Primavera em flor...
Por toda parte, flores e cores, perfumes e néctares...
A Flora se dispõe a iniciar a sua imortalidade racial.
A imortalizar-se por meio da semente.
E esta alvorada da imortalidade racial é precedida pelo ocaso da mortalidade individual.
A planta vai morrer - para se imortalizar.
Por isto, ela se prepara para uma epopéia de belezas, perfumes e doçuras.
A vida sem morte é precedida pela morte do vivo.
E, antes de morrer, o seu amor e vida culminam numa apoteose de solenidades.
O ocaso do vivo - na alvorada da vida.
Assim o quer a mãe Natura.
Vinde, borboletas e besouros, abelhas e vespas, celebrar as núpcias mortíferas da Flora.
Nascer, viver e morrer - a fim de viver sem nascer nem morrer.
É esta a filosofia paradoxal da natureza.
Daqui a pouco adeus, - belezas, perfumes e doçuras...
Sementes vivas substituirão as flores mortas.
A vida imortal desfilará sobre as pétalas mortas.
Por isso, a Flora é sempre louçã, sorridente e feliz.
A alma da planta não pranteia o corpo dos mortos.
De geração em geração transmigra a vida una por corpos vários.
A morte festeja a vida sem morte.
Aleluia...
Por toda parte, flores e cores, perfumes e néctares...
A Flora se dispõe a iniciar a sua imortalidade racial.
A imortalizar-se por meio da semente.
E esta alvorada da imortalidade racial é precedida pelo ocaso da mortalidade individual.
A planta vai morrer - para se imortalizar.
Por isto, ela se prepara para uma epopéia de belezas, perfumes e doçuras.
A vida sem morte é precedida pela morte do vivo.
E, antes de morrer, o seu amor e vida culminam numa apoteose de solenidades.
O ocaso do vivo - na alvorada da vida.
Assim o quer a mãe Natura.
Vinde, borboletas e besouros, abelhas e vespas, celebrar as núpcias mortíferas da Flora.
Nascer, viver e morrer - a fim de viver sem nascer nem morrer.
É esta a filosofia paradoxal da natureza.
Daqui a pouco adeus, - belezas, perfumes e doçuras...
Sementes vivas substituirão as flores mortas.
A vida imortal desfilará sobre as pétalas mortas.
Por isso, a Flora é sempre louçã, sorridente e feliz.
A alma da planta não pranteia o corpo dos mortos.
De geração em geração transmigra a vida una por corpos vários.
A morte festeja a vida sem morte.
Aleluia...
De Huberto Rohden, do livro De Alma Para Alma
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Amigos! Esse blog é de vocês. Nos alegramos muito com a sua colaboração!