Passamos pela fatídica data de 21 de
Dezembro de 2012 sem contratempos ou transtornos; todas as profecias que
nos falavam de catástrofes de todo tipo ficaram obsoletas e a vida continua
aparentemente como antes: temos de trabalhar ou estudar (muitas vezes as duas
coisas juntas), cuidar da saúde, da educação dos filhos e de todas as tarefas
que dizem respeito à nossa passagem pelo planeta azul... e as condições de vida
atuais deixam muito a desejar. Violência, corrupção, poluição, injustiça
social, intolerância, medo, desesperança, isolamento, desrespeito...
Quem mora na cidade grande, e tem
condições para viajar, anseia impacientemente que o fim de semana chegue logo
para finalmente poder desfrutar um merecido descanso na praia -ou no campo-
para ele e sua família... descanso?
Sair da cidade tornou-se quase sempre
tarefa das mais estressantes e cansativas, pois a quantidade de seres humanos
que enfrentam a estrada é cada vez maior e onde quer que vão encontrarão
engarrafamentos, dificuldade em estacionar, praias superlotadas, preços
abusivos, lixo acumulado e muitas vezes condições atmosféricas em nada
animadoras, sem contar os muitos acidentes de trânsito e suas consequências
funestas. Um verdadeiro purgatório.
O que será que provoca este êxodo quase
incontrolável, esta mobilização coletiva que resulta frequentemente em
frustração completa? Por que deixamos nosso lar, que deveria ser nosso
santuário, e ficamos horas a fio presos com o motor ligado no meio de um
congestionamento, sob o sol escaldante... estamos fugindo de quê?
De que vale
se deslocar de um lugar para outro carregando junto o vazio interior, a
angústia, a solidão, ainda que estejamos acompanhados de familiares ou amigos?
Provavelmente, estamos tentando fugir
de nós mesmos, talvez prisioneiros de um trabalho que não é "o
nosso", que visa exclusivamente valores materiais e o lucro a qualquer
custo, mas que não agrega conhecimento e nem evolução da alma, nossa essência
que ficou esquecida, largada numa pequena gaveta de nosso ser, lembrada somente
nas horas da perda de um ente querido, de uma doença mais grave ou de um
acidente aparentemente "casual" que nos tira do ar por algum tempo,
obrigando-nos a interromper de vez aquele ritmo alucinado e fora de rumo. Nesta
hora em que muitas vezes ficamos olhando horas e horas para o teto do quarto,
sobra tempo para refletir, questionar a validade de nossa contribuição e de
nosso foco principal, bem como a ética, a honestidade e a integridade da
empresa.
Talvez estejamos esquecendo de nosso
centro, aquele que permanece indissoluvelmente ligado à Fonte, ainda que fique
tempo demais relegado a um lugarzinho escuro no meio do peito, na altura do
coração. Coisas demais para fazer, a fim de manter o status, de adquirir os
objetos que utilizamos (ou ostentamos), o carro que dirigimos, o celular
superinteligente que sabe responder às nossas perguntas, ainda que seja em
inglês. Ou para fazer aquela tão almejada viagem ao exterior, voltando cheios
de mercadorias "da hora", com o cartão de crédito em chamas, repletos
de imagens exóticas para impressionar e matar de inveja nossos companheiros do
Facebook.
Será que a vida se resume a isto? A um
mero "faz de conta"?
Quase tudo isto é supérfluo,
passageiro, não traz completude ou aquela profunda e sagrada sensação de
felicidade. Talvez sirva mesmo para mostrar a quem vê que precisamos
de ajuda, de transformação interior, de expandir a consciência, de acordar
enfim do sono profundo no qual estamos imersos sem saber.
Já fui assim, vivi adormecido e
distante da "verdade verdadeira" quase metade da minha vida,
condicionado fortemente por valores que não me pertenciam, mas que aceitava
como se não soubesse que sou o único dono de minha vida, de meu destino. Fui
forçado a mudar pela dor, pela doença, olhando o teto... no entanto, não
precisa ser assim, é normal e necessário que todos se libertem da ilusão e
realizem no mínimo algo que valha a pena, lembrando sempre que podemos fazer da
vida uma magnífica obra de arte. E todos receberão do Universo a ajuda
necessária para tanto. Uma conspiração do bem.
(AUTOR DESCONHECIDO)
Ola bom dia! Poderia me ajudar pois o lembrete ao lado do medicamento não dá para entender, pois as letras não está dando para ler.
ResponderExcluirBom dia, Eliana,
ResponderExcluirO texto do banner é o seguinte:
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