sexta-feira, 29 de junho de 2012

VANTAGENS DO PERDÃO

Perdoar não é fácil, mas é o caminho mais eficaz para a convivência humana saudável e feliz.

Nosso viver e conviver sobrevivem graças ao perdão que é uma atitude de amor incondicional, de compreensão, de misericórdia e de alta sabedoria.

Quem não perdoa é um perdedor.

Perde de dois a zero porque frustra o relacionamento humano e carrega dentro de si o lixo da mágoa e amargura.

Quem perdoa, alcança o zero a zero, ou seja, restabelece a comunhão e expulsa o veneno do ressentimento.

Terá saúde física, psicológica, social e espiritual.

O perdão é remédio, cura, excelente terapia.

Quem não perdoa, não esquece o mal e sofre a doença da “compulsão de repetição”; vive sempre lembrando, repetindo, desabafando a dor interna.

Por não perdoar, irá sempre culpar alguém e vingar-se.

Isso tudo aumenta o sofrimento e o desgaste físico.

Perdoar é tirar a raiz da amargura.

Perdoar é compreender, desistir de julgar e de culpar os outros.

Isso é possível quando reconhecemos que somos barro.

Ninguém é infalível.

Quando aceitamos o nosso barro e os dos outros, conseguimos dar um novo significado ao fato que nos magoou, temos nova compreensão, novo olhar, novo sentimento sobre fatos e pessoas.

O perdão muda a realidade porque é encontro com a verdade. 

Perdoar é reatar o relacionamento rompido, é colocar-se nas mãos do outro, abdicar do julgamento pessoal.

É um gesto de gratuidade no qual fazemos o dom de nós mesmos.

Sem o perdão somos pesados, doentes, depressivos, agressivos, desumanos.

Perdoar é reumanizar-se.

A falta de perdão torna falsa e estéril a oração.

O rancor, a mágoa, o ressentimento impedem a ação da graça.

O sentimento negativo é uma energia venenosa que se transforma em doença, insônia, agressividade, imoralidade,alcoolismo, barulho, farra, etc.

Muitos problemas da vida têm sua raiz na falta de perdão.

A mágoa, o ressentimento, a amargura são energias e sentimentos destrutivos.

Assim, quem não perdoa odeia a caridade e vive no azedume e crítica, fere o coração, morre aos poucos, sente-se perdido.

 Só resta o vazio, a solidão e a algazarra para abafar a mal-estar interior.

As conseqüências negativas da falta de perdão são tão perigosas e destruidoras que a Bíblia aconselha a perdoar antes do pôr-do-sol.

Não ir dormir com raiva: “Não se ponha o Sol sobre vossa ira” (Ef .4,26)

Igualmente Jesus manda a perdoar setenta vezes sete, isto é, sempre, imediatamente e de todo o coração.

O perdão é tão benéfico que deve ser dado incondicionalmente, totalmente, incansavelmente.

Na oração do Pai-nosso, o perdão está ao lado do pão nosso de cada dia.

O perdão também é pão da vida, porque é o amor sem medida, amor de mãe, amor misericordioso.

É o perdão que possibilita a fraternidade e a boa qualidade do relacionamento humano.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

PRECE À LUZ DIVINA

Oh, Luz! Oh, Divina Luz!

Iluminai o caminho dos servidores do Senhor; que possam eles serem para seus irmãos, o anjo consolador a orientá-los; possa cada seareiro trazer em suas mãos a lâmpada acesa do conhecimento da palavra do Senhor e, em conseqüência, a libertação dos grilhões da ignorância da vida espiritual; possa a esperança ir gotejando em seus corações desesperançados.

Oh, Luz! Oh, Divina Luz!

Espargi os vossos raios benfazejos a toda humanidade incrédula e materialista, descerrando as trevas; atuai nos olhos cegos dos teimosos, nos ouvidos surdos dos renitentes, no sentir frio dos egoístas; iluminai a mente fechada ao entendimento e abri o coração fechado ao sentimento fraterno.

Oh, Luz! Oh, Divina Luz!

Envolvei os bons para que prossigam no bem e os maus para que venham a conhecer o bem.

Obrigado por esta luz, Divina Luz, que está caminhando em direção a mim, pois que ouviste a minha prece.

Graças eu dou ao Senhor, usina da Divina Luz, geradora da paz interior que vislumbro, mediante a vontade de ser melhor do que sou.

Curvo-me diante desta Luz, Divina Luz, em agradecimento sincero e imorredouro.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

TODAS AS ROSAS TÊM SEU PRÓPRIO PERFUME

Bom dia.
 É muito bom estar hoje aqui com vocês e também é um desafio.
Sim, porque a vida espiritual também é cheia de desafios.

O meu, particularmente, foi, aqui do plano espiritual, ter a exata noção dos equívocos da minha encarnação.
Devo ser justo e dizer que os meus irmãos de orientação aguardaram o meu restabelecimento para isso, mas, ainda assim, foi muito difícil.
Foi tormentoso ao meu espírito ver os caminhos tortuosos pelos quais enveredei quando encarnado.

Prometi que, ao trazer essa comunicação, não entraria em detalhes, para não perturbar de forma alguma vocês que aqui  estão em busca de amor e paz.
Entretanto, devo dizer que, quando encarnado, costumava achar que o que estava fazendo de errado era justificado pelo erro alheio.
Assim, quando um raio de luz de esclarecimento chegava até mim por algum ente querido, sempre respondia que ‘todo mundo faz isso’, ou, então, ‘todo mundo é imperfeito’.

Todos sim, são imperfeitos, mas isso não era razão para eu praticar maus atos também.
O erro alheio não poderia ter justificado os meus, mas isso aconteceu por toda a minha encarnação.
Deixei que as imperfeições do mundo ditasse o meu comportamento e hoje, me entristeço pelas oportunidades perdidas.
Não me revolto, mas lamento ter perdido tempo.

Hoje, rogo ao Divino que reconheça meus esforços diários e me permita consertar meus erros, que feriram a mim e àqueles que me queriam bem.
Depois, desse verdadeiro desabafo, consigo dizer belas palavras que fiquei pensando: Ame, amem e amem sempre, sem deixar que os espinhos das outras rosas firam suas pétalas.
Afinal, todos, sem exceção, têm seu próprio perfume.

Obrigada pela enorme oportunidade.
Graças a Deus temos manifestações diárias da bondade Dele para conosco.
Estar aqui, hoje, é uma delas.
Fiquem em paz!

Psicografia mediúnica


terça-feira, 26 de junho de 2012

SOMOS FEITOS DA MESMA MATÉRIA DOS SONHOS

Somos as únicas criaturas na face da terra capazes de mudar nossa biologia pelo que pensamos e sentimos!

Nossas células estão constantemente bisbilhotando nossos pensamentos e sendo modificados por eles.

Um surto de depressão pode arrasar seu sistema imunológico; apaixonar-se, ao contrário, pode fortificá-lo tremendamente.

A alegria e a realização nos mantém saudáveis  e prolongam a vida.

A recordação de uma situação estressante, que não passa de um fio de pensamento, libera o mesmo fluxo de hormônios destrutivos que o estresse.

Suas células estão constantemente processando as experiências e metabolizando-as de acordo com seus pontos de vista pessoais.

Não se pode simplesmente captar dados brutos e carimbá-los com um julgamento.

Você se transforma na interpretação quando a internaliza.

 Quem está deprimido por causa da perda de um emprego projeta tristeza por toda parte no corpo – a produção de neurotransmissores por parte do cérebro reduz-se, o nível de hormônios baixa, o ciclo de sono é interrompido, os receptores neuropeptiídicos na superfície externa das células da pele tornam-se distorcidos, as plaquetas sanguíneas ficam mais viscosas e mais propensas a formar grumos e até suas lágrimas contêm traços químicos diferentes das lágrimas de alegria.

Todo este perfil bioquímico será drasticamente alterado quando a pessoa encontra uma nova posição.

Isto reforça a grande necessidade de usar nossa consciência para criar os corpos que realmente desejamos.

A ansiedade por causa de um exame acaba passando, assim como a depressão por causa de um emprego perdido.

O processo de envelhecimento, contudo, tem que ser combatido a cada dia.

Shakespeare não estava sendo metafórico quando Próspero disse:
 “Nós somos feitos da mesma matéria dos sonhos”.

Você quer saber como esta seu corpo hoje?

Lembre-se do que pensou ontem.

 Quer saber como estará seu corpo amanhã?

Olhe seus pensamentos hoje!

segunda-feira, 25 de junho de 2012

OITO VERSOS QUE TRANSFORMAM A MENTE


Certa vez, um monge tibetano que dominava inúmeros ensinamentos de diversas escolas, se deparou com uma tira de papel contendo um trecho de duas linhas e se maravilhou:

Ofereça o ganho e a vitória aos outros.
Tome a perda e a derrota para si mesmo.

Então, procurou até encontrar um mestre nessas instruções. Ao questioná-lo sobre a natureza daquelas linhas, teve a resposta:

- Goste ou não desse ensinamento, você só pode dispensá-lo se não quiser alcançar a paz.

Faz parte da essência dos
“Oito Versos que Transformam a Mente”:

1. Com a determinação de alcançar o bem supremo em benefício de todos os seres, que são mais preciosos do que uma jóia mágica que realiza desejos, vou aprender a prezá-los e estimá-los no mais alto grau.

2. Sempre que estiver na companhia de outras pessoas, vou aprender a pensar em minha pessoa como a mais insignificante dentre elas, e, com todo respeito, considerá-las supremas, do fundo do meu coração.

3. Em todos os meus atos, vou aprender a examinar a minha mente e, sempre que surgir uma emoção negativa, pondo em risco a mim mesmo e aos outros, vou, com firmeza, enfrentá-la e evitá-la.

4. Vou prezar os seres que têm natureza perversa e aqueles sobre os quais pesam fortes negatividades e sofrimentos,
como se eu tivesse encontrado um tesouro precioso, muito difícil de achar.

5. Quando os outros, por inveja, maltratarem a minha pessoa ou a insultarem e caluniarem, vou aprender a aceitar a derrota e a eles oferecer a vitória.

6. Quando alguém a quem ajudei com grande esperança magoar ou ferir a minha pessoa, mesmo sem motivo,
vou aprender a ver essa outra pessoa como um excelente guia espiritual.

7. Em suma, vou aprender a oferecer a todos, sem exceção,
toda a ajuda e felicidade, por meios diretos e indiretos,
e a tomar sobre mim, em sigilo, todos meus males e sofrimentos.

8. Vou aprender a manter estas práticas isentas das máculas das oito preocupações mundanas, e, ao compreender todos os fenômenos como ilusórios, serei libertado da escravidão do apego.

As oito preocupações mundanas são:
1. Desejar elogios
2. Rejeitar críticas
3. Desejar o prazer
4. Rejeitar a dor
5. Desejar o ganho
6. Rejeitar a perda
7. Desejar a fama
8. Rejeitar ser ignorado

Esse texto foi ensinado por Dalai Lama no Brasil, em abril de 2006, no templo Zu Lai, em Cotia-SP.


sexta-feira, 22 de junho de 2012

EDUCAÇÃO NO LAR

“Vós fazeis o que também vistes junto de vosso pai.”
Jesus. (João, 8:38)

Preconiza-se na atualidade do mundo uma educação pela liberdade plena dos instintos do homem, olvidando-se, pouca a pouco, os antigos ensinamentos quanto a formação do caráter no lar; a coletividade, porém, cedo ou tarde, será compelida a reajustar seus propósitos.

Os pais humanos têm de ser os primeiros mentores da criatura.

De sua missão amorosa, decorre a organização do ambiente justo.

Meios corrompidos significam maus pais entre os que, a peso de longos sacrifícios, conseguem manter, na invigilância coletiva, a segurança possível contra a desordem ameaçadora.

 A tarefa doméstica nunca será uma válvula para gozos improdutivos, porque constitui trabalho e cooperação com Deus.

O homem ou a mulher que desejam ao mesmo tempo ser pais e gozadores da vida terrestre, estão cegos e terminarão seus loucos esforços, espiritualmente falando, na vala comum da inutilidade.

Debalde se improvisarão sociólogos para substituir a educação no lar por sucedâneos abstrusos que envenenam a alma.

Só um espírito que haja compreendido a paternidade de Deus, acima de tudo, consegue escapar à lei pela qual os filhos sempre imitarão os pais, ainda quando estes sejam perversos.

Ouçamos a palavra do Cristo e, se tendes filhos na Terra, guardai a declaração do Mestre, com advertência.

Espírito : Emmanuel.
Psicografia : Francisco Cândido Xavier
Livro : Caminho, Verdade e Vida - Cap. 12

quinta-feira, 21 de junho de 2012

LESÕES AFETIVAS

Várias são as lesões que atingem o ser humano durante sua jornada terrena. Algumas leves, de fácil cicatrização, outras mais profundas e duradouras.
Dentre elas vamos encontrar as que são responsáveis por desatinos de variada ordem, que são as lesões afetivas.
Fruto do desrespeito que temos uns pelos outros, as lesões afetivas têm ocasionado homicídios, suicídios, abortos, injúrias que dilapidam ou arrasam a existência das vítimas, feridas no afeto que lhes alimentava as forças.

Quantas lágrimas de aflição, quantos crimes são cometidos na sombra, em nome dessas lesões provocadas nas profundezas da alma!

Esquecendo-nos de que cada criatura leva em sua intimidade caracteres próprios, não conseguimos medir suas resistências, nem suas reações diante de uma promessa não cumprida.

Usando a desculpa do amor livre e do sexo liberado, não temos atentado para as conseqüências amargas que resultam da nossa falta de respeito ao próximo.

Na ânsia de satisfazer os desejos carnais, não hesitamos em nos envolver levianamente com pessoas que sentem, tanto quanto nós mesmos, carências de afeto e sede de compreensão e carinho.

Quantas crianças nascem, fruto desses envolvimentos irresponsáveis, e amargam o abandono e a solidão como filhos rejeitados por um ou outro dos pais, ou pelos dois.

 Quantos levam no coraçãozinho a tristeza de não poder pronunciar a doce palavra pai, porque aquele que o gerou não honrou o compromisso, deixando à companheira toda a responsabilidade pela condução da criança.

Quantos homens e mulheres que empenharam sua fidelidade, nos votos feitos por ocasião do matrimônio, e que levianamente os rompem, envolvendo-se com outras pessoas, espalhando lesões afetivas inconseqüentes.

Certamente muitos desses delitos não são catalogados pelas leis humanas, mas não passam desapercebidos nas leis de Deus, que exigem dos responsáveis a devida reparação, no momento oportuno.

É importante que reflitamos acerca desse assunto que nos diz respeito.

É imprescindível que respeitemos os sentimentos alheios tanto quanto desejamos ter os nossos sentimentos respeitados.

Se não quisermos ou não pudermos manter um romance de carinho a dois, não o iniciemos.

Lembremos que acima das leis humanas, existem as leis divinas, das quais não poderemos fugir, como seres imortais que somos.

Se as infringirmos, teremos que efetuar a devida reparação mais cedo ou mais tarde.

Se hoje a carência afetiva nos dilacera a alma, pode ser que estejamos reparando delitos cometidos  anteriormente.

É possível que Deus permita que soframos a falta do afeto que não soubemos valorizar outrora.

Livro: momentos de ouro, cap. Lesões Afetivas

quarta-feira, 20 de junho de 2012

ORAÇÃO NO TEMPLO ESPÍRITA

Senhor Jesus, vimos de longe para agradecer-Te a bondade.

 Viajantes do tempo, procedemos de Tebas, da Babilônia, de Heliópolis, de Atenas, de Esparta, de Roma...

Tantas vezes respiramos na grandeza terrestre!

 Petrificados na ilusão, povoamos palácios de orgulho, castelos de soberba, casas solarengas da vaidade e dominamos cruelmente os fracos, desconhecendo a bênção do amor...

Reunidos aqui, hoje, em nosso pouso de fraternidade e oração, rogamos-Te força para converter a existência em colaboração contigo!

Nós que temos guerreado e ferido a outrem, imploramos-Te, agora, recursos para guerrear as nossas fraquezas e ferir, de rijo, nossas antigas viciações, a fim de que nos transformemos, afinal, em teus servos...

Ajuda-nos a regenerar o coração pela Tua Doutrina de Luz, para que estejamos conscientes de nosso mandato.

Para isso, porém, Senhor, faze-nos pequeninos, simples e humildes...

Oleiro Divino, toma em tuas mãos o barro de nossas possibilidades singelas e plasma a nossa individualidade nova, ao calor de Tua inspiração, para que; como a fonte, possamos estender sem alarde os dons de Tua misericórdia, na gleba de ação em que nos convidas a servir.

Sem Tuas mãos, estaremos relegados às nossas próprias deficiências; sem Teu amor peregrinaremos, abandonados à miséria de nós mesmos...

Mestre, cujos ouvidos vigilantes escutam no grande silêncio e cujo coração pulsa, invariável, em todas as necessidades e esperanças, dores e alegrias da Terra, nós Te agradecemos pelo muito que nos tens dado e, ainda uma vez, suplicamos-Te acréscimo de força para que não estejamos distraídos...

 Senhor, cumpra-se em nós a Tua vontade e que a nossa vida seja, enfim colocada a Teu serviço, agora e sempre...

(EMMANUEL - Psicografia do médium f. C. Xavier)

terça-feira, 19 de junho de 2012

TRILHA DE DESCOBERTAS

Bom dia, espíritos amigos que hoje estão na matéria.

Desejo que todos possam realizar os planos que fizeram para suas encarnações, a fim de chegar ao Plano de Luz com a consciência de missão cumprida.

Alguns perguntarão: como saber o que tracei para mim nesta vivência? Como saber o que devo fazer?

Eu respondo que há duas atitudes que podem auxiliar nessa trilha de descobertas.

A primeira é olhar para si, analisar as provações que lhe são impostas, analisar o que a vida tem lhe exigido e observar o comportamento que se tem diante das provas.

A segunda é seguir os preceitos de amor do Cristo, cuidando para conseguir praticar o máximo de suas leis de bondade, caridade, solidariedade, compaixão e retidão.

Mesmo sem conhecer os planos de vocês para essa reencarnação e mesmo sem deter ainda os conhecimentos sobre os meus próprios planos pretéritos, aprendi que, seguindo essas duas vertentes e instruindo-me, terei condições de receber as verdades sobre o que fiz sem me abater e sem perder equilíbrio que tenho construído a duras penas.

Espero que vocês também estejam cientes do valor do aprendizado e que perseverem nas boas obras.

Muito obrigado pela chance de lhes falar.
Fiquem todos na graça da Santíssima Mãe do Cristo Consolador.

Bom dia!

Mensagem psicografada.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

PRESENÇA DE LUZ

Se puseres amor no tempo que Deus te reserva, nunca te sentirás sob o domínio do tédio ou do desânimo porque
as tuas horas se converterão em prazer de servir.

Se colocares amor nas afeições que o Senhor te permite cultivar, nunca sofrerás ingratidão ou desengano porque transformarás o próprio espírito em vaso de abnegação
e de entendimento, colhendo de ti mesmo a felicidade
de fazer a felicidade dos entes queridos.

Se cultivares amor na execução do dever que a Divina Providência te atribui, nunca experimentarás cansaço
ou desalento porque o trabalho se te fará fonte de alegria
na alegria de ser útil.

Se aplicares amor nos recursos verbais que a sabedoria eterna te confere, nunca te complicarás em manifestações infelizes porque a tua palavra se transubstanciará em clarão e benção, naquilo em que te expresses.

Se espalhares amor num lugar em que as leis da vida
te situam, nunca te observarás na condição de vítima
do desequilíbrio porque a tua influência se tornará serenidade e esperança, garantindo a harmonia e a tranqüilidade onde estejas.

Ah! Se conservares o amor no coração, obra divina do universo, nunca te perderás na sombra, porque terás convertido a própria alma em presença de luz.

Ouça essa mensagem na voz de Paulo Goulart: http://youtu.be/TrqvvV-9zU0

sexta-feira, 15 de junho de 2012

CONSOLAR COM TERNURA

Boas vindas, irmãos. Boas vindas ao mundo de consolação e conforto.

Que doutrina maravilhosa esta que nos une esta abençoada Casa de Oração.

Que bonito ver as palavras de amor do Cristo tão acessíveis a todos.

Certamente, os que ouvem essas lições já são abençoados.

Muitos não sabem sequer a que recorrer quando errantes ou abatidos pelas provações.

Levem, então, meus irmãos abençoados, o aprendizado ao coração daqueles que cruzem o caminho de vocês, a espera de um afago espiritual.

É um ato de amor e com amor deve ser praticado.

É preciso tratar com temperaça e ternura, sob pena de aumentar-se o tormento daquele que tanto precisa de uma palavra de esperança e fé.

Compartilhar o pouco que sabemos é um ato de caridade e aquele que aproveitar essa oportunidade para tratar o semelhante com a humanidade do Cristo será recompensado pelos Céus.

E a recompensa é das melhores: consiste em colher os frutos espirituais do bem que fazemos.

Amigos, irmãos de fé, vamos agir na palavra do Cristo.

Não sejamos condenados pela omissão de levar uma consolação para quem busca o lenitivo, talvez, na singeleza de um sorriso afável.

Brindemos a oportunidade de uma encarnação de trabalho no Cristo.

Fiquem todos com o meu forte abraço!


Mensagem Mediúnica




quinta-feira, 14 de junho de 2012

ACEITAÇÃO DAS PROVAS

Bom dia, irmãozinhos queridos!

É com muita felicidade em meu coração que compareço aqui nesta manhã de sol e vejo que a luz não brilha só pelos raios que vêm do Astro Rei, mas, também, brilha nos corações esperançosos que aqui estão.

Continuemos confiando nos desígnios do Pai e certos de que ele nos garantirá sempre aquilo que é bom para cada um de nós, de acordo com o nosso merecimento.

A vida de cada um de nós está repleta de bênçãos, que têm por fim renovar, a cada dia, as nossas atitudes.

Por isso, a cada acontecimento de nossas vidas, temos a provação e o bálsamo.

Não permitam que a falta de aceitação da prova desequilibre o seu espírito, pois isso impediria a concreta absorção do aprendizado.

Olhem para a vida com olhos de amor.

Fiquem na paz do Nosso Senhor Jesus Cristo.
Um abraço fraterno a todos.
Mensagem psicografada.

 

quarta-feira, 13 de junho de 2012

OBSTÁCULO E ENFRENTAMENTO

"Aquele que cede ante ao obstáculo, que desiste diante da dificuldade ...já perdeu a batalha sem a ter enfrentado.

Não raro, o obstáculo e a dificuldade são mais aparentes que reais, mais ameaçadores do que impeditivos.

Só se pode avaliar após o enfrentamento.

Ademais, cada vitória conseguida se torna aprimoramento da forma de vencer e cada derrota ensina a maneira como não se deve tentar a luta.

Essa conquista é proporcionada mediante o esforço de prosseguir sem desfalecimento e insistir após cada pequeno ou grande insucesso.

O objetivo deve ser conquistado, e, para tanto, a coragem do esforço contínuo é indispensável.

Muitas vezes será necessário parar para refletir, recuar para renovar forças e avançar sempre.

É uma salutar estratégia aquela que faculta perder agora o que é de pequena monta para ganhar resultados permanentes e de valor expressivo depois."

Joanna De Ângelis

terça-feira, 12 de junho de 2012

COMPANHEIRISMO

O resultado natural do amor entre pessoas (…) diferentes é o casamento, quando se tem por meta a comunhão física, o desenvolvimento da emoção psíquica, o relacionamento gerador da família e o companheirismo.

O matrimônio representa um estágio de alto desenvolvimento do Self, quando se reveste de respeito e consideração pelo cônjuge, firmando-se na fidelidade e nos compromissos da camaradagem em qualquer estágio da união que os vincula, reciprocamente, um ao outro ser.

Conquista de monogamia, através de grandes lutas, o instinto vem sendo superado pela inteligência e pela razão, demonstrando que o sexo tem finalidades específicas, não devendo a sua função ser malbaratada nos jogos do prazer incessante, e significa uma autorealização da sociedade, que melhor compreende os direitos da pessoa (…), que deixa de ser um objeto para tornar-se nobre e independente quanto é.

(…) Mais do que um ato social ou religioso, conforme estabelecem algumas Doutrinas ancestrais, vinculadas a dogmas e a ortodoxias, o casamento consolida os vínculos do amor natural e responsável, que se volta para a construção da família, essa admirável célula básica da humanidade.

O lar é, ainda, o santuário do amor, no qual, as criaturas se harmonizam e se completam, dinamizando os compromissos que se desdobram em realizações que dignificam a sociedade.

Por isso, quando o egoísmo derruba os vínculos do matrimônio por necessidades sexuais de variação, ou porque houve um processo de saturação no relacionamento, havendo filhos, gera-se um grave problema para o grupo social, não menor do que em relação a si mesmo, assim como àquele que fica rejeitado.

Certamente, nem todos os dias da convivência matrimonial serão festivos, mas isso ocorre em todos os campos do comportamento.

Aquilo que hoje tem um grande sentido e desperta prazer, amanhã, provavelmente, se torna maçante, desagradável. Nesse momento, a amizade assume o seu lugar, amenizando o conflito e proporcionando o companheirismo agradável e benéfico, que refaz a comunhão, sustentando a afeição.

Em verdade, o que mantém o matrimônio não é o prazer sexual, sempre fugidio, mesmo quando inspirado pelo amor, mas a amizade, que responde pelo intercâmbio emocional através do diálogo, do interesse nas realizações do outro, na convivência compensadora, na alegria de sentir-se útil e estimado.

Há muitos fatores que contribuem para o desconcerto conjugal na atualidade, como os houve no passado.

Primeiro, os de natureza íntima: insegurança, busca de realização pelo método da fuga, insatisfação em relação a si mesmo, transferência de objetivos, que nunca se completarão em uma união que não foi amadurecida pelo amor real.

Segundo, por outros de ordem psico-social, econômica, educacional, nos quais estão embutidos os culturais, de religião, de raça, de nacionalidade, que sempre comparecem como motivo de desajuste, passados os momentos de euforia e de prazer.

Ainda se podem relacionar aqueles que são conseqüências de interesse subalternos, nos quais o sentimento do amor esteve ausente.

Nesses casos, já se iniciou o compromisso com programa de extinção, o que logo sucede. Há, ainda, mais alguns que são derivados do interesse de obter sexo gratuitamente, quando seja solicitado, o que derrapa em verdadeira amoralidade de comportamento.

O matrimônio, fomentando o companheirismo, permite a plenificação do par, que passa a compreender a grandeza das emoções profundas e realizadoras, administrando as dificuldades que surgem, prosseguindo com segurança e otimismo.

Nos relacionamentos conjugais profundos também podem surgir dificuldades de entendimento, que devem ser solucionadas mediante a ajuda especializada de conselheiro de casais, de psicólogos, da religião que se professa, e, principalmente, por intermédio da oração que dulcifica a alma e faculta melhor entendimento dos objetivos existenciais.

Desse modo, a tolerância tomo o lugar da irritação, a compreensão satisfaz os estados de desconforto, favorecendo com soluções hábeis para que sejam superadas essas ocorrências.

É claro que o casamento não impõe um compromisso irreversível, o que seria terrivelmente perturbador e imoral, em razão de todos os desafios que apresenta, os quais deixam muitas seqüelas, quando não necessariamente diluídos pela compreensão e pela afetividade.

A separação legal ocorre quando já houve a de natureza emocional, e as pessoas são estranhas uma à outra. Ademais, a precipitação faz com que as criaturas se consorciem não com a individualidade, o ser real, mas sim, com a personalidade, a aparência, com os maneirismos, com as projeções que desaparecem na convivência, desvelando cada qual conforme é, e não como se apresentava no período da conquista.

Essa desidentificação, também conhecida como o cair da máscara, causa, não poucas vezes, grandes choques, produzindo impactos emocionais devastadores. O ser amadurecido psicologicamente procura a emoção do matrimônio, sobretudo para preservar-se, para plenificar-se, para sentir-se membro integrante do grupo social, com o qual contribui em favor do progresso.

A sua decisão reflete-se na harmonia da sociedade, que dele depende, tanto quanto ele se lhe sente necessário. Todo compromisso afetivo, portanto, que envolve dois indivíduos, torna-se de magna importância para o comportamento psicológico de ambos.

Rupturas abruptas, cenas agressivas, atitudes levianas e vulgaridade geram lesões na alma da vítima, assim como naquele que as assume.

Espírito de Joanna de Angelis,
Psicografia de Divaldo Pereira Franco,
Do Livro Amor, Imbatível Amor.



segunda-feira, 11 de junho de 2012

A CRÍTICA

Convidada a fazer uma preleção sobre a crítica, uma conferencista compareceu ante o auditório superlotado, carregando pequeno fardo.

Após cumprimentar os presentes, retirou livros e uma jarra de água de sobre a mesa, deixando somente a toalha branca.

Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de pérolas que trouxera no embrulho e com várias dúzias de flores frescas e perfumadas.

Logo após, apanhou na sacola diversos enfeites de expressiva beleza e enfileirou-os com graça.

Em seguida, colocou sobre a mesa um exemplar do Novo Testamento em capa dourada.

Depois, diante do assombro de todos, depositou em meio aos demais objetos pequenina lagartixa, num frasco de vidro.

Só então se dirigiu ao público, perguntando:
- O que é que os senhores estão vendo?

E a assembléia respondeu, em vozes discordantes:
- Um bicho!
- Um lagarto horrível!
- Uma larva!
Um monstro!

Esgotados breves momentos de expectação, a expositora considerou:
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos!  Os senhores não enxergaram o forro de seda alva que recobre a mesa. Não viram as flores, nem sentiram o seu perfume, Não perceberam as pérolas, nem as outras precisiodades. Não atentaram para o Novo Testamento, nem para a luz faiscante que acendi no início.
Mas não passou despercebida, aos olhos da maioria, a diminuta lagartixa...

E, sorridente, concluiu sua exposição, esclarecendo:
- Nada mais tenho a dizer...

quarta-feira, 6 de junho de 2012

SAÚDE MENTAL

Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental.
Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto.
E eu também pensei. Tanto que aceitei.
Mas foi só parar para pensar para me arrepender.
Percebi que nada sabia.
Eu me explico.

Comecei o meu pensamento fazendo uma lista das pessoas que, do meu ponto de vista, tiveram uma vida mental rica e excitante, pessoas cujos livros e obras são alimento para a minha alma.
Nietzsche, Fernando Pessoa, Van Gogh, Wittgenstein, Cecília Meireles, Maiakovski.
E logo me assustei.
Nietzsche ficou louco. Fernando Pessoa era dado à bebida. Van Gogh matou-se.
Wittgenstein alegrou-se ao saber que iria morrer em breve: não suportava mais viver com tanta angústia.
Cecília Meireles sofria de uma suave depressão crônica. Maiakoviski suicidou-se.

Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos.
Mas será que tinham saúde mental?
Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa...

Não, saúde mental elas não tinham.
Eram lúcidas demais para isso.
Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata.
Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental.
Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa.

Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão.
Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas.
Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.

Nós somos muito parecidos com computadores.
O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes.
Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio".
O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito.
O software é constituído por entidades "espirituais" - símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes.
Nós também temos um hardware e um software.
O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso.
O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória.

Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software.
Nós também.

Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou.
Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam.
Não se conserta um programa com chave de fenda.
Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele.

Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos.
Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal.
Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas.
Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo, é sensível às coisas que o seu software produz. Pois não é isso que acontece conosco?

Ouvimos uma música e choramos.
Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado.
Imagine um aparelho de som.
Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover.
Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção!
Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saía de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou.

Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias.
Opte por um software modesto.
Evite as coisas belas e comoventes.
A beleza é perigosa para o hardware.
Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados. Já o rock pode ser tomado à vontade.

Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar.
Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago?
Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais.
E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato.

Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é.
E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.

Rubem Alves

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