“Noto, contudo, que
Emmanuel, desde fins de 1941, se dedica, afetuosamente, aos trabalhos de André
Luiz. Por essa época, disse-me ele a propósito de “algumas autoridades
espirituais” que estavam desejosas de algo lançar em nosso meio, com objetivos
de despertamento.
Falou-me que
projetavam trazer páginas que nos dessem a conhecer aspectos da vida que nos
espera no “outro lado”, e, desde então, onde me concentrasse, via sempre aquele
“cavalheiro espiritual”, que depois se revelou por André Luiz, ao lado de Emmanuel.
Assim decorreram quase dois anos, antes do “Nosso Lar”.
“(…) Desde então,
vejo que o esforço de Emmanuel e de outros amigos nossos concentrou-se nele,
acreditando, intimamente, que André Luiz está representando um círculo talvez
vasto de entidades superiores. Assim digo porque quando estava psicografando o
“Missionários da Luz”, houve um dia em que o trabalho se interrompeu.
Levou vários dias
parado. Depois, informou-me Emmanuel, quando o trabalho teve reinício, que
haviam sido realizadas algumas reuniões para o exame de certas teses que André
Luiz deveria ou poderia apresentar ou não no livro. Em psicografando o capítulo
Reencarnação, do mesmo trabalho, por mais de uma vez, vi Emmanuel e Bezerra de
Menezes, associados ao autor, fiscalizando ou amparando o trabalho.”
“(…) A luz que, por
vezes, me rodeia me amedronta. Vejo, ouço, e me movimento, no círculo destes
trabalhos, mas, podes, crer, vivo sempre com a angústia de quem se sente
indigno e incapaz. Cada dia que passa, mais observo que a luz é luz e que a
minha sombra é sombra. Reconhecendo a minha indigência, tenho medo de tantas
responsabilidades e rogo a Jesus me socorra.”
(Fragmentos de carta
de Chico Xavier a Wantuil de Freitas em 1946)
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