“...Trabalhe, fazendo com as mãos o que é bom,
para que tenha que repartir com o que tiver necessidade”.
– Paulo (EFÉSIOS, 4:28)
Acreditas na fraternidade e esperas que ela reine sobre as criaturas sem a imposição de conflitos quaisquer.
Aspiras, como é natural, a viver num mundo sem rixa de classes.
Almejas a luz da nova era em que o homem seja espontaneamente o irmão do homem, liquidando, sem exigência, as dificuldades um do outro.
Dói-te ao coração ver o supérfluo e a penúria, lado a lado, estimulando a loucura do excesso e o martírio da fome.
Queres que a abastança suprima a carência.
Reclamas a melhoria do nível de vida, principalmente para os que choram em privação.
Para que o bem apareça, contudo, não aguardemos que semelhantes luzes venham inicialmente dos outros.
Comecemos de nós, sem demandar com alguém ou contra
alguém.
O apóstolo Paulo, nesse sentido, nos ofereceu, há quase dois milênios, indicação das mais valiosas.
Cada um, diz ele, “trabalhe, fazendo com as mãos o que seja bom, para que tenha que repartir com o que tiver necessidade”.
Sejamos honestos e reconheçamos com a verdade que se nos consagrarmos ao serviço, produzindo, de nós mesmos, o que seja proveitoso para o bem geral, cada um de nós terá o que dividir a benefício dos outros, sem a mínima idéia de queixa e sem qualquer motivo à rebelião.
(Emmanuel, Palavras de Vida Eterna, psicografia de Chico Xavier)
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