“(…) A vaidade de certos
homens, que julgam saber tudo e tudo querem explicar a seu modo, dará
nascimento a opiniões dissidentes.
Mas, todos os que tiverem em vista o
grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e
se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro.
Estes deixarão de lado as miseráveis
questões de palavras, para só se ocuparem com o que é essencial.
E a doutrina será sempre a mesma, quanto
ao fundo, para todos os que receberem comunicações de Espíritos superiores.”
(Livro
dos Espíritos)
Médiuns
e pregadores ou expositores espíritas sem humildade, sem o devido conhecimento
de suas próprias deficiências, são espantalhos no arrozal do Espiritismo.
Conquistam uma popularidade falsa, glória mentirosa e nada fazem de bem, nem a si mesmos nem aos outros.
Conquistam uma popularidade falsa, glória mentirosa e nada fazem de bem, nem a si mesmos nem aos outros.
Seus
sucessos são aparentes e efêmeros, mas a derrota moral que representam
perdurará em seus espíritos, e em suas consciências.
Para que o médium consiga superar essas dificuldades da relação com o público, é necessário que haja, primeiro, superado as dificuldades de suas relações com os espíritos.
Para que o médium consiga superar essas dificuldades da relação com o público, é necessário que haja, primeiro, superado as dificuldades de suas relações com os espíritos.
Enxameiam em torno dos médiuns espíritos
pretensiosos, que desejam convertê-los em seus instrumentos de relação com os
homens.
Mas
os espíritos sinceros e bons, devotados ao bem, também o socorrem.
Se
ele, porém, não houver treinado em silêncio, na meditação e na prece ou nas
reuniões mediúnicas, os meios de livrar-se dos obsessores, não terá, na hora da
prova, diante do interlocutor ansioso, muitas vezes suplicante, a possibilidade
de fazê-lo.
As
relações do médium com os seus orientadores espirituais antecedem as suas
relações com o público e determinam a natureza destas.
Para auxiliar os outros, o médium precisa haver sido auxiliado pelos espíritos bons.
Para auxiliar os outros, o médium precisa haver sido auxiliado pelos espíritos bons.
Dessa
maneira, os médiuns que realmente semeiam benefícios são aqueles que aprenderam
a viver na intimidade dos seus protetores e amigos espirituais.
A
vaidade é sempre o maior empecilho a essa intimidade, pois os médiuns, em
geral, mal saíram de uma obsessão, já se consideram emancipados, capazes de
agir por conta própria, preparando-se assim para nova obsessão. Kardec explica
essas dificuldades com a maior clareza e precisão, mas os obsessores costumam
soprar aos médiuns a ideia vaidosa de que Kardec se tornou artigo de museu,
como se a verdade pudesse envelhecer.
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