quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

NA PROPAGANDA


“E dir-vos-ão: Ei-lo aqui, ou, ei-lo ali; não vades, nem os sigais.” (Jesus, LUCAS, capítulo 17, versículo 23)

As exortações do Mestre aos discípulos são muito precisas para provocarem qualquer incerteza ou indecisão.
Quando tantas expressões sectárias requisitam o Cristo para os seus desmandos intelectuais, é justo que os aprendizes novos, na luz do Consolador, meditem a elevada significação deste versículo de Lucas.

Na propaganda genuinamente cristã não basta dizer onde está o Senhor.
Indispensável é mostrá-lo na própria exemplificação.
Muitos percorrem templos e altares, procurando Jesus.
Mudar de crença religiosa pode ser modificação de caminho, mas pode ser também continuidade de perturbação.
Torna-se necessário encontrar o Cristo no santuário interior.

Cristianizar a vida não é imprimir-lhe novas feições exteriores. 
É reformá-la para o bem no âmbito particular.
Os que afirmam apenas na forma verbal que o Mestre se encontra aqui ou ali, arcam com profundas responsabilidades. 
A preocupação de proselitismo é sempre perigosa para os que se seduzem com as belezas sonoras da palavra sem exemplos edificantes.

O discípulo sincero sabe que dizer é fácil, mas que é difícil revelar os propósitos do Senhor na existência própria. É imprescindível fazer o bem, antes de ensiná-lo a outrem, porque Jesus recomendou ninguém seguisse os pregoeiros que somente dissessem onde se poderia encontrar o Filho de Deus.

(Do livro “Caminho, Verdade e Vida, de Francisco C. Xavier, pelo espírito de Emmanuel)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

DESENCARNAÇÕES COLETIVAS


Sendo Deus a Bondade Infinita, por que permite a morte aflitiva de tantas pessoas enclausuradas e indefesas, como nos casos dos grandes incêndios?
(Pergunta endereçada a Emmanuel por algumas dezenas de pessoas em reunião pública, na noite de 23-2-1972, em Uberaba, Minas)

RESPOSTA DE EMMANUEL:

Realmente reconhecemos em Deus o Perfeito Amor aliado à Justiça Perfeita.
E o Homem, filho de Deus, crescendo em amor, traz consigo a Justiça imanente, convertendo-se, em razão disso, em qualquer situação, no mais severo julgador de si próprio.
Quando retornamos da Terra para o Mundo Espiritual, conscientizados nas responsabilidades próprias, operamos o levantamento dos nossos débitos passados e rogamos os meios precisos a fim de resgatá-los devidamente.
É assim que, muitas vezes, renascemos no Planeta em grupos compromissados para a redenção múltipla.
Invasores ilaqueados pela própria ambição, que esmagávamos coletividades na volúpia do saque, tornamos à Terra com encargos diferentes, mas em regime de encontro marcado para a desencarnação conjunta em acidentes públicos.
Exploradores da comunidade, quando lhe exauríamos as forças em proveito pessoal, pedimos a volta ao corpo denso para facearmos unidos o ápice de epidemias arrasadoras.
Promotores de guerras manejadas para assalto e crueldade pela megalomania do ouro e do poder, em nos fortalecendo para a regeneração, pleiteamos o Plano Físico a fim de sofrermos a morte de partilha, aparentemente imerecida, em acontecimentos de sangue e lágrimas.
Corsários que ateávamos fogo a embarcações e cidade na conquista de presas fáceis, em nos observando no Além com os problemas da culpa, solicitamos o retorno à Terra para a desencarnação coletiva em dolorosos incêndios, inexplicáveis sem a reencarnação.
Criamos a culpa e nós mesmos engenhamos os processos destinados a extinguir-lhe as conseqüências. E a Sabedoria Divina se vale dos nossos esforços e tarefas de resgate e reajuste a fim de induzir-nos a estudos e progressos sempre mais amplos no que diga respeito à nossa própria segurança.
É por este motivo que, de todas as calamidades terrestres, o Homem se retira com mais experiência e mais luz no cérebro e no coração, para defender-se e valorizar a vida.
Lamentemos sem desespero, quantos se fizerem vítimas de desastres que nos confrangem a alma. A dor de todos eles é a nossa dor. Os problemas com que se defrontaram são igualmente nossos.
Não nos esqueçamos, porém, de que nunca estamos sem a presença de Misericórdia Divina junto às ocorrências da Divina Justiça, que o sofrimento é invariavelmente reduzido ao mínimo para cada um de nós, que tudo se renova para o bem de todos e que Deus nos concede sempre o melhor.
(Do livro “Chico Xavier pede licença”, de Francisco C.Xavier)

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

MOTIVOS PARA DESCULPAR



"Eu vos digo, porém, amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem".
Jesus (Mateus, 5:44).

Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.
Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranquilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.
Perante os ofensores, dispões da oportunidade revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.
Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros. 
Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.
Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.
Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa individual imanifesta, não resolve problema algum.
Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.
Ressentimento não adianta, de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.
Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta, não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

(Do livro “Mais Perto”, de Francisco C. Xavier, pelo espírito de Emmanuel)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

FLAGELOS DESTRUIDORES


A dolorosa ocorrência deste final de semana, na cidade de Santa Maria/RS, causando a morte de homens e mulheres, traz, muitas vezes  de forma intensa e angustiosa, diversas questões:
Por quê?
Por que acontecem essas tragédias coletivas?
Por que tantas morreram e outras conseguiram se salvar?
Por que alguns foram poupados e outros desencarnaram de forma difícil?

 Esses flagelos destruidores ocorrem de todos os tempos, e Kardec, que foi o codificador do Espiritismo, não fugiu a esse tema, e nas questões 737 a 741 do Livro dos Espíritos, interrogou os Espíritos Superiores.

De suma importância, pois, ler a orientação dos espíritos, refletir sobre elas e, assim, vibrar, com o coração apaziguado de dúvidas, pelos desencarnados, pelos feridos e para os familiares de todos eles.

 737. Com que fim fere Deus a Humanidade por meio de
flagelos destruidores?

Para fazê-la progredir mais depressa.
Já não dissemos ser a destruição uma necessidade para a regeneração moral dos Espíritos, que, em cada nova existência, sobem um degrau na escala do aperfeiçoamento?
Preciso é que se veja o objetivo, para que os resultados possam ser apreciados.
 Somente do vosso ponto de vista pessoal os apreciais; daí vem que os qualificais de flagelos, por efeito do prejuízo
que vos causam.
Essas subversões, porém, são freqüentemente necessárias para que mais pronto se dê o advento de uma melhor ordem de coisas e para que se realize em alguns anos o que teria exigido muitos séculos.

738. Para conseguir a melhora da Humanidade, não podia Deus empregar outros meios que não os flagelos destruidores?

Pode e os emprega todos os dias, pois que deu a cada um os meios de progredir pelo conhecimento do bem e do mal.
O homem, porém não se aproveita desses meios.
Necessário, portanto, se torna que seja castigado no seu orgulho e que se lhe faça sentir a sua fraqueza.

a) — Mas, nesses flagelos, tanto sucumbe o homem de
bem como o perverso. Será justo isso?

Durante a vida, o homem tudo refere ao seu corpo; entretanto, de maneira diversa pensa depois da morte.
Ora, conforme temos dito, a vida do corpo bem pouca coisa é.
Um século no vosso mundo não passa de um relâmpago na eternidade. Logo, nada são os sofrimentos de alguns dias ou de alguns meses, de que tanto vos queixais. Representam um ensino que se vos dá e que vos servirá no futuro.
Os Espíritos, que preexistem e sobrevivem a tudo, formam o mundo real.
 Esses os filhos de Deus e o objeto de toda a sua solicitude.
Os corpos são meros disfarces com que eles aparecem no mundo.
Por ocasião das grandes calamidades que dizimam os homens, o espetáculo é semelhante ao de um exército cujos soldados, durante a guerra, ficassem com seus uniformes estragados, rotos, ou perdidos.
O general se preocupa mais com seus soldados do que com os uniformes deles.

b) — Mas, nem por isso as vítimas desses flagelos deixam de o ser.

Se considerásseis a vida qual ela é e quão pouca coisa representa com relação ao infinito, menos importância lhe daríeis.
Em outra vida, essas vítimas acharão ampla compensação aos seus sofrimentos, se souberem suportá-los sem murmurar.
Venha por um flagelo a morte, ou por uma causa comum, ninguém deixa por isso de morrer, desde que haja soado a hora da partida.
A única diferença, em caso de flagelo, é que maior número parte ao mesmo tempo.
Se, pelo pensamento, pudéssemos elevar-nos de maneira a dominar a Humanidade e a abrangê-la em seu conjunto, esses tão terríveis flagelos não nos pareceriam mais do que passageiras tempestades no destino do mundo.

739. Têm os flagelos destruidores utilidade, do ponto de vista físico, não obstante os males que ocasionam?

Têm. Muitas vezes mudam as condições de uma região.
Mas, o bem que deles resulta só as gerações vindouras o experimentam.

740. Não serão os flagelos, igualmente, provas morais para o homem, por porem-no a braços com as mais aflitivas necessidades?

Os flagelos são provas que dão ao homem ocasião de exercitar a sua inteligência, de demonstrar sua paciência e resignação ante a vontade de Deus e que lhe oferecem ensejo de manifestar seus sentimentos de abnegação, de desinteresse e de amor ao próximo, se o não domina o egoísmo.

741. Dado é ao homem conjurar os flagelos que o afligem?

Em parte, é; não, porém, como geralmente o entendem.
Muitos flagelos resultam da imprevidência do homem.
À medida que adquire conhecimentos e experiência, ele os vai podendo conjurar, isto é, prevenir, se lhes sabe pesquisar as causas.
Contudo, entre os males que afligem a Humanidade, alguns há de caráter geral, que estão nos decretos da Providência e dos quais cada indivíduo recebe, mais ou menos, o contragolpe.
A esses nada pode o homem opor, a não ser sua submissão à vontade de Deus. Esses mesmos males, entretanto , ele muitas vezes os agrava pela sua negligência.


sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

NO ROTEIRO DA FÉ


"Se alguém quer vir após mim, negue a si mesmo, tome cada
dia a sua cruz e siga-me." Jesus - LUCAS 9:23
O aviso do Senhor é insofismável.
"Siga-me" - diz o Mestre.
Entretanto, há muita gente a lamentar-se de fracassos e desilusões, em matéria de fé, nas escolas do Cristianismo, por não Lhe acatarem o conselho.
Buscam Jesus, fazendo a idolatria em derredor de seus intermediários humanos e, como toda criatura terrestre, os intermediários humanos do Evangelho não podem
substituir o Cristo, junto à sede das almas.
Aqui, é o padre católico, caridoso e sincero, contudo, incapaz de oferecer a santidade perfeita.
Ali, é o pastor da Igreja Reformada, atento e nobre, mas inabilitado à demonstração de todas as virtudes.
Acolá, é o médium espírita, abnegado e diligente, todavia distante da própria sublimação.
Mais além, surgem doutrinadores e comentaristas, companheiros e parentes, afeiçoados ao estudo e excelentes amigos, mas ainda longe da integração com o Benfeitor Eterno.
E quase sempre aqueles que o acompanham, na suposição de buscarem o Cristo, ante os mínimos erros a que se arrojam, por força da invigilância ou inexperiência,
retiram-se, apressados, do serviço espiritual, alegando desapontamento e amargura.
O convite do Senhor, no entanto, não deixa margem à dúvida.
Não desconhecia Jesus que todos nós, os Espíritos encarnados ou desencarnados que suspiramos pela comunhão com Ele, somos portadores de cicatrizes e aflições,
dívidas e defeitos, muitas vezes escabrosos.
Daí o recomendar-nos: - "Se alguém quer vir
após mim, negue-se a si mesmo, tome cada dia a sua cruz e siga-me".
Se te dispõe, desse modo, a encontrar o Senhor para a edificação da tua felicidade, renuncia com desassombro às bagatelas da estrada, suporta corajosamente as conseqüências dos teus atos de ontem e de hoje e procura Jesus por Divino Modelo.
Não olvides que há muita diferença entre seguir o Cristo e seguir os cristãos.

(Do livro "Palavras de Vida Eterna", de Francisco C. Xavier, pelo espírito de Emmanuel)


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

AFLITOS


"Bem-aventurados os aflitos!" - disse-nos o Divino Mestre.
Cabe-nos, todavia, considerar que semelhante felicidade não decorre simplesmente da dor
pela dor.
Não podemos esquecer que a aflição é um dardo espiritual que nos impele à procura. E
somente aqueles que procuram a frente se transformam em construtores do progresso.
Quem encontra para si mesmo um acordo acomodatício com as experiências da Terra,
dificilmente consegue ausentar-se do vale da estagnação para os luminosos cimos do conhecimento
superior, às vezes, tão-somente, acessíveis pelos trilhos pedregosos do sofrimento.
Todas as descobertas, que dilataram a alegria e a cultura no Planeta, nasceram na aflição de
homens desajustados que souberam criar a renovação à custa do próprio sacrifício.
Guttemberg sente a angústia do pensamento enclausurado e estabelece o berço da
imprensa.
Colombo reconhece a estreiteza do Mundo Antigo e, preocupado, avança no rumo da
América.
Edison experimenta a inquietação das trevas e inventa a lâmpada elétrica que afugenta as
sombras noturnas.
Marconi registra o tormento da separação que  isola as criaturas entre si e aperfeiçoa o
telégrafo, trazendo á civilização a maravilha do rádio.
Pasteur suporta consigo os padecimentos de milhões de enfermos e, atormentado,
desenvolve a conquista salvadora contra os perigos do microcosmo.  Alinhamos estas citações para  nos referirmos, tão-somente,  a alguns dos missionários da
prosperidade comum.
Não podemos olvidar, porém, acima de tudo, o martirológio do Grande e Inesquecível Aflito
da Cruz.
Sentindo na própria alma as chagas da  ignorância e da penúria que arruinavam a
Humanidade, Cristo vem a nós e imola-se no madeiro, para que o Amor incendeie o coração
humano na senda dos séculos.
Por esse motivo, a última lembrança do Divino Flagelado está expressa no desajustamento
que o assinala no monte do testemunho.
Nem no céu indiferente aos enigmas do mundo, nem na Terra esquecido das perfeições
celestiais, mas sim suspenso entre os anjos  e os homens, como a dizer-nos que somente
algemados à cruz de nossos próprios deveres é que acharemos, depois da procura vitoriosa, o
excelso caminho de nossa própria ressurreição.

(Do livro "Mais Perto", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Emmanuel)




quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

APELO DE AMIGO


Não se deprecie.
Não diga que você não merece a bênção de Deus.
Atendamos à realidade.
Se a Divina Providência não confiasse em você, não teria você
em mãos tarefas importantes quanto estas:
- uma criatura querida a proteger;
- alguém a instruir;
- uma casa a sustentar;
- o doente para assistir;
- uma profissão a exercer;
- esse ou aquele encargo mesmo dos mais simples;
- algum ensinamento a compor;
- essa ou aquela atividade de auxílio aos semelhantes;
- algum trato de terra a cultivar;
- determinada máquina para conduzir.
Se a sabedoria da Vida nada esperasse de você não lhe teria
doado tantos recursos, quais sejam:
- a inteligência lúcida que auxilia a discernir o certo do errado;
- a noção do Bem e do Mal;
- as janelas dos cinco sentidos;
- a capacidade mental cuja as manifestações você pode aprimorar
ao infinito, empregando o esforço próprio;
- a visão do corpo e da alma com que você realiza prodígios
de observação e de análise;
- a palavra, que você é capaz de educar, e com a qual você
encontra as maiores possibilidades de renovar o próprio
destino;
- a audição com que recolhe mensagens de todos os setores
da existência tão só pelo registro de sons diferentes;
- as mãos que lhe complementam os braços, expressando-se
por antenas hábeis de serviço;
- as faculdades genéticas que, iluminadas pelo amor e dirigida
pelo senso de responsabilidade, lhe conferem poderes
incomparáveis de criatividade nos domínios do corpo e do
espírito;
- os pés que transportam você, atendendo-lhe a vontade.
Se você detém maiores áreas de ação ou usufrui vantagens
mais amplas, no que se reporta aos encargos e benefícios aqui
relacionados, então você já obteve significativas promoções no
quadro da vida.
Quanto a imperfeições ou deficiências que ainda nos marquem,
convém assinalar que estamos em evolução na Terra, sem
sermos espíritos perfeitos.
Reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando
melhorar-nos e, ao melhorar-nos, estaremos construindo o caminho
certo para a Espiritualidade Maior.

(Do livro “Respostas da Vida”, de Francisco C. Xavier, pelo espírito de Emmanuel)




terça-feira, 22 de janeiro de 2013

CONVIVÊNCIA


A vida vem de Deus, a convivência vem de nós.
Aqueles companheiros que nos partilham a experiência do  cotidiano são os melhores que a Divina Sabedoria nos concede, a
favor de nós mesmos.
Se você encontra uma pessoa difícil em sua intimidade, essa é 
a criatura exata que as leis da reencarnação lhe trazem ao trabalho 
de burilamento próprio.
As pessoas que nos compreendem são bênçãos que nos alimentam o ânimo de trabalhar; entretanto, aquelas outras que ainda 
não nos entendem  são testes que a vida igualmente nos oferece, a 
fim de que aprendamos a compreender.
Recordemos: nos campos da convivência é preciso saber  suportar os outros para que sejamos suportados.
Se alguém surge como sendo um enigma em seu caminho,  isso quer dizer que você é igualmente um enigma para esse alguém.
Nunca diga que a amizade não existe; qual nos acontece, cada 
amigo nosso tem as suas limitações e se algo conseguimos fazer
em auxílio do próximo, nem sempre logramos fazer o máximo, de
vez que somente Deus consegue tudo em todos.
Se você realmente ama aqueles que lhe compartilham a estrada, ajude-os a ser livres para encontrarem a si mesmos, tal qual
deseja você a independência própria para ser você, em qualquer
lugar.
Quem valoriza a estima alheia, procura igualmente estimar.
Se você acredita que franqueza rude pode ajudar alguém, observe o que ocorre com a planta que você atire água fervente.
Abençoemos se quisermos ser abençoados.

(Do livro "Respostas da Vida", de Francisco C. Xavier, pelo espírito de André Luiz)


segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

BALANÇO DE 2012, NECESSIDADES DE 2013 E "CONTINUIDADE"

BALANÇO 2012 

É COM MUITA SATISFAÇÃO QUE LEVAMOS A VOCÊS OS NÚMEROS DO ANO DE 2012: 

- 360 cestas básicas que foram entregues a 30 famílias, atendidas mês a mês;
- 126 enxovais de bebês entregues para as gestantes;
- 222 crianças que participaram da recreação infantil aos sábados;
- 155 cortes de cabelo;
- 10.240 sopas servidas;
- 15.500 acessos a este blog;
- 300 atendimentos médicos aos sábados;
- 3.120 pessoas atendidas nas salas de assistência dos sábados;
- 7 palestras extraordinárias, com palestrantes visitantes.


Além disso, tivemos as Festas Juninas, a do Dia das Crianças e as Comemorações de Natal, na CASA DO CAMINHO, no Asilo Vila São Vicente e na Casa da Dona Cida. 

Foi sim, efetivamente, um ano bem produtivo! 


NECESSIDADES DE 2013

E para este ano que se inicia, precisaremos, uma vez mais, da dedicação e apoio de todos: 

- A CASA DO CAMINHO está obrigada, já a partir deste ano, a pagar IPTU, o que demandará dispêndio de numerário que serviria para as despesas sociais;
- As notas fiscais, sem CPF ou CNPJ, poderão ser entregues novamente na CASA, para digitação e obtenção de verba da "nota fiscal paulista";
- Há cadeiras de rodas para empréstimos aos necessitados, mais uma vez;
- Já estamos aceitando doações de "prêmios" para os bingos;
- Estamos coletando doações de tinta (informaremos o código da cor), para repintura do térreo;
- O Coral seguirá com as apresentações ao longo do ano e está aceitando mais membros;
- Os carnês para associação e contribuição mensal mínima de R$ 1,00 já estão sendo distribuídos.

E, para nos animar a cumprir com as tarefas de 2013, superando os números de 2012, com muito afinco e dedicação, segue a mensagem de Emmanuel, psicografada por Chico Xavier, do livro "Mais Perto": 

CONTINUIDADE

Compreendemos o desencanto e  a inquietação que, por vezes, te assediam nos conflitos
constantes que te impelem a desistir das tarefas edificantes. 
É qual se tivesses de recomeçar, todos os dias, imensa  luta contigo mesmo para não
desanimar. 
  
À frente e à retaguarda, à esquerda e à direita, repontam desafios marcados a fogo de
aflição. 
  
Amigos que desertam, apoios que se afastam, críticas que sobram, obstáculos que se
ampliam. 
E, no centro da agitada esgrima em que te vês na obrigação de manejar as armas do próprio
discernimento para que os adversários externos  não te destruam as forças, encontras aqueles
inimigos outros, talvez ainda mais perigosos - aqueles que se te ocultam no espírito, quais sejam o
medo de aceitar-se com as imperfeições que ainda te assinalam a vida, o desalento perante as
dificuldades que se desdobram, a noção das próprias deficiências ou o temor do fracasso. 
Nessa arena vives e dela não te retirarás, enquanto não obtiveres o triunfo, não sobre os
outros, mas sobre ti mesmo. 
E, nesse triunfo sobre nós mesmos, a fim de que sejamos, um dia, o que sonhamos e
devemos ser, segundo os padrões mais altos de nosso ideal, é preciso melhorar e aperfeiçoar, sem
esmorecer. 
  
Superar as circunstâncias adversas e valer-se  cada um de nós das oportunidades de ação
que se nos faculte para que novas concessões de trabalho nos favoreçam, é simples dever. 
Sobretudo, não parar no caminho da realização espiritual, mantendo-nos no esforço
nobilitante de agir e servir, estudar e edificar, elevar e aprimorar sempre, de vez que todo aquele
que estaciona, embora sob a alegação de ilusória humildade, a breve tempo, reconhece que a
vitória do bem contra o mal e da luz contra a sombra pertence àqueles que acreditaram na força do
bem e no poder da luz, acima das fraquezas e imperfeições deles próprios, seguindo para a frente. 


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

ÁGUA DA VIDA


Na Terra, a água é o ingrediente mais expressivo da vida orgânica.
No seio morno do mar nasceram os embriões de toda existência física.
Sem a presença dos rios, o homem não construiria a cidade e sem o apoio da chuva,
ninguém colheria os frutos do campo.
Para que a vitalidade garanta a força corpórea, é preciso que a água amasse o pão das criaturas e para que a saúde humana seja mantida, quase sempre é indispensável seja ela o veículo
da medicação que o socorre.

Assim como a água,preciosa e necessária ao progresso e à segurança do mundo, é também a piedade no campo espiritual de nossas relações uns com os outros.
Sem a piedade das mães que morrem, renunciando a si mesmas,  não conheceríamos o conforto do lar; sem a piedade dos que ensinam, humilhando tanta vez a si próprios, a ignorância seria noite invencível; e sem a piedade do amor fraterno que perdoa sem condições, o ódio entre as
criaturas seria qual veneno volante e destruídos.

Piedade! Piedade!...
Guarda-a contigo no coração e no cérebro, para que o sentimento e a idéia te plasmem, onde estiveres, a palavra que reanime e que ajude;e conserva-a, limpa, em tuas atitudes e em tuas mãos para o trabalho que te verte do roteiro seja bênção de luz a clarear-te o caminho!
Recorda-te de que não prescindimos da piedade que regenera e levanta, a fim de que, ofertando-a hoje, possas recebê-la amanhã no dia de tua dor.
E, usando-a por água pura da vida, em todos os momentos, lembra-te de que a Terra, generosa e fecunda, revela, em toda parte, a Compaixão de Deus.

Do livro "Mais Perto", de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Emmanuel


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

REVELAÇÃO DIVINA DA GRANDE HARMONIA


Reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra.
Quando se efetivar a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra, tudo será teu amigo.
Quando todo Universo se tornar teu amigo,
Coisa alguma do Universo poderá causar te dano.
Se és ferido por algo ou se és atingido por micróbios ou por espíritos baixos, é prova de que não estás reconciliado com todas as coisas do céu e da terra.
Reflexiona  e reconcilia-te.
Esta é a razão porque te ensinei, outrora, que era necessário te reconciliares com teus irmãos antes de trazeres oferenda ao altar.
Dentre os teus irmãos, os mais importantes são teus pais.
Mesmo que agradeças a Deus, se não consegues, porém, agradecer a teus pais, não estás em conformidade com a vontade de Deus.
Reconciliar-se com todas as coisas do Universo significa agradecer a todas as coisas do Universo.
A reconciliação verdadeira não é obtida nem pela tolerância nem pela condescendência mútua.
Ser tolerante ou ser condescendente não significa estar em harmonia do fundo do coração.
A reconciliação verdadeira será consolidada quando houver recíproco agradecer.
Mesmo que agradeça a Deus, aquele que não agradece a todas as coisas do céu e da terra não consolida a reconciliação com todas as coisas do céu e da terra.
Não havendo a reconciliação com todas as coisas do Universo, mesmo que Deus queira te auxiliar, as vibrações mentais de discórdia não te permitem captar as ondas da salvação de Deus.
Agradece a Pátria.Agradece a teu pai e a tua mãe.Agradece a teu marido ou a tua mulher.
Agradece a teus filhos.Agradece a teus criados.Agradece a todas as pessoas.
Agradece a todas as coisas do céu e da terra.
Somente dentro desse sentimento de gratidão é que poderás ver-Me e receber a minha salvação.
Como sou o todo de tudo, estarei somente dentro daquele que estiver reconciliado com todas as coisas do céu e da terra.
Não sou presença que possa ser vista aqui ou acolá.
Por isso não me incorporo em médiuns.
Não penses que, chamando por Deus através de um médium, Deus possa se revelar.
Se queres chamar-Me, reconcilia-te com todas as coisas do céu e da terra e chama por Mim.
Porque sou Amor, ao te reconciliares com todas as coisas do céu e da terra, aí, então, Me revelarei.
(Masaharu Taniguchi)


quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

A DÁDIVA DIFÍCIL


Não avançarás ao longo do caminho, sem doar algo de ti mesmo.
Aqui, é o companheiro que te roga assistência fraterna.
Além, é o desconhecido que te pede arrimo e esperança.
Agora, é o amparo aos desvalidos.
Depois, é o socorro aos enfermos.

À maneira da embarcação que distribui os valores de que se enriquece, espalharás, seja onde
fores, os bens que o Senhor te confia.
O pão, a moeda e o agasalho são recursos da Terra em tuas mãos.
Fácil será sempre mobilizá-los e estendê-los.
Atenta, contudo, para a dádiva difícil que sai do coração.
O próprio sacrifício, em favor dos outros, é  plantação de felicidade no ambiente em que
respiramos.

Aprende a calar para que teu irmão fale mais alto.
Esquece as ofensas alheias, compreendendo que poderiam ter sido perpetradas por ti próprio.
Apaga-te para que a luz do próximo seja vista.
Dá em ti mesmo em humildade, paciência, brandura, abnegação e amor...
Jesus, transmitindo as bênçãos do Céu de que se fazia portador, era o Médico Providencial dos
sofredores na região em que se mantinha, mas aceitando o supremo sacrifício de si mesmo, na cruz,
converteu-se em Divino Benfeitor da Humanidade inteira.

Não olvides que a renunciação aos próprios caprichos, na exaltação do bem de todos, será sempre
no mundo a tua dádiva maior.

Do livro “Mais Perto”, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Emmanuel



terça-feira, 15 de janeiro de 2013

A CHAVE BENDITA

É com grande satisfação que retornamos às postagens, desejando a todos um FELIZ ANO NOVO! 

Efetivamente, muitos são os problemas que nos assediam a existência.

Dificuldades que não se esperam, tribulações que nos espancam mentalmente de imprevisto, sofrimentos que se instalam conosco sem que lhes possamos calcular a duração, desajustes que valem por dolorosos constrangimentos.

Se aspiras a obter solução adequada às provas que te firam, não te guies pela rota do desespero.

Tens contigo uma chave bendita - a chave da humildade, cunhada no metal puro da paciência.

Perante quaisquer tropeços da estrada, usa semelhante talento do espírito e alcançarás para logo a equação de harmonia e segurança a que pretendes chegar.

Nada perderás, deixando falar alguém com mais autoridade do que aquela de que porventura disponhas; nunca te diminuirás por desistir de uma contenda desnecessária; em coisa alguma te prejudicarás abraçando o silêncio de conceitos deprimentes que te sejam desfechados; não sofrerás prejuízo em te calando nessa ou naquela questão que diga respeito exclusivamente às tuas conveniências e interesses pessoais; grandes lucros no campo íntimo te advirão da serenidade ou da complacência com que aceites desprestígio ou preterição; jamais te arrependerás de abençoar ao invés de reclamar, ainda mesmo em ocorrências que te amarguem as horas; e a simpatia vibrará sempre em teu favor, toda vez que cedas de ti mesmo, a benefício dos outros.

Efetuemos os investimentos valiosos de paz e felicidade, suscetíveis de serem capitalizados por nós, através dos pequeninos gestos de tolerância e bondade e o programa de trabalho a que a vida nos indique ganhará absoluta eficiência de execução.

Seja na vida particular, ou portas a dentro de casa, no grupo de serviço a que te vinculas ou na grande esfera social em que se te decorre a existência, sempre que te vejas à beira do ressentimento ou revide, rebeldia ou desânimo, nunca te entregues à irritação. Tenta a humildade.

Do livro "Mais Perto", de Francisco C. Xavier, pelo espírito de Emmanuel

Foto: Mar da Galileia (*Pixabay) Irmãos, que alegria estarmos todos aqui neste ambiente de paz, amor, fraternidade e luz, muita...