quinta-feira, 1 de agosto de 2013

CORPO FÍSICO, ESPÍRITO E PERISPÍRITO

Não há dúvida de que o Corpo, o Espírito e o Perispírito se constituem nos elementos essenciais que compõem o ser humano.

Devido às inquestionáveis diferenças vibratórias entre o Corpo e o Espírito, a infinita sabedoria divina interpôs entre eles o que Kardec denominou de Perispírito, elemento este, vaporoso, sutil, não tão etéreo quanto o Espírito e não tão material quanto o Corpo, possibilitando, a ambos, relacionarem-se entre si.

O Perispírito envolve o Corpo Carnal e, conseqüentemente, cada uma das células que compõem e que, por sua vez, formam os órgãos, músculos, ossos, …

Sem dúvida, podemos afiançar que o Perispírito é o molde, e os demais elementos do veículo físico, seus moldados ou suas respectivas réplicas carnais.

Durante o transcorrer das nossas jornadas encarnatórias, os sentimentos, desejos, emoções,… atributos exclusivos do Espírito, são naturalmente encaminhados ao Perispírito que os acolhe e assimila, enviando-os, em sequência, para o Corpo Físico que os recepciona e os possa manifestar.

Simplificando, o Espírito cria o pensamento, o Perispírito o recepciona e o transmite ao Corpo Físico (o cérebro propriamente dito), que o acolhe e o manifesta em forma de palavras, gestos, atitudes, ações…

Como cada célula do Perispírito envolve a sua respectiva célula corporal, interpenetrando-a, é inevitável que ambas mutuamente se influenciem, de forma benéfica ou maléfica, dependendo da origem boa ou má dos pensamentos.

Tendo em vista estas considerações, é bastante comum que grande parte dos seres humanos, ignorando essas realidades espirituais, acabe atribuindo os corriqueiros incômodos físicos, que os venham a molestar, muitas vezes passageiros, exclusivamente às variações climáticas, à poluição, ao estresse da vida moderna, aos alimentos, às bebidas e outras tantas razões próprias do mundo material.

Em vista destas, por vezes superficiais avaliações, preocupados com os possíveis desdobramentos que os referidos incômodos possam apresentar, ansiosos, o quanto antes dirigem-se aos consultórios médicos, na expectativa de que esses profissionais venham diagnosticar o distúrbio que os acomete, medicando-os, livrando-os do mal estar que os vem assediando.

Outras vezes, aconselhados ou influenciados por terceiros, automedicam-se, correndo os riscos advindos dessa imprudente iniciativa.

Essas criaturas, em grande parte das vezes, sequer se dão ao trabalho de refletir, imaginar ou mesmo desconfiar de que tais mal-estares poderão ter origem em situações anômalas, adversas, impactantes, que horas ou dias atrás tenham experienciado, participado, ou mesmo presenciado e que as desestabilizaram emocionalmente, repercutindo lenta ou rapidamente em seus veículos carnais, neles provocado efeitos danosos, cujas causas se alojaram no imo das suas almas em desalinho.


(Do livro “Libertos pelo Perdão, de Marcial Jardim, pelo Espírito Álvaro)

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