terça-feira, 27 de maio de 2014

A DISCIPLINA DAS CRIANÇAS

A força dos pais está em transmitir aos filhos a diferença entre o que é aceitável ou não, adequado ou não, entre o que é essencial e supérfluo...
(Içami Tiba)

Falar de disciplina, limites é algo tão amplo e necessário que em poucas palavras fica difícil.

Para viver em sociedade, o ser humano não necessita apenas da inteligência.
Precisa viver segundo a ética, participando ativamente das regras de convivência e encarando o egoísmo, por exemplo, como uma deficiência funcional social.

O objetivo da criança é ser como as pessoas que admira.
Os pais funcionam como modelos a ser incorporados.
O exemplo é muito importante na educação.
Quem sabe fazer aprendeu fazendo.

Quando uma criança cresce sem limites, podendo fazer tudo o que tiver vontade, acaba não desenvolvendo plenamente o uso da razão, vivendo no estilo animal da vida.

1. O que seria disciplina? E como ela se coloca dentro do lar?

Seria uma forma dos pais educarem os filhos, mostrando a diferença exata de certo e errado, mostrando a necessidade de se seguir regras para que não desrespeitem a si mesmo e aos outros, e uma forma de colocarem seus filhos no caminho do bem.
A disciplina se coloca no lar, através da imposição de limite, de regras e de muito amor a si próprio e ao próximo.

2. De que forma cobramos de nossos filhos a disciplina e de que forma somos nós mesmos disciplinados?

Através da imposição de limites, de regras, fazendo com os filhos respeitem a si próprios e aos outros, mostrando as consequência de atos mal pensados.
Os pais e irmãos devem servir de exemplos uns aos outros. É exatamente aí que entra a nossa própria disciplina em seguir as mesmas regras que impomos.

Se antigamente disciplina equivalia ao silêncio absoluto, a disciplina desejada hoje é a do interesse e da participação.
É importante que as crianças falem, dêem suas opiniões, de modo que possamos acompanhar suas descobertas e sua aprendizagem.

Aqui, a sua atuação é decisiva, pois uma coisa é verdade: com exceção de casos patológicos, crianças e adolescentes são muito
curiosos.
Eles adoram aprender, desde que o conhecimento não lhes pareça impingido e, sobretudo, quando seu interesse e participação são estimulados.

Mas eles também gostam de ser respeitados: valorizam a sinceridade, o jogo aberto.

 

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