Maio é ressabidamente o mês das noivas, dos casamentos e das uniões. Por ocasião desse período, oportunamente, vamos partilhar um trecho do livro "Nosso Lar", psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de André Luiz, que versa sobre o conceito de lar, já que nessa época muitos serão edificados. A meditação sobre esse trecho é muito importante, ao nosso ver, e orienta, também, os lares já existentes e que poderão, dia-a-dia, evoluir, através de reflexão íntima acerca da situação narrada. Vamos nós!
" (...) o lar é como se fora um ângulo reto nas linhas do plano da evolução divina.
A
reta vertical é o sentimento feminino, envolvido nas inspirações criadoras da
vida.
A reta horizontal é o sentimento masculino, em marcha de realizações no
campo do progresso comum.
O lar é o sagrado vértice onde o homem e a mulher se
encontram para o entendimento indispensável.
É templo, onde as criaturas devem
unir-se espiritual antes que corporalmente.
Há na Terra, agora, grande número de
estudiosos das questões sociais, que aventam várias medidas e clamam pela
regeneração da vida doméstica. A
lguns chegam a asseverar que a instituição da
família humana está ameaçada.
Importa considerar, entretanto, que, a rigor, o
lar é conquista sublime que os homens vão realizando vagarosamente.
Onde, nas
esferas do globo, o verdadeiro instituto doméstico, baseado na harmonia justa,
com os direitos e deveres legitimamente partilhados?
Na maioria, os casais
terrestres passam as horas sagradas do dia vivendo a
indiferença ou o
egoísmo feroz.
Quando o marido permanece calmo, a mulher parece desesperada;
quando a esposa se cala, humilde, o companheiro tiraniza.
Nem a consorte se
decide a animar o esposo, na linha horizontal de seus trabalhos temporais, nem o
marido se resolve a segui-la no vôo divino de ternura e sentimento, rumo aos
planos superiores da Criação.
Dissimulam em sociedade e, na vida íntima, um faz
viagens mentais de longa distância, quando o outro comenta o serviço que lhe
seja peculiar.
Se a mulher fala nos filhinhos, o marido excursiona através dos
negócios; se o companheiro examina qualquer dificuldade do trabalho, que lhe diz
respeito, a mente da esposa volta ao gabinete da modista.
É claro que, em tais
circunstâncias, o ângulo divino não está devidamente traçado.
Duas linhas
divergentes tentam, em vão, formar o vértice sublime, a fim de
construírem um degrau na escada grandiosa da vida eterna."
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