A Doutrina Espírita
tem uma valiosa contribuição em favor da extinção dos preconceitos raciais,
revelando que somos todos Espíritos em evolução, submetidos à experiência
reencarnatória.
E que podemos
ressurgir na Terra como negros, brancos ou amarelos, em qualquer continente ou
região, de conformidade com nossos compromissos e necessidades.
Não há porque
cultivar discriminações, não só porque temos todos a mesma origem, que se perde
na noite dos tempos, mas sobretudo porque a Lei Divina determinará
implacavelmente que reencarnemos entre aqueles que discriminamos.
Há inúmeros relatos
em obras mediúnicas, dando-nos notícias de fazendeiros que judiavam dos negros.
Retornaram como escravos africanos.
Anti-semitas voltam
como judeus para sentir na própria pele o que é esse preconceito.
Da mesma forma,
judeus convictos de que pertencem a uma raça superior, escolhidos por Deus,
ressurgem no seio dos povos que julgam inferiores.
Aprendemos com Jesus
que o amor ao próximo eqüivale a amar a Deus.
Isso significa que é
absolutamente impossível reverenciar o Criador discriminando suas criaturas.
Saibamos que Deus não nos distingue pelos corpos.
Saibamos que Deus não nos distingue pelos corpos.
E que todos os homens
são iguais na balança Divina e só as virtudes nos distinguem aos olhos de Deus.
Todos os espíritos
são de uma mesma essência, e todos os corpos são modelados com igual massa.
E nós todos que
sofremos injustiças dos homens, sejamos tolerantes para com as faltas de nossos
irmãos, lhes dizendo que, eles mesmos, não estão isentos de censura: ISSO É
CARIDADE E HUMILDADE.
Suportar com coragem
as humilhações dos homens é ser humilde e reconhecer que só Deus é grande e
poderoso.
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