segunda-feira, 16 de junho de 2014

VAIDADE

“(…) A vaidade de certos homens, que julgam saber tudo e tudo querem explicar a seu modo, dará nascimento a opiniões dissidentes.
Mas, todos os que tiverem em vista o grande princípio de Jesus se confundirão num só sentimento: o do amor do bem e se unirão por um laço fraterno que prenderá o mundo inteiro.
Estes deixarão de lado as miseráveis questões de palavras, para só se ocuparem com o que é essencial.
E a doutrina será sempre a mesma, quanto ao fundo, para todos os que receberem comunicações de Espíritos superiores.”
(Livro dos Espíritos)

Médiuns e pregadores ou expositores espíritas sem humildade, sem o devido conhecimento de suas próprias deficiências, são espantalhos no arrozal do Espiritismo.
  Conquistam uma popularidade falsa, glória mentirosa e nada fazem de bem, nem a si mesmos nem aos outros.
Seus sucessos são aparentes e efêmeros, mas a derrota moral que representam perdurará em seus espíritos, e em suas consciências.
  Para que o médium consiga superar essas dificuldades da relação com o público, é necessário que haja, primeiro, superado as dificuldades de suas relações com os espíritos.
 Enxameiam em torno dos médiuns espíritos pretensiosos, que desejam convertê-los em seus instrumentos de relação com os homens.
Mas os espíritos sinceros e bons, devotados ao bem, também o socorrem.
Se ele, porém, não houver treinado em silêncio, na meditação e na prece ou nas reuniões mediúnicas, os meios de livrar-se dos obsessores, não terá, na hora da prova, diante do interlocutor ansioso, muitas vezes suplicante, a possibilidade de fazê-lo.
As relações do médium com os seus orientadores espirituais antecedem as suas relações com o público e determinam a natureza destas.
  Para auxiliar os outros, o médium precisa haver sido auxiliado pelos espíritos bons.
Dessa maneira, os médiuns que realmente semeiam benefícios são aqueles que aprenderam a viver na intimidade dos seus protetores e amigos espirituais.
A vaidade é sempre o maior empecilho a essa intimidade, pois os médiuns, em geral, mal saíram de uma obsessão, já se consideram emancipados, capazes de agir por conta própria, preparando-se assim para nova obsessão. Kardec explica essas dificuldades com a maior clareza e precisão, mas os obsessores costumam soprar aos médiuns a ideia vaidosa de que Kardec se tornou artigo de museu, como se a verdade pudesse envelhecer.


 

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