quinta-feira, 3 de maio de 2012

MAIO, MÊS DOS NOVOS LARES...

Maio é ressabidamente o mês das noivas, dos casamentos e das uniões. Por ocasião desse período, oportunamente, vamos partilhar um trecho do livro "Nosso Lar", psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz, que versa sobre o conceito de lar, já que nessa época muitos serão edificados. A meditação sobre esse trecho é muito importante, ao nosso ver, e orienta, também, os lares já existentes e que poderão, dia-a-dia, evoluir, através de reflexão íntima acerca da situação narrada. Vamos nós!


 " (...) o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução divina.
A reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da vida.
A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no campo do progresso comum.

O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se encontram para o entendimento indispensável.
É templo, onde as criaturas devem unir-se espiritual antes que corporalmente.
Há na Terra, agora, grande número de estudiosos das questões sociais, que aventam várias medidas e clamam pela regeneração da vida doméstica. A
lguns chegam a asseverar que a instituição da família humana está ameaçada.

Importa considerar, entretanto, que, a rigor, o lar é conquista sublime que os homens vão realizando vagarosamente.
Onde, nas esferas do globo, o verdadeiro instituto doméstico, baseado na harmonia justa, com os direitos e deveres legitimamente partilhados?
Na maioria, os casais terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a indiferença ou o egoísmo feroz.

Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada; quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza.
Nem a consorte se decide a animar o esposo, na linha horizontal de seus trabalhos temporais, nem o marido se resolve a segui-la no vôo divino de ternura e sentimento, rumo aos planos superiores da Criação.
Dissimulam em sociedade e, na vida íntima, um faz viagens mentais de longa distância, quando o outro comenta o serviço que lhe seja peculiar.
Se a mulher fala nos filhinhos, o marido excursiona através dos negócios; se o companheiro examina qualquer dificuldade do trabalho, que lhe diz respeito, a mente da esposa volta ao gabinete da modista.

É claro que, em tais circunstâncias, o ângulo divino não está devidamente traçado.
Duas linhas divergentes tentam, em vão, formar o vértice sublime, a fim de construírem um degrau na escada grandiosa da vida eterna."

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