segunda-feira, 26 de março de 2012

BUONGIORNO!

Amigos, que lindíssima mensagem recebemos, através da psicografia da Dona Cida Câmara, nesta domingo, 25/3/12, na CASA DO CAMINHO! Vejam que pérola!

"Buongiorno,  irmãos!

Que todos estejam  em paz, emanando boas vibrações para nossa terra, para nossa gente boa que apesar das grandes dificuldades permanecem nos campos plantando e colhendo o sagrado alimento que será o sustento de tantos viventes.

Na minha última caminhada por este planeta, nos primórdios do século XX, a escravidão, vergonha da humanidade, tinha chegado ao fim e as imensas propriedades que estavam nas mãos de poucos senhores, começaram a ser desmembradas, pois, pouco afeitos às lides do campo e sem a mão-de-obra gratuita dos negros escravos, as terras ficavam abandonadas e começaram a ser vendidas em pequenas porções às famílias dispostas ao trabalho árduo da lavoura.
Com a graça de Deus, eu, um imigrante italiano, ao lado de minha esposa e meus cinco filhos, conseguimos comprar nosso pedaço e com muito esforço construímos nossa rústica morada, aramos nossa generosa terra, plantamos, colhemos, ano após ano, construindo um pequeno patrimônio.
Naqueles tempos difíceis mas muito, muito felizes, o dinheiro era escasso para se pagar empregados e assim nos juntávamos a outras famílias para, em mutirão, darmos conta do preparo da terra, do plantio e da colheita. Ao fim da safra todos tínhamos atingido nosso objetivo dentro do tempo previsto para que nada se perdesse.

Aí sim, era o tempo de se agradecer ao Pai pelas benesses que havia nos concedido: saúde, bons vizinhos, amigos que se ajudavam uns aos outros, colheitas fartas, belos frutos, que com a ajuda de todos, sempre eram colhidos na hora certa; famílias unidas para comemorar enfim o bom resultado de seus esforços.

Hoje, quando senti o aroma do bom manjericão*, me lembrei das massas que as mammas preparavam com tanto amor, regadas com o molho dos tomates por nós plantados e temperado com muito manjericão, que eram o prato principal de nossas festas.

Dou graças a Deus por ter vivido nesse tempo, quando a solidariedade era comum entre todos. Quando o amor ao próximo era praticado constantemente, sem que nos déssemos conta porque isso fazia parte de nosso dia a dia. Era uma atitude comum a todos.

Então, caríssimos, peço a vocês, trabalhadores da última hora, que façam um mutirão de amor para levar as palavras do Mestre por todos os cantos do Universo, pois já se faz tarde e a hora da colheita é chegada.

Com a água pura do plano espiritual, ergo um brinde a todos vocês.

Saúde, paz, amor e coragem para seguir em frente.

                                                                                              Nono Giacomo"

* também nesse domingo, a Dona Cida gentilmente trouxe um punhado de galhinhos de manjericão fresquinho - muito, muito cheiroso -, e distribuiu aos presentes!

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