Amigos, que lindíssima mensagem recebemos, através da psicografia da Dona Cida Câmara, nesta domingo, 25/3/12, na CASA DO CAMINHO! Vejam que pérola!
"Buongiorno, irmãos!
Que todos estejam
em paz, emanando boas vibrações para nossa terra, para nossa gente boa
que apesar das grandes dificuldades permanecem nos campos plantando e colhendo
o sagrado alimento que será o sustento de tantos viventes.
Na minha última caminhada por este planeta, nos
primórdios do século XX, a escravidão, vergonha da humanidade, tinha chegado ao
fim e as imensas propriedades que estavam nas mãos de poucos senhores,
começaram a ser desmembradas, pois, pouco afeitos às lides do campo e sem a mão-de-obra gratuita dos negros escravos, as terras ficavam abandonadas e começaram
a ser vendidas em pequenas porções às famílias dispostas ao trabalho árduo da
lavoura.
Com a graça de Deus, eu, um imigrante italiano, ao lado de minha esposa
e meus cinco filhos, conseguimos comprar nosso pedaço e com muito esforço
construímos nossa rústica morada, aramos nossa generosa terra, plantamos,
colhemos, ano após ano, construindo um pequeno patrimônio.
Naqueles tempos
difíceis mas muito, muito felizes, o dinheiro era escasso para se pagar
empregados e assim nos juntávamos a outras famílias para, em mutirão, darmos
conta do preparo da terra, do plantio e da colheita. Ao fim da safra todos
tínhamos atingido nosso objetivo dentro do tempo previsto para que nada se
perdesse.
Aí sim, era o tempo de se agradecer ao Pai pelas benesses
que havia nos concedido: saúde, bons vizinhos, amigos que se ajudavam uns aos
outros, colheitas fartas, belos frutos, que com a ajuda de todos, sempre eram
colhidos na hora certa; famílias unidas para comemorar enfim o bom resultado de
seus esforços.
Hoje, quando senti o aroma do bom manjericão*, me lembrei
das massas que as mammas preparavam com tanto amor, regadas com o molho dos
tomates por nós plantados e temperado com muito manjericão, que eram o prato
principal de nossas festas.
Dou graças a Deus por ter vivido nesse tempo, quando a
solidariedade era comum entre todos. Quando o amor ao próximo era praticado
constantemente, sem que nos déssemos conta porque isso fazia parte de nosso dia
a dia. Era uma atitude comum a todos.
Então, caríssimos,
peço a vocês, trabalhadores da última hora, que façam um mutirão de amor para
levar as palavras do Mestre por todos os cantos do Universo, pois já se faz
tarde e a hora da colheita é chegada.
Com a água pura do plano espiritual, ergo um brinde a todos vocês.
Saúde, paz, amor e coragem para seguir em
frente.
Nono
Giacomo"
* também nesse domingo, a Dona Cida gentilmente trouxe um punhado de galhinhos de manjericão fresquinho - muito, muito cheiroso -, e distribuiu aos presentes!
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