segunda-feira, 7 de abril de 2014

EXAMINANDO A SERENIDADE


Em face das dificuldades inadiáveis que surgem e ressurgem, senda afora por onde avanças, reveste-­te de serenidade para prosseguir.
Surpreendido pelas contingências afligentes que chegam a cada instante ao país do teu coração, envolve-te na serenidade para discernir.
Diante das informações malsãs que te são en­dereçadas com o sal da impiedade ou a pimenta do despeito, examina a serenidade para acertar.
Conquanto inquietudes te assaltem produzindo sulcos de dor e agonia na tua alma, não te situes a distância da serenidade, para atingir o êxito que te propões, na tarefa do equilíbrio.
Serenidade é também medida que resulta de uma atitude reflexiva!
A serenidade não é uma posição estática que transcorre entre dias parados e atitudes indefinidas em volta da tua existência.
O rio singelo, que passa modulando entre seixos e pedregulhos, eriçando pequeninas ondas e espraiando-as pelas margens, transmite agradável sen­sação de serenidade sobre o leito conquistado.
Serenidade é atitude rítmica de ação que não atinge altissonâncias nem reflui em pianíssimos que logo desaparecem.
A serenidade resulta de uma vida metódica, postulada nas ações dinâmicas do bem e na austera disciplina da vontade.
O espírito pacificado pode ser comparado ao solo que foi trabalhado demoradamente, arrancando escalracho e urze, drenando cursos violentos dáguas e semeando, em derredor, sebes protetoras para que as plantas do seminário nôvo possam desenvolver-se com harmonia em direção do alto.

(…) Em qualquer situação em que te vejas colo­cado impostergavelmente, considera a serenidade dinâmica que produz equilíbrio e que resulta da ponderação demorada, para agires com acêrto e atingires o ápice da tua integração no apostolado do amor verdadeiro.


“Aquele, pois, que muito sofre deve reco­nhecer que muito tinha a expiar e deve regojizar-se à idéia da sua próxima cura.
Dêle depende, pela resignação, tornar pro­veitoso o seu sofrimento e não lhe estragar o fruto com as suas impaciências, visto que, do contrário, terá de recomeçar”.



(Do Livro “Florações Evangélicas”, De Divaldo Pereira Franco, Ditado Pelo Espírito Joanna De Ângelis)

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