Atingido o patamar
evolutivo, que permite ao Espírito integrar-se ao reino humano,
conquista ele a
faculdade do livre arbítrio, ou seja, passa a ter a liberdade de escolha, e
torna-se, a partir de
então, artífice do seu próprio destino.
Como conseqüência
natural do poder escolher, temos a responsabilidade pela
escolha como
característica básica deste momento evolutivo.
Por isso, essa
faculdade sópode ser conquistada pelo ser pensante no momento em que ele se
acha maduro para tal.
O livre arbítrio é
sempre proporcional à condição evolutiva do ser.
Nos primeiros momentos de humanidade, o Espírito quase não
o tem.
Está mais sujeito ao
determinismo, porque não tem conhecimento nem experiência para avaliar melhor
sua escolha.
É como aquela criança
a quem não permitimos realizar determinadas ações, por ela não conhecer ainda
os perigos que corre.
Nesta fase, o
Criador, em sua infinita misericórdia, permite que Espíritos mais elevados
tracem-lhe o caminho a seguir, como forma de suprir-lhe a falta de experiência.
O Espírito de média
evolução tem menos restrita esta faculdade.
É como o jovem,
que após passar pela
disciplina necessária do momento infantil, tem mais possibilidades de
decisão.
O Espírito evoluído é
como o homem maduro em que as provações e os corretivos
já formaram sua
personalidade, e como conseqüência sua liberdade é maior.
“Um dia, no curso dos milênios, o nosso livre-arbítrio se harmonizará
plenamente com a verdade total, com as deliberações superiores. Nesse
dia
saberemos executar, com fidelidade, o pensamento do Cristo, Mestre e
Senhor
Nosso.”
E aí repetiremos com
Ele, “A minha comida é fazer a vontade
daquele que me
enviou, e realizar sua obra”.
(João, 4: 34)
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