quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PERDÃO

O perdão deveria ser objeto de estudos e reflexões com bastante frequência, tendo em vista sua importância. 

Observamos no Plano Espiritual que boa parte das mazelas enfrentadas aqui e no Plano terrestre pelos nossos irmãos encontram gênese na falta de perdão. 

Muitos não perdoam seus próprios equívocos, muitos não perdoam os erros dos irmãos e muitos não perdoam sequer as próprias opções para as reencarnações. 

Muitos espíritos sofredores maldizem as agruras que enfrentam, olvidando-se que, na verdade, tudo se trata de provação necessária e imperativa à sua evolução. 

Assim, os irmãos se esquecem de perdoar e perdoar sempre, passando à frente os sofrimentos que poderiam ser obstados num átimo. 

Bastava, pois, a resignação e a resiliência, que devem ser adjetivos de nossos espíritos, manifestamente contrários ao orgulho e à arrogância. 

Então, amigos, reflitam nas palavras que hoje leem e levem para seus lares a fagulha do Amor Divino, para que ela aqueça o coração de todos os que lhes cercam. 

Um grande e fraterno abraço. 

Fiquem todos na Paz do Cristo. 

(Mensagem Mediúnica) 

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

ATITUDES QUE DRENAM ENERGIA


1 – Pensamentos obsessivos

Pensar gasta energia, e todos nós sabemos disso. Ficar remoendo um problema cansa mais do que um dia inteiro de trabalho físico. Quem não tem domínio sobre seus pensamentos – mal comum ao homem ocidental, torna-se escravo da mente e acaba gastando a energia que poderia ser convertida em atitudes concretas, além de alimentar ainda mais os conflitos. Não basta estar atento ao volume de pensamentos, é preciso prestar atenção à qualidade deles. Pensamentos positivos, éticos e elevados podem recarregar as energias, enquanto o pessimismo consome energia e atrai mais negatividade para nossas vidas.

2 – Sentimentos tóxicos

Choques emocionais e raiva intensa também esgotam as energias, assim como ressentimentos e mágoas nutridos durante anos seguidos. Não é à toa que muitas pessoas ficam estagnadas e não são prósperas. Isso acontece quando a energia que alimenta o prazer, o sucesso e a felicidade é gasta na manutenção de sentimentos negativos. Medo e culpa também gastam energia, e a ansiedade descompassa a vida. Por outro lado, os sentimentos positivos, como a amizade, o amor, a confiança, o desprendimento, a solidariedade, a auto-estima, a alegria e o bom-humor recarregam as energia e dão força para empreender nossos projetos e superar os obstáculos.

3 – Maus hábitos – Falta de cuidado com o corpo

Descanso, boa alimentação, hábitos saudáveis, exercícios físicos e o lazer são sempre colocados em segundo plano. A rotina corrida e a competitividade fazem com que haja negligência em relação a aspectos básicos para a manutenção da saúde energética.

4 – Fugir do presente

As energias são colocadas onde a atenção é focada. O homem tem a tendência de achar que no passado as coisas eram mais fáceis: “bons tempos aqueles!”, costumam dizer. Tanto os saudosistas, que se apegam às lembranças do passado, quanto aqueles que não conseguem esquecer os traumas, colocam suas energias no passado. Por outro lado, os sonhadores ou as pessoas que vivem esperando pelo futuro, depositando nele sua felicidade e realização, deixam pouca ou nenhuma energia no presente. E é apenas no presente que podemos construir nossas vidas.

5 – Falta de perdão

Perdoar significa soltar ressentimentos, mágoas e culpas. Libertar o que aconteceu e olhar para frente. Quanto mais perdoamos, menos bagagem interior carregamos, gastando menos energia ao alimentar as feridas do passado. Mais do que uma regra religiosa, o perdão é uma atitude inteligente daquele que busca viver bem e quer seus caminhos livres, abertos para a felicidade. Quem não sabe perdoar os outros e si mesmo, fica ”energeticamente obeso”, carregando fardos passados.

6 – Mentira pessoal

Todos mentem ao longo da vida, mas para sustentar as mentiras muita energia é gasta. Somos educados para desempenhar papéis e não para sermos nós mesmos: a mocinha boazinha, o machão, a vítima, a mãe extremosa, o corajoso, o pai enérgico, o mártir e o intelectual. Quando somos nós mesmos, a vida flui e tudo acontece com pouquíssimo esforço.

7 – Viver a vida do outro

Ninguém vive só e, por meio dos relacionamentos interpessoais, evoluímos e nos realizamos, mas é preciso ter noção de limites e saber amadurecer também nossa individualidade. Esse equilíbrio nos resguarda energeticamente e nos recarrega. Quem cuida da vida do outro, sofrendo seus problemas e interferindo mais do que é recomendável, acaba não tendo energia para construir sua própria vida. O único prêmio, nesse caso, é a frustração.

8 – Bagunça e projetos inacabados

A bagunça afeta muito as pessoas, causando confusão mental e emocional. Um truque legal quando a vida anda confusa é arrumar a casa, os armários, gavetas, a bolsa e os documentos, além de fazer uma faxina no que está sujo. À medida em que ordenamos e limpamos os objetos, também colocamos em ordem nossa mente e coração. Pode não resolver o problema, mas dá alívio. Não terminar as tarefas é outro “escape” de energia. Todas as vezes que você vê, por exemplo, aquele trabalho que não concluiu, ele lhe “diz” inconscientemente: “você não me terminou! Você não me terminou!” Isso gasta uma energia tremenda. Ou você a termina ou livre-se dela e assuma que não vai concluir o trabalho. O importante é tomar uma atitude. O desenvolvimento do auto-conhecimento, da disciplina e da terminação farão com que você não invista em projetos que não serão concluídos e que apenas consumirão seu tempo e energia.

9 – Afastamento da natureza

A natureza, nossa maior fonte de alimento energético, também nos limpa das energias estáticas e desarmoniosas. O homem moderno, que habita e trabalha em locais muitas vezes doentios e desequilibrados, vê-se privado dessa fonte maravilhosa de energia. A competitividade, o individualismo e o estresse das grandes cidades agravam esse quadro e favorecem o vampirismo energético, onde todos sugam e são sugados em suas energias vitais.

10 - Preguiça, negligência

E falta de objetivos na vida. Esse ítem não requer muitas explicações: negligência com a sua vida denota também negligência com seus dons e potenciais e, principalmente, com sua energia vital. Aquilo do que você não cuida, alguém vem e leva embora. O resultado: mais preguiça, moleza, sono….

11 – Fanatismo

Passa um ventinho: “Ai meu Deus!!!! Tem energia ruim aqui!!!” Alguém olha para você: “Oh! Céus, ela está morrendo de inveja de mim!!!” Enfim, tudo é espírito ruim, tudo é energia do mal, tudo é coisa do outro mundo. Essas pessoas fanáticas e sugestionáveis também adoram seguir “mestres e gurus” e depositar neles a responsabilidade por seu destino e felicidade. É fácil, fácil manipular gente assim e não só em termos de energia, mas também em relação à conta bancária!

12 - Falta de aceitação

Pessoas revoltadas com a vida e consigo mesmas, que não aceitam suas vidas como elas são, que rejeitam e fazem pouco caso daquilo que têm. Esses indivíduos vivem em constante conflito e fora do seu eixo. E, por não valorizarem e não tomarem posse dos seus tesouros – porque todos nós temos dádivas – são facilmente ‘roubáveis’.
O importante é aprender a aceitar e agradecer tudo o que temos (não confundir com acomodação). Quando você agradece e aceita fica em estado vibracional tão positivo que a intuição e a criatividade são despertadas. Surgem, então, as possibilidades de transformar a vida para melhor!

(Vera Caballero) 

Desespero

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

O BARCO DAS RELIGIÕES

Era uma vez um povo que vivia em um mar de possibilidades...
Neste mar, este povo foi lançado sem saber nadar bem e sem rumo que os orientasse. De repente, eles encontraram uma embarcação. Ela foi a “salvação” que procuravam, já que eles nadavam sem rumo e sob o risco de se afogarem. Subiram à embarcação e sentiram-se aliviados e protegidos, porque com eles seguiam outras pessoas que também subiram à mesma embarcação para salvarem-se.
Era confortante e seguro estar junto com outros que buscavam o mesmo destino que era a “terra firme”. A “terra firme” parecia uma promessa distante, que nunca haviam visto, mas que sentiam que existia e pela qual perseveravam. Então seguiram todos no mesmo barco por tempos e tempos.
Este barco, que os pareceu maravilhoso, grande e portentoso, agora era o ambiente comum. Passado o deslumbramento, assim como passa o deslumbramento das paixões, deram-se conta de que não se trata de uma embarcação tão segura assim. Mais que isso, ela possuía muitas falhas em seu casco, muitas brechas que tornavam lento o seu navegar e incerto o seu itinerário.
Aos poucos, alguns deles começaram a mergulhar no mar de vez em quando, a fazer rápidas excursões para fora da embarcação e aprender a nadar com agilidade. Outros mais medrosos preferiam não arriscar estes nados audazes e permaneciam na segurança da embarcação, ainda que ela não fosse tão segura assim.
Os que habitualmente pulavam para fora do barco, gradualmente adquiriram a capacidade de nadar habilmente e às vezes era monótono ficarem restritos ao barco, principalmente quando se conseguia nadar mais rápido que o grande e pesado navio. O barco antes nadava com mais agilidade, mas agora ele estava sobrecarregado de náufragos errantes e acomodados, que se recusam a fazer sua manutenção.
Os náufragos errantes fizeram regras e políticas de como viver dentro do grande e pesado barco, e aquele foi se tornando um lugar insuportável, mas os tripulantes, ou aqueles que se elegeram tripulantes, disseram que o grande barco é o único meio de chegar à “terra firme” e que para os proteger, a partir de então, todos estariam proibidos de fazer excursões de natação ao mar.
– O mar – diziam os tripulantes da nau – é um lugar perigoso e cheio de surpresas, é preciso que nos protejamos no grande barco.
Aqueles que costumavam nadar se sentiam presos e pesados. Gostavam dos amigos que fizeram no barco, mesmo daqueles que tinham medo de aprender a nadar e por eles também permaneciam no barco. O pior foi que, ao observarem o barco por fora, os nadadores viam que a maresia carcomia seu casco e que mais cedo ou mais tarde ele naufragaria, lançando todos ao mar. E agora? O que seria dos amigos que não sabiam nadar? Afogar-se-iam ou seriam devorados pelos animais perigosos? Será que encontraríamos a “terra firme” antes de o grande barco naufragar?
Ah...! A “terra firme” parecia uma promessa tão distante... Para todos os lados só víamos o vazio desolador das águas sem fim e depois de todo esse tempo não parecíamos estar perto. Nem sequer tínhamos certeza se nossos instrumentos de navegação eram precisos. E se estivéssemos navegando em círculos?
Então um dia, corajosamente, um grupo de nadadores de vanguarda decidiu abandonar o barco. Eles já estavam muito treinados, conseguiam nadar bem mais rápido que o barco e sem se cansar. Já estavam preparados para explorar outros rumos adiante e tentar salvar aqueles que ficaram no barco antes que ele naufragasse.
Os nadadores de vanguarda também não suportavam mais viver com as mesquinharias dos que viviam no barco; as disputas mesquinhas de poder, os simulacros e hipocrisias, as questões menores. O pior era que os tripulantes, desfrutando de condição cômoda e privilegiada, pareciam não se importar mais em atingir a “terra firme”. Eles também já tinham, sem se dar conta, perdido a esperança de chegar a “terra firme” e, por outro lado, sabiam que se chegassem lá, todas as regras, leis e hierarquias perderiam o sentido. Uma vez na “terra firme”, não existiriam mais cargos e poder, todos estariam livres da vida no barco. E os demais que viviam no barco, tinham medo de nadar e se afogar e viviam infelizes deixando que o barco decidisse seu próprio rumo, pois mesmo que o barco não levasse a lugar nenhum, pelo menos eles estariam todos juntos e morreriam todos juntos. Nada poderia ser pior que estar sozinho na imensidão do mar vazio, as pessoas preferem a morte à solidão.
Por isso, os tripulantes do grande barco chamaram os nadadores de vanguarda de desertores e hereges. Mas os nadadores não se importavam mais com o que pensavam os tripulantes. Não foi fácil para os nadadores deixarem o navio que lhes serviu de salvação, eles se lembraram de quando estavam perdidos no mar, fracos e sem mal saber nadar e o navio apareceu para lhes oferecer apoio e fortalecimento. Mas agora que estavam mais fortes e independentes podiam seguir seu caminho, mesmo deixando para trás aqueles que amavam.
Os nadadores de vanguarda saíram mar adentro, nadando alegremente por mares então desconhecidos. Ao atravessarem os limites do horizonte, ao atravessarem tempestades e escaparem de animais perigosos, depois de se sentirem perdidos e sozinhos, eles oraram ao deus da “terra firme” para que dessem alguma solução, para que pudessem voltar a tempo de salvar aqueles que estavam com medo no grande barco sem acreditar que ele naufragaria lançando todos ao mar.
Eis que então apareceu uma bela criatura marinha. Ela parecia humana, mas era muito mais bela que as criaturas humanas. Seu corpo brilhava e ela podia nadar com a agilidade que nenhum dos nadadores de vanguarda conseguia nadar. E então um dos nadadores perguntou:
- Que tipo de criatura é você? E como consegue viver sem uma embarcação ou longe da “terra firme”?
- Sou uma criatura igual a você, mas vim de outra embarcação mais antiga. Eu e meus companheiros já deixamos nosso barco há muitos milênios. Venham comigo e eu vos mostrarei.
Aquele ente divino conduziu os nadadores para conhecerem outros entes parecidos com ele. Os nadadores descobriram que eles eram muito mais antigos que seu grupo e estavam muito mais adaptados à água. Eles podiam viver dentro e fora d’água e guardavam muitas estórias de outros povos ainda mais antigos que eles, que dominavam todos os mares. Os nadadores de vanguarda descobriram que aquelas criaturas eram diferentes porque haviam se adaptado à vida no mar, viviam no mar como se fosse a “terra firme”, estavam a vontade e felizes.
Naquele momento um dos nadadores de vanguarda perguntou:
- Para que lado está a “terra firme”? Precisamos saber para salvar nossos semelhantes que vivem em uma embarcação. Logo a maresia corroerá a embarcação e eles serão lançados ao mar. Precisamos conduzir o navio à “terra firme” antes que o pior aconteça.
E a resposta que os nadadores receberam deixou-os estupefatos. A criatura que os recebeu lhes disse com pesar e voz amena:
- Não existe “terra firme” neste planeta.
- O que você está dizendo? Perguntou um dos nadadores.
- Há milênios que nós nadamos todos os mares deste planeta, nossos antepassados já mapearam todos os recantos e podemos assegurar que este é o planeta das águas. Não existe “terra firme”!
E agora? Pensaram os nadadores de vanguarda. Será o fim de nosso povo? Mas a criatura bondosa pediu que eles a acompanhassem e os levou ao grande salão dos espelhos das criaturas aquáticas. Diante do espelho cada nadador pode contemplar que havia mudado suas formas e que agora se pareciam mais com as criaturas aquáticas do que com aqueles que viviam no barco. Haviam se adaptado!
- Eis a resposta!, disse a criatura. – Aqui é “terra firme”, um lugar que só existe no terreno dos nossos corações. Pouco importa estar sozinho no mar ou numa embarcação, tudo é e não é “terra firme”, depende apenas de como você se sente. No passado também tivemos que abandonar nossos barcos para buscar um lugar seguro. Nunca tínhamos visto “terra firme”, este era um anseio de nossos corações, e se nós ansiávamos, então acreditávamos que deveria existir. E de fato existe, mas não da maneira que esperávamos.
- E na sua época alguns se recusaram a aprender a nadar? Perguntou um nadador.
- Sim! E estes são os vossos antepassados. Continuam criando embarcações onde são infelizes.
- Mas porque existem as embarcações?
- Existem porque vocês precisam delas. Ainda não se reconheceram como seres aquáticos, ainda não aprenderam a ser solidários se não forem obrigados a viverem juntos em uma mesma embarcação. As embarcações são necessárias enquanto ainda somos crianças e para termos a sensação de segurança necessária para aprender a nadar. Somos como um pássaro que precisa de seu ninho nas primeiras semanas de vida, mas se nos recusamos a voar, somos lançados de cima da árvore. Assim também, seus companheiros serão lançados ao mar, se continuarem a se recusar a aprender a nadar, respondeu a criatura.
- E o que devemos fazer?, perguntaram os nadadores que agora se pareciam com as criaturas aquáticas.
- Vocês chegaram até aqui por merecimento. Não precisam voltar se não quiserem, mas se amarem os seus de verdade, como nós nos amamos, vocês retornarão para ajudar àqueles que tem medo. “Terra firme” já está dentro de vocês. Não importa se o navio naufraga ou continua a perambular, o que importa são as pessoas que estão dentro dele. Não é pecado sair do navio, pecado é não amar. Porque quem tem “terra firme” em seu coração ama incondicionalmente, ainda que seja incompreendido e injuriado. Voltem e falem a verdade para os que estão no navio, falem onde encontrar de fato “terra firme” e que todas as embarcações serão um dia corroídas pelo tempo e pela maresia. Nada restará! Só estas palavras permanecerão. O navio ainda oferece algumas vantagens, é uma estrutura interessante onde as pessoas procuram abrigo e rumo. Se elas estão ali, é porque procuram ou procuraram por “terra firme”. Pode ser que o ambiente do navio tenha corroído também a esperança deles, mas não deixem que morra a esperança. Não liguem para os tripulantes fanáticos que bravejam acusando-os de desertores. Eles são mais dignos de pena que qualquer outro que está no navio. Não é por eles que vocês ficarão, estes tripulantes serão todos lançados ao mar e serão os primeiros a se afogarem. Usem a estrutura do navio para reavivar a esperança e conduzir com amor os seus companheiros para pequenas excursões de natação. Um dia eles também farão viagens mais audazes e descobrirão a verdade. O pessimista senta e reclama das rachaduras no casco do navio. No fundo ele ainda está ressentido porque o navio não é o que ele queria que fosse. Ele sonhava viajar num transatlântico seguro e tranqüilamente, mas as embarcações são feitas imperfeitas justamente para que pereçam e sejamos lançados ao mar. Não devemos nos ressentir pelo navio precário. O navio pouco importa para quem se tornou uma criatura do mar. O navio é uma instância transitória mas que um dia será dispensável, a diferença é que estas embarcações são caminhos para nós mesmos e não para uma terra prometida. Se seu povo tem navios é porque precisa de navios, então usem os navios para que eles aprendam a nadar. Não se preocupem com os mais renitentes, eles serão lançados inevitavelmente ao mar. Vocês convidarão a muitos, mas poucos estarão dispostos a nadar por si mesmos.
Depois destas palavras, os nadadores voltaram ao barco para ajudar aqueles que lá ficaram. Como havia sido previsto, eles foram desacreditados, injuriados e acusados de heresia. Quando o barco afundou escaparam aqueles que sabiam nadar e quando a tragédia acontecia, os tripulantes agarravam-se ao navio recusando-se a nadar e gritavam para os que pulavam ao mar: - Hereges! Hereges! Hereges! E sucumbiram porque se recusavam a se libertar do navio.

(Autor desconhecido)



domingo, 19 de janeiro de 2014

SEJA FELIZ HOJE

Hoje é o melhor dia para ser feliz. Não projete a felicidade para o amanhã, pois se você não for feliz hoje, é quase certo que não o será amanhã.
Felicidade não é um acontecimento, mas um estado de espírito. Se você não for feliz no seu mundo íntimo, nada do mundo externo será capaz de lhe proporcionar a felicidade.
As pessoas verdadeiramente felizes são otimistas, gratas, alegres, dinâmicas, toleram as suas e as imperfeições dos outros, amam a vida e sentem-se mais felizes quando trabalham pela felicidade do próximo. Você poderá pensar que elas são felizes porque a sua vida caminha bem. Não. Sua vida caminha bem porque elas primeiramente são felizes.
Você já reparou que a felicidade gosta das pessoas felizes? Que a prosperidade procura os prósperos? Saúde anda de mãos dadas com os sãos? Que coisas boas ocorrem para aqueles que pensam bem? Eis o resultado da lei de atração.
Se quiser se sentir feliz agora mesmo, pare um minuto para contar as bênçãos recebidas, as vantagens de que você já dispõe, os episódios felizes que já viveu, as pessoas que o amam e as infinitas possibilidades que ainda o aguardam a partir de agora. Mas se você quiser voltar a pensar no que ainda lhe falta, saiba que a ingratidão é a grande prisioneira da sua felicidade.
Viva o dia de hoje como se fosse o derradeiro dia de sua passagem pela vida terrena. Viva cada encontro como se fosse a última vez que você estará com aquela pessoa. Faça o seu trabalho como se você não tivesse mais possibilidade de corrigi-lo.
Se você estiver disposto a viver esse dia com a intensidade do último momento, pode ter certeza de que não terá tempo para ser infeliz.


(Do livro “Força Espiritual”, de José Carlos De Lucca) 

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O ESPIRITISMO E A PAIXÃO

“A paixão, meu amigo, é uma febre efêmera, resultado de uma reação bioquímica, que como qualquer outra reação é temporária. (…)
Parece que estou lendo um dicionário ou um manual de patologias psíquicas para falar de um fenômeno de natureza tão oposta. É como colocar um narrador de futebol para traduzir uma sinfonia de Mozart.
Sempre me intrigou o fato de que se o princípio que rege as paixões é falso, por que então ele existe na natureza? Por que permite Deus que nos apaixonemos?
Allan Kardec não deixou isso passar despercebido e mais uma vez me surpreendeu.
O Espiritismo, quando o conheci, que se me desvendava uma Doutrina tão racional, em minha expectativa teria uma opinião próxima a do primeiro parágrafo, mas vejamos o que Kardec pergunta e qual a resposta dos Espíritos em O Livro dos Espíritos:

907. Será substancialmente mau o princípio originário das paixões, embora esteja na Natureza?
Não; a paixão está no excesso de que se acresceu a vontade, visto que o princípio que lhe dá origem foi posto no homem para o bem, tanto que as paixões podem levá-lo à realização de grandes coisas. O abuso que delas se faz é que causa o mal.

Que maravilha de resposta! O princípio que origina as paixões foi colocado em nós para o bem. Não é apenas uma trama cruel de nossos genes ou uma armadilha psicológica. É bem verdade que a paixão, assim como todos os sentimentos, tem uma fundamentação biológica.
O corpo humano é um complexo concebido para manifestar as possibilidades do ser espiritual, assim como responde ao comando mecânico de nossa vontade, é preparado para responder emocionalmente de forma que os hormônios desencadeiam uma série de reações que conhecemos muito bem quando estamos com raiva, ou quando estamos apaixonados.
Também é verdade dizer que ao nos apaixonarmos projetamos nossas necessidades e expectativas no outro, de forma que o outro se torna a ilusão do que sonhávamos para atender nossas necessidades e caprichos.
Mas a paixão só é destruidora para as almas inferiores porque as pessoas desequilibradas não conseguem ter domínio sobre a paixão e usufruir dela moderadamente. A paixão, assim como qualquer outra coisa, torna-se-lhes um fator de desequilíbrio.

908. Como se poderá determinar o limite onde as paixões deixam de ser boas para se tornarem más?
As paixões são como um corcel, que só tem utilidade quando governado e que se torna perigoso desde que passe a governar. Uma paixão se torna perigosa a partir do momento em que deixais de poder governá-la e que dá em resultado um prejuízo qualquer para vós mesmos, ou para outrem.

Diria que o desequilíbrio é uma criação do nosso ego e não está necessariamente no princípio que gera a paixão. A paixão é em princípio o deslumbramento, o interesse, o fascínio e a admiração. É uma sensação de sentir que algo ou alguém é especial e que há uma magia em torno deste algo ou alguém e esta magia nos mantém cativados e ligados a este ser ou objeto. Está relacionada com uma sensação de incompletude que impulsiona a humanidade ao progresso.
Se o ser humano fosse completo e acabado ele não se apaixonaria por nada. É a incompletude que o faz buscar algo e/ou alguém que lhe dê alguma compensação emocional. É por isso que dizem os Espíritos que o princípio das paixões foi colocado no homem para o seu bem e a paixão o tem feito realizar grandes coisas em benefício do seu progresso:

As paixões são alavancas que decuplicam as forças do homem e o auxiliam na execução dos desígnios da Providência. Mas, se, em vez de as dirigir, deixa que elas o dirijam, cai o homem nos excessos e a própria força que, manejada pelas suas mãos, poderia produzir o bem, contra ele se volta e o esmaga.
Todas as paixões têm seu princípio num sentimento, ou numa necessidade natural. O princípio das paixões não é, assim, um mal, pois que assenta numa das condições providenciais da nossa existência. A paixão propriamente dita é a exageração de uma necessidade ou de um sentimento. Está no excesso e não na causa e este excesso se torna um mal, quando tem como conseqüência um mal qualquer.

O que combatem os Espíritos é a situação em que a paixão fortalece nossa natureza animal e nos distancia da natureza espiritual. Quando a paixão é direcionada para um ideal nobre, para uma grande realização, ela é sempre positiva. O problema é que ela tem sido usada apenas para a realização de nossos interesses mesquinhos e egoístas. (...)


(Trechos extraídos do artigo “A paixão… ah… a paixão!, de Breno Henrique de Souza, para o site Espiritismo.net)

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

ESCOLHA E... COLHA!


Escolher quer dizer preferir, selecionar, optar.
Toda nossa vida é feita de escolhas.
Por mais indecisos que sejamos, ao abrir os olhos pela manhã, teremos que optar entre permanecer na cama, esquecendo as horas, ou levantar.
A opção continua na primeira refeição da manhã: cereal, frutas, chá, café, pão integral, pão branco, mel, açúcar ou adoçante.
Desejar “bom dia” ou resmungar qualquer coisa, ou ficar calado.
São opções.
Sair de carro, dar uma caminhada, correr para não perder a condução ou fazer de conta que não tem compromisso nenhum.
Ser gentil no trânsito, cedendo a vez a outro carro, em cruzamento complicado, ou fazer de conta que ninguém mais existe no caminho além de você mesmo.
Não jogar nada pelas janelas do carro ou emporcalhar todo o caminho por onde passa, tudo é questão de escolha.
Escolha de como você deseja que seja o seu dia, a sua vida, o seu Mundo.
Você pode viver muito bem com todo mundo ou viver muito mal até consigo mesmo.
Você pode modificar o mau humor da sua chefia ou de seu colega de escritório, pode sintonizar com eles ou pode ficar na sua.
Você pode atender muito bem o seu cliente e ter sorrisos de retorno ou fingir que ele nem está aí, esperando que outro colega decida por atendê-lo.
Você pode se tornar uma pessoa quase indispensável, no Mundo, pela sua forma de ser.
Ou decidir por ser alguém que, se faltar, poucos ou talvez ninguém notará.
Contou-nos amigo nosso que, viajando por essas estradas de Deus, pelo interior do nosso Brasil, começou a sentir fome.
Aproximava-se o horário do almoço e porque ele e o companheiro de viagem não conhecessem muito bem aqueles caminhos, ficaram atentos a qualquer placa indicativa de lanchonete ou restaurante.
Mais alguns quilômetros percorridos e chegaram a um local que oferecia refeições.
Em cima do imóvel, escrito em letras grandes, em madeira firme, lia-se: “Comida a escolê”.
Logo entenderam que o proprietário ou proprietária se equivocara ao escrever.
Talvez pelas poucas letras que tivesse.
Mas compreenderam, sem dúvida, que havia comida para se escolher.
Entraram e uma senhora muito simples os atendeu.
Porque não houvesse cardápio à vista, perguntaram o que havia para lhes matar a fome.
Frango frito. Foi a resposta rápida.
E que mais?
Só frango frito. Respondeu de novo.
Mas a tabuleta diz comida a escolher - Argumentou meu amigo.
Sim. Falou a senhora, sem pestanejar. O senhor escolhe se quer comer ou se não quer comer.
Tinha toda razão aquela senhora.
Tudo é opção.
Por isso, alguns de nós escolhemos viver em clima de felicidade, com o pouco ou quase nada que tenhamos.
Outros optamos por ser infelizes, com a abundância que desfrutamos.
Uns recebemos o diagnóstico de doença insidiosa e decidimos lutar e viver o quanto nos seja permitido.
E curtimos a natureza, a praia, a montanha, os passeios com a família, o cinema, a bagunça dos netos.
Outros, optamos por nos deixar morrer, sem combate.
Felicidade ou infelicidade. A decisão cabe a cada um de nós.
Todos sofremos perdas, doenças, lutas, no Mundo de provas e expiações em que nos movimentamos.
Todos também usufruímos alegrias, conquistas, dádivas, saúde.
O que fazemos com cada uma dessas coisas é o que estaremos fazendo com o nosso dia: alegria ou tristeza. Vitórias ou derrotas.
Pense nisso e escolha o que você deseja para você, agora, hoje, neste novo dia.
Abrace a alvorada que surge, viva as horas de bênçãos e quando a noite chegar, agradeça a Deus pelas felizes escolhas desse bendito tempo que se chama dia.
Amanhã, quando retornarem as horas a movimentar os ponteiros do relógio, você voltará a fazer as suas escolhas... muito boas escolhas.



segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

SEJA SIMPLESMENTE VOCÊ


Muitas vezes abrir mão da eternidade, leva-nos, inevitavelmente, ao sofrimento.
Entretanto é melhor sentir dor, amor, frustração, ternura, decepção, carinho e cumplicidade, do que passar uma eternidade inteira, sem tê-los.
Hoje decidi fazer algo novo.
Decidi ouvir o som, abafado, do meu sussurro
e entender que algumas coisas são inexplicáveis
e permanecerão, para sempre, imutáveis.
Meu coração rendeu-se ao silêncio
e pude perceber que há, também, muitas outras coisas
que podem ser lançadas no mar do esquecimento,
e, essa atitude, mudar, definitivamente...
a história da minha vida.
Olhei-me atentamente, pela primeira vez
e vi-me como, realmente, sou...
Olhei-me sem hipocrisia...
sem máscaras...
sem desculpas...
desnudei-me de mim mesma...
Meu coração guiou-me a um encontro
com a minha humanidade!
Pude perceber que tornar-me humana
significa reconhecer que não sou perfeita,
que não sou passiva de errar
que não preciso de todas as respostas.
Percebi que tenho deficiências,
áreas de sombra...
desejos ocultos...
fraquezas que não podem ser confessadas.
Rasguei-me, por dentro, ao confrontar-me com minha humanidade.
Percebi que viver no contexto da eternidade
significa considerar-se infalível,
ser cheio de arrogância,
achar-se acima do bem e do mal,
julgar as pessoas por suas falhas...
não ser compassivo...
chegar ao extremo na busca pela perfeição.
Que alto preço a se pagar!
Entretanto, não abro mão mais da minha humanidade.
Cometerei erros, terei decepções, sofrerei,
mas, também serei mais tolerante, menos arrogante...
mais compreensiva...
e saberei amar, de uma maneira plena,
livre de pré - conceitos e preconceitos...
Essa será minha eterna busca:
Morrer para mim mesma, e renascer, mais humana, a cada novo dia!

(Autora desconhecida)



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

AMAI


Hoje, devido ao sucesso da última postagem, resolvi compartilhar mais uma letra e música:

Oh! Noite santa, de estrelas fulgurantes, 
divina noite em que o Cristo nasceu.


Em lágrimas e dores, seguia o homem errante,
mas fez Jesus a esperança renascer.


E a boa nova envolve toda a terra,
e por amor, Jesus nos une à Deus.


Tudo agora é luz, ouvi o Rei dos Reis:
“Amai! Amai! Respeitai os teus irmãos. 
Amai! Amai! Amai! O redentor.”


Caem do céu chuvas de luzes,
cobrindo a terra com a paz de Jesus.
Jesus divino, ampara o homem em teus braços,

Espalhe a luz, a esperança e a fé.

E a boa nova envolve toda a terra,
e por amor, Jesus nos une à Deus.


Tudo agora é luz, ouvi o Rei dos Reis:
“Amai! Amai! Respeitai os teus irmãos. 
Amai! Amai! Amai! O redentor.”


Tudo agora é luz, ouvi o Rei dos Reis:
“Amai! Amai! Respeitai os teus irmãos. 
Amai! Amai! Amai! O redentor.”

E quem quiser se arrepiar de emoção, é só ouvir essa música na voz da Paula Zamp: 
http://youtu.be/E2qz8OjsSNA







segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

FAZ UM MILAGRE EM MIM

Como Zaqueu eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra Te ver, olhar para Ti
E chamar Sua atenção para mim


Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti, oh Pai
Sou pequeno demais
Me dá Tua paz
Largo tudo pra Te seguir


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim


Como Zaqueu eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra Te ver, olhar para Ti
E chamar Sua atenção para mim


Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti, oh Pai
Sou pequeno demais
Me dá Tua paz
Largo tudo pra Te seguir


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim

Como Zaqueu eu quero subir
O mais alto que eu puder
Só pra Te ver, olhar para Ti
E chamar Sua atenção para mim


Eu preciso de Ti Senhor
Eu preciso de Ti, oh Pai
Sou pequeno demais
Me dá Tua paz
Largo tudo pra Te seguir


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim


Entra na minha casa
Entra na minha vida
Mexe com minha estrutura
Sara todas as feridas
Me ensina a ter santidade
Quero amar somente a Ti
Porque o Senhor é meu bem maior
Faz um milagre em mim

E para quem quiser entender essa letra, é só assistir esse vídeo e depois curtir a música: http://youtu.be/JiRXeXvVgWs




sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

CARTA DE ANO NOVO

 Ano Novo é também oportunidade de aprender, trabalhar e servir.

O tempo, como paternal amigo, como que se reencarna no corpo do calendário, descerrando-nos horizontes mais claros para necessária ascensão.

Lembra-te de que o ano em retorno é novo dia a convocar-te para a execução de velhas promessas que ainda não tivestes a coragem de cumprir.

Se tens inimigos, faze das horas renascer-te o caminho da reconciliação.

Se foste ofendido, perdoa, a fim de que o amor te clareie a estrada para frente.

Se descansaste em demasia, volve ao arado de tuas obrigações e planta o bem com destemor para a colheita do porvir.
Se a tristeza te requisita, esquece-a e procura a alegria serena da consciência tranquila no dever bem cumprido.

Ano Novo! Novo Dia!

Sorri para os que te feriram e busca harmonia com aqueles que te não entenderam até agora.

Recorda que há mais ignorância que maldade em torno de teu destino.

Não maldigas nem condenes.

Auxilia a acender alguma luz para quem passa ao teu lado, na inquietude da escuridão.

Não te desanimes nem te desconsoles.

Cultiva o bom ânimo com os que te visitam dominados pelo frio do desencanto ou da indiferença.

Não te esqueças de que Jesus jamais se desespera conosco e, como que oculto ao nosso lado, paciente e bondoso, repete-nos de hora a hora: Ama e auxilia sempre. 

Ajuda aos outros amparando a ti mesmo, porque se o dia volta amanhã, eu estou contigo, esperando pela doce alegria da porta aberta de teu coração.

(pelo Espírito Emmanuel, no livro "Vida e Caminho", psicografado por Chico Xavier)




Foto: Mar da Galileia (*Pixabay) Irmãos, que alegria estarmos todos aqui neste ambiente de paz, amor, fraternidade e luz, muita...