Amanheci
inspirada, feliz e realizada. Cheia de esperanças pelo dia que estava nascendo
e pelas infinitas oportunidades que se certamente se descortinariam em minha
vida.
Instintiva
e incontidamente, saí distribuindo essa energia toda que amanheceu comigo,
dando um “bom dia” mais efusivo para aqueles que me são caros, mandando
mensagens encorajadoras para aqueles com quem tenho ligações mais estreitas e
olhando de um jeito mais leve sobre os problemas.
Enquanto
sorvia o meu tão pretinho café, fiquei pensando naqueles avisos que muitos
insistem em dar: “não anuncie a sua felicidade aos quatro ventos”.
Claro
que eu entendo que o aviso tem seu mérito: a inveja, a maledicência e a e outras
negatividades são mesmo despertadas pela só percepção de algumas pessoas menos
afortunadas de que há gente mais feliz, apesar dos pesares.
Mas
quer me parecer um egoísmo esconder a nossa felicidade daqueles que torcem por
ela.
Tenho
certeza – e digo isso porque recebi esse feed
back – que as pessoas que torcem por mim, aquelas que se preocupam comigo,
aquelas que me colocam em suas conversas com Deus, estas sim se regozijam com a
minha felicidade.
E
pra essas pessoas, eu nem preciso explicar porque eu estou mais leve, mais
alegre ou mais animada.
Para
essas, de coração aberto e alma limpa, basta que eu ostente o meu sorriso e
elas sorrirão comigo, sem que eu precise devassar a minha privacidade – que eu
tanto prezo – e dizer-lhes o motivo que me faz olhar para uma criança brincando
e sorrir com os olhos marejados, agradecendo a Deus a graça da vida.
E
é dessas pessoas que eu quero estar cercada. Estas são aquelas que eu quero
para o convívio da minha família e amigos. E é como essas pessoas que eu quero
ser.
Por
isso, antes de guardar sua felicidade atrás de um “vamos indo”, quando te
perguntarem se está tudo bem, pense se o seu interlocutor não gostaria de saber
que você está ótimo, graças a Deus!
Chico
Xavier, no livro Sinal Verde, ensina que “a nossa felicidade será naturalmente
proporcional à felicidade que fizermos para os outros”.
Então,
em que pesem os avisos, sugiro que deixemos um tantinho de nossa felicidade
escapar de nossa vida e, quem sabe, contagiar o próximo.
Ela
não se vai. Vai e fica. Se multiplica.
Paula Duran
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