quarta-feira, 17 de julho de 2013

VOCÊ ESTÁ FUGINDO DE QUÊ?

Passamos pela fatídica data de 21 de Dezembro de 2012 sem contratempos ou transtornos; todas as profecias que nos falavam de catástrofes de todo tipo ficaram obsoletas e a vida continua aparentemente como antes: temos de trabalhar ou estudar (muitas vezes as duas coisas juntas), cuidar da saúde, da educação dos filhos e de todas as tarefas que dizem respeito à nossa passagem pelo planeta azul... e as condições de vida atuais deixam muito a desejar. Violência, corrupção, poluição, injustiça social, intolerância, medo, desesperança, isolamento, desrespeito...

Quem mora na cidade grande, e tem condições para viajar, anseia impacientemente que o fim de semana chegue logo para finalmente poder desfrutar um merecido descanso na praia -ou no campo- para ele e sua família... descanso?

Sair da cidade tornou-se quase sempre tarefa das mais estressantes e cansativas, pois a quantidade de seres humanos que enfrentam a estrada é cada vez maior e onde quer que vão encontrarão engarrafamentos, dificuldade em estacionar, praias superlotadas, preços abusivos, lixo acumulado e muitas vezes condições atmosféricas em nada animadoras, sem contar os muitos acidentes de trânsito e suas consequências funestas. Um verdadeiro purgatório.

O que será que provoca este êxodo quase incontrolável, esta mobilização coletiva que resulta frequentemente em frustração completa? Por que deixamos nosso lar, que deveria ser nosso santuário, e ficamos horas a fio presos com o motor ligado no meio de um congestionamento, sob o sol escaldante... estamos fugindo de quê? 

De que vale se deslocar de um lugar para outro carregando junto o vazio interior, a angústia, a solidão, ainda que estejamos acompanhados de familiares ou amigos?
Provavelmente, estamos tentando fugir de nós mesmos, talvez prisioneiros de um trabalho que não é "o nosso", que visa exclusivamente valores materiais e o lucro a qualquer custo, mas que não agrega conhecimento e nem evolução da alma, nossa essência que ficou esquecida, largada numa pequena gaveta de nosso ser, lembrada somente nas horas da perda de um ente querido, de uma doença mais grave ou de um acidente aparentemente "casual" que nos tira do ar por algum tempo, obrigando-nos a interromper de vez aquele ritmo alucinado e fora de rumo. Nesta hora em que muitas vezes ficamos olhando horas e horas para o teto do quarto, sobra tempo para refletir, questionar a validade de nossa contribuição e de nosso foco principal, bem como a ética, a honestidade e a integridade da empresa.

Talvez estejamos esquecendo de nosso centro, aquele que permanece indissoluvelmente ligado à Fonte, ainda que fique tempo demais relegado a um lugarzinho escuro no meio do peito, na altura do coração. Coisas demais para fazer, a fim de manter o status, de adquirir os objetos que utilizamos (ou ostentamos), o carro que dirigimos, o celular superinteligente que sabe responder às nossas perguntas, ainda que seja em inglês. Ou para fazer aquela tão almejada viagem ao exterior, voltando cheios de mercadorias "da hora", com o cartão de crédito em chamas, repletos de imagens exóticas para impressionar e matar de inveja nossos companheiros do Facebook.

Será que a vida se resume a isto? A um mero "faz de conta"?
Quase tudo isto é supérfluo, passageiro, não traz completude ou aquela profunda e sagrada sensação de felicidade. Talvez sirva mesmo para mostrar a quem vê que precisamos de ajuda, de transformação interior, de expandir a consciência, de acordar enfim do sono profundo no qual estamos imersos sem saber.

Já fui assim, vivi adormecido e distante da "verdade verdadeira" quase metade da minha vida, condicionado fortemente por valores que não me pertenciam, mas que aceitava como se não soubesse que sou o único dono de minha vida, de meu destino. Fui forçado a mudar pela dor, pela doença, olhando o teto... no entanto, não precisa ser assim, é normal e necessário que todos se libertem da ilusão e realizem no mínimo algo que valha a pena, lembrando sempre que podemos fazer da vida uma magnífica obra de arte. E todos receberão do Universo a ajuda necessária para tanto. Uma conspiração do bem.

(AUTOR DESCONHECIDO)

2 comentários:

  1. Ola bom dia! Poderia me ajudar pois o lembrete ao lado do medicamento não dá para entender, pois as letras não está dando para ler.

    ResponderExcluir
  2. Bom dia, Eliana,

    O texto do banner é o seguinte:
    A CASA DO CAMINHO recebeu vultosa doação de medicamentos para doação aos necessitados, para as mais diversas doenças. Se você precisa ou sabe de alguém que precise, traga-nos o nome da substância que verificaremos se há disponibilidade. Depois, é só vir com a receita médica e retirar o medicamento gratuitamente na CASA.
    centroespiritacasadocaminhobp@gmail.com

    Caso você tenha mais alguma dúvida, entre em contato conosco, através do e-mail informado.

    Um abraço!

    ResponderExcluir

Amigos! Esse blog é de vocês. Nos alegramos muito com a sua colaboração!

Foto: Mar da Galileia (*Pixabay) Irmãos, que alegria estarmos todos aqui neste ambiente de paz, amor, fraternidade e luz, muita...