Não há dúvida de que
o Corpo, o Espírito e o Perispírito se constituem nos elementos essenciais que
compõem o ser humano.
Devido às
inquestionáveis diferenças vibratórias entre o Corpo e o Espírito, a infinita
sabedoria divina interpôs entre eles o que Kardec denominou de Perispírito,
elemento este, vaporoso, sutil, não tão etéreo quanto o Espírito e não tão
material quanto o Corpo, possibilitando, a ambos, relacionarem-se entre si.
O Perispírito envolve
o Corpo Carnal e, conseqüentemente, cada uma das células que compõem e que, por
sua vez, formam os órgãos, músculos, ossos, …
Sem dúvida, podemos
afiançar que o Perispírito é o molde, e os demais elementos do veículo físico,
seus moldados ou suas respectivas réplicas carnais.
Durante o transcorrer
das nossas jornadas encarnatórias, os sentimentos, desejos, emoções,… atributos
exclusivos do Espírito, são naturalmente encaminhados ao Perispírito que os
acolhe e assimila, enviando-os, em sequência, para o Corpo Físico que os
recepciona e os possa manifestar.
Simplificando, o
Espírito cria o pensamento, o Perispírito o recepciona e o transmite ao Corpo
Físico (o cérebro propriamente dito), que o acolhe e o manifesta em forma de
palavras, gestos, atitudes, ações…
Como cada célula do
Perispírito envolve a sua respectiva célula corporal, interpenetrando-a, é
inevitável que ambas mutuamente se influenciem, de forma benéfica ou maléfica,
dependendo da origem boa ou má dos pensamentos.
Tendo em vista estas
considerações, é bastante comum que grande parte dos seres humanos, ignorando
essas realidades espirituais, acabe atribuindo os corriqueiros incômodos
físicos, que os venham a molestar, muitas vezes passageiros, exclusivamente às
variações climáticas, à poluição, ao estresse da vida moderna, aos alimentos, às
bebidas e outras tantas razões próprias do mundo material.
Em vista destas, por
vezes superficiais avaliações, preocupados com os possíveis desdobramentos que
os referidos incômodos possam apresentar, ansiosos, o quanto antes dirigem-se
aos consultórios médicos, na expectativa de que esses profissionais venham
diagnosticar o distúrbio que os acomete, medicando-os, livrando-os do mal estar
que os vem assediando.
Outras vezes,
aconselhados ou influenciados por terceiros, automedicam-se, correndo os riscos
advindos dessa imprudente iniciativa.
Essas criaturas, em
grande parte das vezes, sequer se dão ao trabalho de refletir, imaginar ou
mesmo desconfiar de que tais mal-estares poderão ter origem em situações
anômalas, adversas, impactantes, que horas ou dias atrás tenham experienciado,
participado, ou mesmo presenciado e que as desestabilizaram emocionalmente,
repercutindo lenta ou rapidamente em seus veículos carnais, neles provocado
efeitos danosos, cujas causas se alojaram no imo das suas almas em desalinho.
(Do livro “Libertos
pelo Perdão, de Marcial Jardim, pelo Espírito Álvaro)
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