terça-feira, 29 de maio de 2012

SAIBAMOS PEDIR!


Segue um caso de uma mãe desencarnada que pede ao plano espiritual para falar diretamente com sua filha aqui na Terra, numa reunião em uma casa espírita. Percebam que o que parece ser bom pode não ser. Vamos meditar?

 Observei [ANDRÉ LUIZ] que uma senhora desencarnada se aproximara de Isidoro, pedindo, emocionada:

— Ser-lhe-á possível, meu irmão, entender por mim com os nossos orientadores quanto à possibilidade de me comunicar diretamente com a minha filha, presente à reunião ( reunião em um centro espírita aqui na Terra )? Estou certa de que, com a permissão devida, nossa Isabel me atenderá a angústia materna.

O interpelado mostrou sincero desejo de ser útil, mas, depois de trocar algumas palavras com o instrutor mais graduado da reunião, que se colocara entre a médium e o doutrinador, veio trazer a resposta, algo constrangido, com grande surpresa para mim:

— Minha irmã — disse ele — o nosso nobre Anselmo não julga viável o seu pedido. Asseverou que sua filhinha ainda não está em condições de receber essa bênção. Ela tem necessidade de testemunhar, agora, o que aprendeu do seu exemplo, no mundo, e precisa permanecer no campo da oportunidade, sem repousar indevidamente nos seus braços.

E como a senhora denotasse tristeza, Isidoro continuou em tom fraternal:

— Não somente por isso, minha amiga, nosso instrutor se vê forçado a desatender. A medida traria inconveniente grave para o seu sentimento maternal. No estado evolutivo em que se encontra, e considerando o velho hábito adquirido, a filhinha se agarraria excessivamente ao seu auxílio. Prender-se-ia à mãezinha afetuosa e sensível, e talvez a irmã se visse perturbada em sua nova carreira espiritual. Ela precisa estar mais livre para testemunhar, enquanto o seu coração deve permanecer em liberdade, por nobre merecimento conquistado ao preço do seu suor e lágrimas, quando na Terra. Considerando, embora, o caráter sagrado do amor em sua feição maternal, nossos orientadores não podem conceder à sua filha o direito de perturbá-la. Compreende? Não se atormente com esta impossibilidade transitória. Lembre-se de que todos somos filhos de Deus. O Senhor terá recursos para atender cada jovem, em seu lugar. Quanto ao mais, alegremo-nos em nossos serviços. Recorde que o auxílio não se verificará pelo processo direto, mas podemos recorrer ao método indireto. Quem sabe? Amanhã, possivelmente, poderá encontrar-se com sua filha, em sonho.”



Do Livro "Os mensageiros".

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