terça-feira, 12 de março de 2013

PELOS CAMINHOS DA FÉ



"Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai que está nos Céus.”
 Jesus (Mateus, 10:32)
      
        No mundo, de modo geral, habituamo-nos a julgar que os testemunhos de fé prevalecem tão só nos momentos de angústia superlativa, quando o sofrimento nos transforma em alvo de atenções públicas.
        Evidentemente, na Terra, as crises de aflição alcançam a todos, cada qual no tempo devido, segundo as lutas regeneradoras que se nos façam necessárias, no curso das quais estamos impelidos a entregar todas as energias de nosso espírito nos atos de fé.
 Entretanto, é preciso ponderar que somos incessantemente chamados a prestar o depoimento de confiança em Jesus, através de reduzidas parcelas de bondade e tolerância, compreensão e paciência diante das ocorrências desagradáveis do cotidiano, tais quais sejam:
    a referência desprimorosa;
    o olhar de suspeição;
    o pedido justo recusado;
    o beliscão da crítica;
    a desatenção e o desrespeito;
    o desajuste orgânico;
    o prejuízo inesperado;
    a transação infeliz;
    o desafio da discórdia.
        Impõe-se-nos a obrigação de confessar-nos seguidores do Cristo, por intermédio de definições verbais claras e sinceras, mas somos igualmente convidados a fazê-lo, na superação dos aborrecimentos comuns, porquanto só atravessando as diminutas contrariedades do dia-a-dia, como grandes ocasiões de revelar confiança em Jesus, é que aprenderemos a suportar as grandes provações como se fossem pequenas.

(Do livro “Segue-me, de Francisco Cândido Xavier, pelo espírito de Emmanuel)




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