terça-feira, 26 de agosto de 2014

SIM, SIM; NÃO, NÃO

Em nossa cultura há uma certa resistência do uso do negativo uma vez que na maioria das vezes que é utilizado vem acompanhado de uma carga emocional negativa, entretanto, necessariamente assim não precisa ser.
Há que se lembrar que entre nós há o falso conceito que quem é bom nunca diz não (...).

É necessário considerar, entretanto, que aprender a dizer não com equilíbrio e serenidade é um aprendizado nem sempre fácil, pois dizer sim ou não exige análise reflexiva e não pode nascer de um impulso ou estado de ânimo alterado ou preguiçoso. 

Quando estamos alegres tendemos a dizer sim, quando com raiva, a dizer não, e quando não queremos ter trabalho a opção é feita no sentido de resolver depressa.

O nosso Mestre Jesus já nos ensinava
"Mas seja o vosso falar: sim, sim; não, não" (Matheus 5: 37).
Este ensinamento está contido em O Sermão do Monte, que sabemos ser o código de ética do Cristianismo, uma vez que ali estão todas as diretrizes do agir do cristão.

Há os opositores que vêm nesta afirmação uma atitude radical e inflexível, porém o que o Cristo nos dizia era da necessidade de sermos assertivos, conceito hoje claramente apresentado pela psicologia.

Assertivo é o indivíduo que sabe definir claramente o seu papel, que sabe que a passividade o transforma em pessoa manipulável sempre fazendo o que os outros querem, sabe também que a agressividade e a inflexibilidade não permitem um viver em grupo de forma harmônica e agradável.

A pessoa assertiva esta disposta a ouvir o outro e a ponderar a respeito de pontos de vista diferentes do seu, entretanto sempre terá o seu sistema de valores como referência para incorporar idéias e atitudes.
Se espírita, seu referencial de análise será o espiritismo.
Se desta análise surgir um não ele virá sem qualquer traço de agressividade.

Um exemplo disto nos dá André Luiz no caso da alimentação em Nosso Lar quando após trinta anos de argumentação o Governador da colônia deu um basta nos excessos:
"Não houve combate, nem ofensiva na colônia, mas resistência absoluta… A colônia ficou, então, sabendo o que vem a ser a indignação do espírito manso e justo".

Em seu livro Pão Nosso, Emmanuel, nos traz uma belíssima lição Intitulada "O ‘não’ e a luta" da qual faremos algumas citações concluindo nossa matéria:

"O ‘sim’ pode ser agradável em todas as situações, todavia, o ‘não’, em determinados setores da luta humana, é mais construtivo".

"Tanto quanto o ‘sim’ deve ser pronunciado sem incenso bajulatório, o ‘não’ deve ser dito sem aspereza".

"Muita vez, é preciso contrariar para que o auxílio legítimo se não perca; urge reconhecer, porém que a negativa salutar jamais perturba. O que dilacera é o tom contundente no qual é vazada".


(Nilza Teresa Rotter Pelá in Jornal Verdade e Luz)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

A RESILIÊNCIA NA VISÃO ESPÍRITA

A edição 1852 da Revista VEJA , de 5 de maio de 2004, na seção Páginas Amarelas, entrevista a professora Andréa Salgado que (...) teve suas duas pernas decepadas com a colisão de uma lancha com o banana boat em que passeava em uma praia do litoral fluminense.

O acidente por si só uma tragédia, agrava-se pela impunidade [dos responsáveis] (...).

 Acrescente-se a tudo isso a transformação radical a que foi sujeita, aos 33 anos, casada e mãe de 2 filhos de 4 e 7 anos.

Hoje está treinando para andar com as pernas artificiais. Conta ainda a reportagem que seis meses após o acidente, a professora mantém o otimismo.

Perguntada sobre a origem desse ânimo ela confessa não saber que tinha essa força toda. Atribui a Deus e ao apoio da família e que no início foi ela quem deu força para o marido e os filhos. Decidira não viver lamentando o que perdera e sim o que ganhara, ou seja, a vida. Estar viva para ela foi uma vitória, ainda que sem as pernas.

Mas o que esse fato tem a ver com a resiliência do título? A imprensa leiga está timidamente abordando esse tema.

(...) A revista Cláudia (abril 2004) fez uma boa matéria sobre o assunto e o encarte da Folha, Sinapse, de 27 de Abril de 2004, também fez algumas referências, ainda que pequenas.

Tive meu contato com a resiliência ao estudar o estresse docente, para minha dissertação de mestrado, buscando entender por que alguns professores sabiam lidar com as adversidades da profissão enquanto outros sucumbiam diante das mesmas.

Na tentativa de entender essa variação de comportamento, aprendi que existe um fator importante que faz a diferença. Atribuem os estudiosos à personalidade mais resistente ou não ao estresse. Os professores que não se deixavam abater apresentavam certas características que compunham a personalidade resiliente. 

A resiliência é caracterizada por um conjunto de atitudes adotadas pelo ser humano para resistir aos embates da vida.
O termo vem de uma propriedade da Física sobre a capacidade que os corpos têm de voltar à sua forma original, depois de submetidos a um esforço intenso.

Fazer a simples transposição da Física para a Psicologia não é possível porque, aplicado aos seres humanos, o conceito se destaca exatamente pela capacidade do indivíduo dar a volta por cima das situações de risco e voltar TRANSFORMADO, crescendo com a experiência.

A análise dos comportamentos leva à idéia de que todo ser humano traz dentro de si essa capacidade inata. Alguns a estimulam por si mesmos sobrepujando guerras, maus tratos, conflitos diversos.
Outros precisam de ajuda externa, seja de comunidades religiosas ou não, da família ou de terapeutas para ajudá-los a criar os fatores de proteção que suavizam os fatores de risco. Ou seja, são as forças internas e externas que contribuem para minorar esses fatores de risco.
E a essa força chama-se resiliência.

Assim diz-se que um indivíduo é resiliente quando consegue superar (e não necessariamente eliminar) as adversidades, encontrando forças para aprender com elas.
A forma como lidamos com os agentes estressores é que determinaria o grau de resiliência alcançado.
O ser resiliente não foge das opressões e consegue neutralizar seus efeitos sem que necessariamente as mesmas sejam afastadas ou diminuídas.
Como exemplo, citamos os sobreviventes dos campos de concentração que, apesar de todas as adversidades, ainda encontraram dentro de si mesmos força para resistir, sem que tenha havido redução da exposição ao risco. 

Voltando ao comportamento da jovem e bonita professora percebemos sua atitude resiliente quando demonstra uma força, uma coragem que, como dissemos, existe latente no ser humano e que emerge diante das situações difíceis. Ora cria seus próprios fatores de proteção, ora utiliza os externos (Deus e a família).
Destaque-se aqui o elo com a religião não para servir de fuga psicológica mas para ajudar no enfrentamento dos conflitos.

Na visão espírita, o conceito de resiliência se alarga porque ao depararmos com as diferenças de personalidade para justificar a maneira mais fácil ou difícil, de lidar com as adversidades, vamos ao encontro do conceito do espírito eterno, milenar, que atravessa as eras em aprendizado contínuo.

Conhecedores de que nosso planeta abriga seres em diversas escalas de evolução e que os mais adiantados servem-nos de exemplo para nosso próprio crescimento, fica mais fácil entender porque alguns são mais fortes e descobrem em si mesmos a força para lutar.
Jesus já não dizia que só teríamos o fardo que agüentamos suportar?
Por isso, a professora, apesar de toda luta, serve de exemplo para tantos outros:
“Muita gente me procura para dizer que recuperou a vontade de viver depois de conhecer minha história. Isso me deixa contente e me dá mais força ainda para prosseguir.”

Joanna de Ângelis, no profundo livro O Despertar do Espírito (...) nos esclarece que “essa força para o crescimento, haure-a ele (o espírito) na realidade de si mesmo, ínsita nos painéis profundos da sua essencialidade”. 

Andréa Salgado, a professora, revela como encontra forças (...):
“Como não posso voltar atrás, tenho de dar a volta por cima. Quando vejo que estou ficando triste, digo a mim mesma: levanta essa cabeça!” 

Esse comportamento exemplifica como o sofrimento pode ser modificado “mediante a coragem de os defrontar e trabalhá-los corajosamente com os instrumentos da realidade”.

A teoria da resiliência defende a capacidade individual do ser humano de aprender a trabalhar comportamentos que reduzam a ação dos agentes estressores, admitindo que a personalidade pode mudar sua maneira de ser, se a ela forem dadas as ferramentas adequadas para a construção do novo indivíduo. 

Ao entender que o ser humano pode ser modificado para melhor, a teoria da resiliência se aproxima do conceito espírita de evolução espiritual. 

Ser resiliente também implica em aceitar as coisas como são, se não puderem ser modificadas. A angústia leva algumas pessoas ao desespero enquanto outras procuram consolo e resposta para os acontecimentos. 

Andréa, apesar de católica, depois do acidente encontrou muitas respostas no Espiritismo, tendo aprendido que nada acontece por acaso. Comenta também que tem lido muitos livros kardecistas, livros com mensagens de otimismo.

 Certamente esse contato com uma nova realidade é que tem suprido sua necessidade de conforto espiritual, fazendo nascer a vontade de lutar e a esperança por dias melhores, observado quando assim se expressa:
“Como é certo que não terei minhas pernas de volta, não adianta ficar na cama chorando. Tenho de ficar boa para cuidar da minha família. Tento usar minha energia para mudar o enredo dessa história.” 

São comportamentos como o de Andréa que nos levam a analisar as diversas reações dos indivíduos.
 Ao se fazer um exame do sofrimento, observamos que, conforme esclarece o Espiritismo, cada um passa pelas experiências que necessita para evoluir.
E que essas experiências podem vir carregadas de um sofrimento intenso.
Já a forma de lidar com a dor vai variar de indivíduo para indivíduo.

Joanna de Ângelis complementa dizendo que “a sensibilidade à dor depende do grau de evolução do ser, do seu nível de consciência”.
Diz ainda, a nobre mentora que
“à medida que progride, que sai do mecanismo dos fenômenos e adquire responsabilidade como decorrência da conscientização da sua realidade, ele se torna mais perceptivo ao sofrimento, embora, simultaneamente, mais resistente.”

É a lucidez da consciência que equipa o indivíduo na superação da amargura, do desespero, da infelicidade, esclarece Joanna.

Segundo a sábia mensageira de Cristo, em virtude da compreensão que o ser demonstra em torno dos objetivos espirituais de sua existência, fica mais fácil entender e aceitar o sofrimento e a necessidade de ainda se encontrar nas faixas mais ásperas do mecanismo evolutivo.
Essa aceitação e superação dos desafios que a vida terrena nos oferece é que demonstram atitudes resilientes.


(Fátima Araújo de Carvalho)

Ah, e se você quiser reler a palestra que o Daniel Leite fez sobre o tema, publicada em 6/7/2012, vai reforçar o aprendizado...
Confira: http://centroespiritacasadocaminhobp.blogspot.com.br/2012/07/resiliencia.html




quarta-feira, 20 de agosto de 2014

ARRISQUE-SE E SEJA FELIZ!

“Arrisque-se! Toda vida é um risco.
O homem que vai mais longe é geralmente aquele que está disposto a fazer e a ousar.
O barco da segurança nunca vai muito além da margem.”
(Dale Carnegie)

“Há momentos na vida da gente em que as coisas parecem estar num emaranhado sem fim de situações para serem resolvidas, assim como há pessoas que fazem desse emaranhado sua própria vida.
Essas pessoas quando percebem que estão frente a frente com uma oportunidade de se centrar e de buscar o equilíbrio, arranjam novos problemas, procuram oportunidades para exercitar mais e mais o mental, a essa altura, já super bem condicionado… líder de suas ações.
Às vezes, (...) fugimos do nosso centro pra evitar o encontro com a nossa perfeição, já que dessa maneira teríamos que assumir o nosso poder e nos tornarmos totalmente responsáveis pelas nossas escolhas. 
Quando nos fechamos nos nossos problemas, deixamos de ampliar a nossa visão… paramos de nos perceber como parte de um Todo e, nos consideramos únicos, isolados…seres humanos vivendo a filosofia individualista. Que bobagem…
Nós somos UM com o Universo, logo, a perfeição de tudo o quanto é mais belo, também existe dentro de nós. Todas as áreas da nossa vida podem se desenrolar de maneira harmônica e amorosa se, assim formos conosco mesmos.
Hoje, gostaria de propôr uma reflexão: imaginem quantas situações belíssimas e positivas já deixamos de viver porque estávamos mergulhados em nossos problemas? Quantos atalhos para a felicidade a vida já nos mostrou e nós não vimos por estarmos ocupados com nossos medos e crenças?
As respostas dessas questões exigem da sua imaginação, da sua capacidade criativa de visualizar outros caminhos… Claro que nunca saberemos o que teria acontecido se, por exemplo, tivéssemos dito sim (o que o nosso coração pedia) quando, na verdade, dissemos não (e isso, para tudo na vida: para um emprego, um convite, um amor, uma carona…).
Soterrados em situações que nossa essência considera ‘insignificante’, porém nós, enquanto seres que alimentamos nosso ego e os nossos hologramas de pessoas encarnadas julgamos árduas e desgastantes, deixamos, literalmente, uma boa parte do ‘melhor da vida’ passar.
Por que temos que fazer o caminho mais longo para nos sentirmos realizados se, quando deixamos de carregar algumas malas, com bagagens que de nada nos são úteis, nossa visão amplia…o horizonte clareia… e, então, somos capazes de optar pela estrada mais curta e mais suave? Vocês compreendem?
É como se tivéssemos alguns brinquedos na mão: o bonequinho do medo, o Lego da insegurança, os bichinhos do receio, os dadinhos do comodismo, o video game de última geração dos hologramas…
Até que, algo (ou alguém) da mais perfeita luz e compreensão te propõe o acordo de trocar os seus brinquedos pelos dele: o bonequinho da harmonia, o ursinho da serenidade, os dadinhos da compreensão e da prosperidade, a cabaninha de amor e o super video game de última geração de paz de espírito… E adivinha? Você nega! Ou melhor… você nem escuta.
Você já está (por escolha) dependente desses brinquedos antigos e, administrá-los requer muito do seu tempo e atenção. Que pena!
Às vezes, você até pensa em aceitar esse acordo, mas de tanto pensar, o tempo passa e junto com ele, mais uma oportunidade… Lá se foi mais uma chance de ser feliz.
Deixe todas as suas neuras pra trás. 
Elas pesam…te atrasam… te ‘emburrecem’ – se é que assim me permitem dizer. Você é perfeito, sua alma é perfeita… você é inteligente e, eu sei que, como qualquer outro ser humano, deseja ser feliz e se sentir realizado. Pois então que assim seja… sentir felicidade é questão de escolha. Meu conselho? ARRISQUE-SE! Para os mais jovens? SE JOGA!  
O Universo é sábio e, muito, mas muito generoso. Ele nos enxerga como Filhos da Perfeição, reconhece-nos pela nossa essência e por tudo aquilo que alimentamos.
Todos os dias, se tivermos com os olhos da alma dispostos a enxergar e, os ouvidos do coração à postos, reconheceremos dezenas de presentes e oportunidades que o Universo nos traz para sermos pessoas melhores, mais harmônicas e serenas…os nossos desejos vão se tornando reais, um a um.Aqui. Hoje e agora.
Que quando isso acontecer, que saibamos aproveitar essas oportunidades e, que tenhamos sabedoria para não deixá-las passar.
A felicidade está dentro de você…a realização daquele sonho que você tanta alimenta pode estar ao alcance das suas mãos… a pessoa que você procura tem grande possibilidade de estar bem do seu lado… o emprego que você visualiza pode estar a um passo de se concretizar…
É só você olhar à sua volta e permitir que o Universo te presenteie com novos e melhores brinquedos pra você carregar. Uma situação pode ter a função de torná-lo capaz de se afirmar como dono e responsável por sua luz e tranquilidade e de encarar tudo na vida como um aprendizado que te prepara para o melhor.
Que fique claro que as coisas não vão se harmonizar do dia pra noite como num conto de fadas. É necessário que o primeiro passo seja dado, que você se abra para o melhor.
Confie e entregue!
Quem sabe esse passo não é o primeiro de uma nova estrada…bem mais harmônica, suave e muito mais colorida?
Arrisque-se!!!
Quem sabe numa dessas você não se perceba VERDADEIRAMENTE feliz!?
Amor, luz e consciência.
Sempre.”
(Cíntia Michepud)


“Viva hoje! Arrisque hoje! Faça hoje! Não se deixe morrer lentamente!

Não se esqueça de ser feliz... Feliz... Arriscar à Fazer, para Viver Feliz!” 
(Pablo Neruda)


segunda-feira, 18 de agosto de 2014

ALEGRIA E POSITIVIDADE

"O homem que executa com prazer os seus deveres e sabe transformar as situações difíceis, dando- lhes cor e beleza, supera os impedimentos e facilita a realização de qualquer empresa.

A alegria, desse modo, resulta de uma visão positiva da vida, que se enriquece de inestimáveis tesouros de paz interior.

Viver deve ser um hino de júbilo para todos quantos se movimentam na Terra.

Quanto faças, realiza- o com alegria.

Põe estrelas de esperança no teu céu de provações e rejubila-te pelo ensejo evolutivo.

Qualquer ação inspirada pela alegria, torna-se mais fácil de ser executada e aureola- se da mirífica luz do bem.

Coloca o toque da alegria nas tuas realizações, e elas brilharão, atraindo outras pessoas que se sentirão comprazidas em poder ajudar-te, estar contigo, participar das tuas tarefas.

O Evangelho é uma Boa-Nova de alegria, vez que ensina a superar a dor, a sombra da saudade e aclara o enigma da morte.

Neste como em todos os
teus dias, sê alegre, demonstrando gratidão a Deus por estares vivendo."

(Joanna de Angelis, pelo médium Divaldo Franco, no livro "Episódios Diários")

***

“Não estrague o seu dia.

A sua irritação não solucionará problema algum...

As suas contrariedades não alteram a natureza das coisas...

Os seus desapontamentos não fazem o trabalho que só o tempo conseguirá realizar...

O seu mau humor não modifica a vida...
A sua dor não impedirá que o sol brilhe amanhã sobre os bons e os maus...

A sua tristeza não iluminará os caminhos...

O seu desânimo não edificará a ninguém...

As suas lágrimas não substituem o suor que você deve verter em benefício da sua própria felicidade...

As suas reclamações, ainda mesmo afetivas, jamais acrescentarão nos outros um só grama de simpatia por você...

Não estrague o seu dia...

Aprenda, com a Sabedoria Divina, a desculpar infinitamente, construindo e reconstruindo sempre para o Infinito Bem.

Muita energia positiva para você.”



(Francisco Cândido Xavier)

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

NAVEGAR É PRECISO

É com imensa satisfação que informamos o retorno à normalidade das atividades deste Blog.

***

Aproveitamos a oportunidade para fazermos a todos o convite para o nosso 
Jantar & Show Beneficentes.
Será dia 06/09/2014, às 20h00.
Adquira já seu convite e venha desfrutar de uma festiva noite conosco!

***

Navegadores antigos tinham uma frase gloriosa:
"Navegar é preciso; viver não é preciso".
Quero para mim o espírito [d]esta frase,
transformada a forma para a casar como eu sou:
Viver não é necessário; o que é necessário é criar.
Não conto gozar a minha vida; nem em gozá-la penso.
Só quero torná-la grande,
ainda que para isso tenha de ser o meu corpo
e a (minha alma) a lenha desse fogo.
Só quero torná-la de toda a humanidade;
ainda que para isso tenha de a perder como minha.
Cada vez mais assim penso.
Cada vez mais ponho da essência anímica do meu sangue
o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir
para a evolução da humanidade.
É a forma que em mim tomou o misticismo da nossa Raça.

(Fernando Pessoa)


segunda-feira, 4 de agosto de 2014

O TEMPO


Uma linda e proveitosa mensagem. 
Diz sobre o tempo. 
E, como cada coisa tem seu tempo, também esse blog terá o de sua manutenção. 
Voltaremos em breve, como outras tantas mensagens edificantes. 
Atentem a figura, que mostra que o nosso tempo está em nossas mãos...
Até breve! 


"Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz."
Paulo (ROMANOS, capítulo 14, versículo 6.)

A maioria dos homens não percebe ainda os valores infinitos do tempo.

Existem efetivamente os que abusam dessa concessão divina. Julgam que a riqueza dos benefícios lhes é devida por Deus.
Seria justo, entretanto, interrogá-los quanto ao motivo de semelhante presunção.

Constituindo a Criação Universal patrimônio comum, é razoável que todos gozem as possibilidades da vida; contudo, de modo geral, a criatura não medita na harmonia das circunstâncias que se ajustam na Terra, em favor de seu aperfeiçoamento espiritual.
É lógico que todo homem conte com o tempo, mas, se esse tempo estiver sem luz, sem equilíbrio, sem saúde, sem trabalho?

Não obstante a oportunidade da indagação, importa considerar que muito raros são aqueles que valorizam o dia, multiplicando-se em toda parte as fileiras dos que procuram aniquilá-lo de qualquer forma.

A velha expressão popular "matar o tempo" reflete a inconsciência vulgar, nesse sentido.
Nos mais obscuros recantos da Terra, há criaturas exterminando possibilidades sagradas.
No entanto, um dia de paz, harmonia e iluminação, é muito importante para o concurso humano, na execução das leis divinas.

Os interesses imediatistas do mundo clamam que o "tempo é dinheiro", para, em seguida, recomeçarem todas as obras incompletas na esteira das reencarnações...

Os homens, por isso mesmo, fazem e desfazem, constroem e destroem, aprendem levianamente e recapitulam com dificuldade, na conquista da experiência.

Em quase todos os setores de evolução terrestre, vemos o abuso da oportunidade complicando os caminhos da vida; entretanto, desde muitos séculos, o apóstolo nos afirma que o tempo deve ser do Senhor.

(Francisco Cândido Xavier, no livro Caminho, Verdade e Vida, pelo Espírito Emmanuel)


Foto: Mar da Galileia (*Pixabay) Irmãos, que alegria estarmos todos aqui neste ambiente de paz, amor, fraternidade e luz, muita...