15
Que utilidade tem a
mediunidade de vidência?
Divaldo - A utilidade
é a de desvelar os painéis do mundo espiritual, sabendo observá-los, e, melhor
ainda, mantendo discrição no traduzi-los, para não a transformar num
informativo de leviandades.
16
Qual a colaboração
que um médium vidente pode dar no transcurso de uma sessão mediúnica?
Divaldo - Fazendo
observações, anotando pontos capitais e colaborando com o médium doutrinador,
para que ele esteja informado da qualidade dos espíritos que ali se comunicam.
17
É sempre segura e
permanente essa faculdade?
Divaldo - Como toda
faculdade mediúnica, ela é transitória e oscilante, dependendo muito do estado
moral do médium.
18
Por que dois médiuns
enxergam, ao mesmo tempo, quadros diferentes?
Divaldo - Porque as
percepções visuais são em faixas vibratórias, que oscilam de acordo com o grau de
adiantamento do espírito do médium.
Um registra uma faixa,
na qual se manifestam os espíritos, e outro registra um tipo de faixa diversa.
Ocorre, também, que a
maioria dos médiuns videntes é clarividente, e, nesse caso, a imaginação,
quando indisciplinada, elabora construções e imagens que ele não sabe traduzir,
perturbando-se com aquilo que capta.
19
Podem,
simultaneamente dois médiuns, em se referindo a mesma entidade, fazer
descrições diferentes e serem verídicas, ambas?
Divaldo - Seria o
mesmo que duas pessoas de graus de cultura diversos descrevendo uma tela. Cada
uma informará os detalhes que lhe chamem a atenção, com as possibilidades da
sua capacidade descritiva. Mas o conjunto geral será o mesmo.
20
Deverá ser?
Divaldo - Deve ser.
(Do livro "Diretrizes de Segurança", de Divaldo Franco e Raul Teixeira)
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