A palavra Ecumenismo vem do termo
grego oikoumene, cujo
significado é "mundo habitado" ou, ainda, "aquilo que pertence a
este mundo".
Historicamente, abrange os
aspectos geográficos, culturais, políticos.
Segundo o Dicionário Aurélio,
ecumenismo é o movimento que visa à unificação das igrejas cristãs.
A definição eclesiástica é mais
abrangente, traduzindo o termo como a aproximação, a cooperação, a busca
fraterna da superação das divisões entre as diferentes igrejas cristãs.
A proposta é de fraternidade, de
união, de aprendizado recíproco, de troca.
Entretanto, é comum haver uma
repulsa pelo tema no que diz respeito à abordagem religiosa.
Acreditamos que o receio que temos
de Ecumenismo tenha relação com o medo de conivência com o erro.
É similar ao medo de perdoar
aquele que errou. Ser ecumênico, no entanto, é priorizar a fraternidade.
O Ecumenismo não pressupõe a
aceitação dos erros religiosos, assim como o perdão não pressupõe a aceitação
do erro.
Mas também não preconiza a
separação das pessoas, mas a união e respeito às diferenças.
Além disso, é preciso compreender
que o ecumenismo é a concretização da caridade por excelência, uma vez que está
diretamente relacionado à humildade de aceitarmos a diversidade dos caminhos
que conduzem a Deus e com os quais poderemos aprender, e muito.
A referência é, sempre, Jesus
Cristo.
“(...) A Idade Média
já passou.
Ninguém precisa
concordar com ninguém em matéria de religião, e pode até discutir princípios e
fundamentos seus, com o fim de esclarecer e informar, mas tem o dever de
respeitar o direito inalienável de crença do outro.
Imposição de ideias
é violência intelectual e psicológica.
Cada ser é livre
para pensar como queira e dentro dos limites de sua consciência.
A diversidade de
opinião, bem conduzida, é também fator de aprimoramento e progresso.”
Livro: A Bênção do
Recomeço (Elucidações Doutrinárias)
Autor: João Cuin
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