segunda-feira, 24 de novembro de 2014

LIVRE-ARBÍTRIO

Atingido o patamar evolutivo, que permite ao Espírito integrar-se ao reino humano,
conquista ele a faculdade do livre arbítrio, ou seja, passa a ter a liberdade de escolha, e
torna-se, a partir de então, artífice do seu próprio destino.

Como conseqüência natural do poder escolher, temos a responsabilidade pela
escolha como característica básica deste momento evolutivo.

Por isso, essa faculdade sópode ser conquistada pelo ser pensante no momento em que ele se acha maduro para tal.
O livre arbítrio é sempre proporcional à condição evolutiva do ser.

Nos primeiros  momentos de humanidade, o Espírito quase não o tem.

Está mais sujeito ao determinismo, porque não tem conhecimento nem experiência para avaliar melhor sua escolha.

É como aquela criança a quem não permitimos realizar determinadas ações, por ela não conhecer ainda os perigos que corre.

Nesta fase, o Criador, em sua infinita misericórdia, permite que Espíritos mais elevados tracem-lhe o caminho a seguir, como forma de suprir-lhe a falta de experiência.

O Espírito de média evolução tem menos restrita esta faculdade.

É como o jovem,
que após passar pela disciplina necessária do momento infantil, tem mais possibilidades de
decisão.

O Espírito evoluído é como o homem maduro em que as provações e os corretivos
já formaram sua personalidade, e como conseqüência sua liberdade é maior.

“Um dia, no curso dos milênios, o nosso livre-arbítrio se harmonizará
plenamente com a verdade total, com as deliberações superiores. Nesse dia
saberemos executar, com fidelidade, o pensamento do Cristo, Mestre e Senhor
Nosso.”

E aí repetiremos com Ele, “A minha comida é fazer a vontade daquele que me
enviou, e realizar sua obra”.


(João, 4: 34)

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