Amar a si mesmo é
um requisito fundamental para que o ser humano possa vivenciar a felicidade.
Embora tenhamos aprendido que a auto-estima é individualista e egoísta, ela é
essencial para que possamos nos expor ao mundo com coragem e confiança.
Aquele que não
ama a si próprio, não reconhece em si qualidades e talentos e se acha inferior
ao resto do mundo, dificilmente conseguirá amar verdadeiramente o outro, pois
seu amor será sempre revestido de medo.
Quando não nos
amamos, tememos que o outro descubra que não somos bons o suficiente para
merecer seu amor e nos empenhamos desesperadamente em satisfazer os seus
desejos, como forma de garantir a afeição que ele sente por nós.
Esta consciência
só nasce a partir de uma profunda reflexão acerca de nossas qualidades e
defeitos e do entendimento de que somos únicos e especiais, não importa o
quanto tenhamos errado ou nos desviado da Verdade.
Sempre é tempo de
recuperamos a nossa auto-estima se reconhecermos que os erros são fundamentais
em nosso processo evolutivo. Se formos capazes de nos amar apesar de nossos
fracassos, certamente estaremos nos dando a oportunidade de trilhar novos
caminhos e descobrir em nós poderes até então desconhecidos.
(Primeira parte da palestra de Juliana Arone de Moraes)
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