A partir de hoje, daremos início a
um novo projeto no blog:
compartilharemos, todas as
segundas-feiras, questões respondidas por Divaldo Franco e Raul Teixeira, no
livro Diretrizes de Segurança.
Trata-se de uma obra muito elucidativa e de fácil
entendimento.
Boa leitura!
1
Qual a finalidade da
mediunidade na Terra?
Divaldo - A mediunidade é, antes
de tudo, uma oportunidade de servir. Bênção de Deus, que faculta manter o
contato com a vida espiritual. Graças ao intercâmbio, podemos ter aqui, não
apenas a certeza da sobrevivência da vida após a morte, mas também o equilíbrio
para resgatarmos com proficiência os débitos adquiridos nas encarnações
anteriores. E graças à mediunidade que o homem tem a antevisão do seu futuro
espiritual, e, ao mesmo tempo, o relato daqueles que o precederam na viagem de
volta à Erraticidade, trazendo-lhe informes de segurança, diretrizes de
equilíbrio e a oportunidade de refazer o caminho pelas lições que ele absorve
do contato mantido com os desencarnados.
Assim, a mediunidade tem uma
finalidade de alta importância, porque é graças a ela que o homem se
conscientiza das suas responsabilidades de espírito imortal. Conforme afirmava
o Apóstolo Paulo, se não houvesse a ressurreição do Cristo, para nos trazer a
certeza da vida espiritual, de nada valeria a mensagem que Ele nos deu.
2
Há mediunidades mais
importantes que outras? E médiuns mais fortes que outros?
Raul - Verdadeiramente não pode
haver mediunidades mais importantes que outras, nem médiuns mais fortes do que
outros. Existem médiuns e mediunidades. Segundo Paulo de Tarso, existem os
"dons" e ele se refere à visão, à audição, à cura, à palavra, ao ensino,
mas disse que um só é o Senhor’. Eles provêm da mesma fonte. Os indivíduos que
psicografam, que psicofonizam, que materializam, poderão todos realizar um
trabalho apostolar, na realidade em que se encontram.
Não é o número de possibilidades
que dá importância ao médium. O que engrandece espiritualmente o médium é
aquilo que ele faz com os dons que possua. Verificamos que a importância do
médium se localiza na honra que tem de poder servir.
Não existem médiuns mais fortes
que outros, na Doutrina Espírita, mas, sim, os que são mais dedicados que
outros, mais afervorados que outros, que estão renunciando à matéria e
efetuando o esforço do auto-aprimoramento mais que outros. Isso ocorre. E é
esse esforço para algo mais alto que confere ao médium, ou a outro servidor
qualquer, melhores condições de estar à frente na lide. Mas isso não significa
que o que venha na retaguarda não poderá alcançá-lo, realizando os mesmos
esforços.
Conversando, oportunamente, com um
grupo de amigos, o nosso venerável Chico Xavier dizia para os companheiros que
o questionavam que o dia em que não chora, não viveu. Depreendemos disso que
quanto mais se alteia a mediunidade, colocando aquele que dela é portador numa
posição de destaque, numa posição de claridade, naturalmente, os que não
desejam a luz mais atirarão pedras à “lâmpada”, tentando quebrá-la, quando não
desejam derrubar o “poste” que a sustenta.
Daí, o médium mais importante ser
aquele que mais disposto esteja para enfrentar essas Lutas em nome do Cristo,
Médium de Deus por excelência, e o mais importante Senhor da mediunidade que
conhecemos.
Não caberá nenhum desânimo a
nenhum de nós outros que ainda nos localizamos numa faixa singela de
mediunidade, galgando os primeiros passos. Isto porque já ouvimos companheiros
que gostariam de receber mensagens como o Chico recebe, desejariam receber
obras daquele talante, desejariam ser médiuns da envergadura desse ou daquele
companheiro que se projeta na sociedade, mas desconhecem a cota de sacrifícios
diários, de lutas, de lágrimas, de renúncias a que eles têm de se predispor e
se dispor. Por isso, em Espiritismo, não há médiuns superiores a outros, nem
mediunidades mais importantes que outras; existem oportunidades para que todos
nós tomemos a charrua da evolução sem olharmos para trás, crescendo sempre.
OI GOSTEI!!!
ResponderExcluirVOU VER TODA SEGUNDA FEIRA!!
MUITO LEGAL!!!
ZEZÉ