Após a emoção do encontro com a Doutrina
Espírita, agora, quando os deveres constituem norma de comportamento diário, na
tua vida, observas, algo desencantado, a necessidade da contínua renovação de
forças a fim de não desfaleceres.
Supunhas, inicialmente, que logo seriam
resolvidos todos os problemas.
Todavia, ei-los que retornam afligentes,
complexos.
Dispões, porém, de recursos valiosos que não
podes desconsiderar e graças aos quais não desfalecerás.
Reflete: Quem tem fé, não se abate ante noite
escura.
Quem confia, não se desespera na convulsão.
Quem ama, não se debate na desconfiança.
Quem crê, não se tortura na incerteza.
Quem espera, não se atira nos braços da aflição.
Quem serve, não se agasta com a ingratidão.
Quem é gentil, não aguarda entendimento.
Quem é puro, não se revolta com as calúnias.
Quem perdoa, não pára na caminhada a fim de
recolher escusas.
Quem se renova no Cristo, não retorna à prisão
do erro.
Se tens fé, persevera.
Haja o que houver, prossegue impertérrito, mente
dirigida ao Senhor e mãos no trabalho edificante.
Não olhes para trás, nem te confies à depressão.
Este é o teu momento divino de avançar.
Não o malbarates inutilmente.
A claridade da Crença que ora te aponta seguro
roteiro.
Far-se-á tua lâmpada de alegria onde estejas,
com quem te encontres, como te sintas.
E quando a noite do túmulo se abater sobre o teu
corpo cansado, ela será o Sol nascente do Dia Novo que deves, desde agora,
aguardar com júbilo e por cuja razão deves insistir e perseverar.
(Joanna de Angelis, em Celeiro de
Bênçãos, psicografia de Divaldo Pereira Franco)
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