segunda-feira, 22 de abril de 2013

DIRETRIZES DE SEGURANÇA - QUESTÕES 8 A 11


8
O médium é responsável por toda e qualquer comunicação mediúnica?

Divaldo - Deve sê-lo, porque não é um autômato. Quaisquer comunicações que lhe ocorram são através do seu psicossoma ou perispírito. A conduta do médium é de sua responsabilidade e, graças a essa conduta, ele responde pela aplicação de suas forças mediúnicas.
É muito comum a pessoa assumir comporta­mentos contrários ao bom-tom e depois dizer que foram as entidades perniciosas que agiram dessa forma. Isso é uma evasão da responsabilidade, por­que os espíritos somente atuam pelo médium, nele encontrando receptividade para as suas induções. É importante saber que o médium é responsável pela manifestação que ocorra através dele. Para que se torne um médium seguro, um instrumento confiável, é necessário que evolua moral e intelectualmente, na razão em que exercita a faculdade.
Gostaria de dar uma informação que nos transmitem os Amigos Espirituais: referem-se à seriedade com que as entidades que aqui trabalham estão encarando este encontro’. Um dos fatores mais importantes para a divulgação da Doutrina Espírita, além do estudo sério, é a mediunidade na vivência, no comportamento dos médiuns. Porque os neófitos atraídos para a Doutrina vêm, invariavelmente, ansiosos pelos fenômenos e por soluções para problemas que eles não querem eqüacionar. A invigilãncia de alguns aprendizes do Espiritismo, trabalhando na mediunidade, responde pela deserção dos inseguros, pelos desequilíbrios na comunidade mediúnica. Esses Mentores estão empenhados em nós ajudar para o bom discernimento das nossas realizações.
Registro, outrossim, a presença de vários desses amigos que prosseguem colaborando, vivamente empenhados no trabalho de educação e de ilumina­ção das almas. Eles hoje aqui capitaneados pelo espírito Dr. Camilo Chaves, que também convidou um número muito grande de antigos colaboradores da Doutrina Espírita nesta Cidade, tais como Pascoal Comanducci, Henriot, Bady Elias Guri, Dolores Abreu, professor Cícero Pereira, Virgílio Almeida, Célia Xavier, Schembri e outros trabalhadores afeiçoados ao bem, que se encontram empenhados em promover o Consolador em nossas vidas para que as mesmas sigam, por acréscimo de misericórdia, na direção de Jesus. 

9
Há médium inconsciente que, após a manifestação do espírito, não se recorda do que o comunicante disse ou fez por seu intermédio?

Divaldo - Sim. Há e ocorre com uma boa parcela dos sensitivos. À medida que a faculdade se torna maleável, que os filtros se fazem mais fiéis, o médium não se recorda através da consciência plena, mas ele sabe algo, porque todo fenômeno mediúnico dá medi­ante uma co-participação do espírito encarnado.

10
Essa co-participação seria um con­trole remoto do subconsciente?

Divaldo - Exatamente. O espírito encarnado é quem côa a mensagem da entidade desencarnada. Então, ao mesmo tempo, exerce a fiscalização, o controle, e coíbe, quando devidamente educado, quaisquer abu­sos, preservando o instrumento de sua reencarnação, que é o corpo.

11
Quer dizer que, no fundo, é sempre o médium o responsável, mes­mo que tenha faculdade inconsciente, por aquilo que vem através dele?

Divaldo - Daí dizer-se que em todo fenômeno mediúnico há um efeito anímico, assim como em todo fenômeno anímico há uma expressão mediúnica. Por melhor que seja o pianista, o som é sempre do piano.

(Do livro "Diretrizes de Segurança", de Divaldo Franco e Raul Teixeira)

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