quarta-feira, 29 de maio de 2013

AO AMANHECER

Dia novo, oportunidade renovada.
Cada amanhecer representa divina concessão que não podes nem deves desconsiderar.
Mantém, portanto, atitude positiva em relação aos acontecimentos que devem ser enfrentados; otimismo diante das ocorrências que surgirão; coragem no confronto das lutas naturais; recomeço de tarefa interrompida; ocasião de realizar o programa planejado.
Cada amanhecer é convite sereno à conquista de valores que parecem inalcançáveis.
À medida que o dia avança, aproveita os minutos, sem pressa nem postergação do dever.

Não te aflijas ante o volume de coisas e problemas que tens pela frente.
Dirige cada ação à sua finalidade específica.
Após concluir um serviço, inicia outro e, sem mágoa dos acontecimentos desagradáveis, volve à lição com disposição, avançando, passo a passo, até o momento de conclusão dos deveres planejados.

Não tragas do dia precedente o resumo das desditas e dos aborrecimentos.
Amanhecendo, começa o teu dia com alegria renovada e sem passado negativo, enriquecido pelas experiências que te constituirão recurso valioso para a vitória que buscas.

Joanna de Ângelis - Divaldo Pereira Franco


terça-feira, 28 de maio de 2013

A NATUREZA É MINHA MÃE

A Natureza é minha Mãe.
O Universo é meu Caminho.
A Eternidade é meu Reino.
A Imortalidade é minha Vida.
A Mente é meu Lar.
O Coração é meu Templo.
A Verdade é meu Culto.
O Amor é minha Lei.
A Forma em si é minha Manifestação.
A Consciência é meu Guia.
A Paz é meu Abrigo.
A Experiência é minha Escola.
O Obstáculo é minha Lição.
A Dificuldade é meu Estímulo.
A Alegria é meu Cântico.
A Dor é meu Aviso.
A Luz é minha Realização.
O Trabalho é minha Bênção.
O Amigo é meu Companheiro.
O Adversário é meu Instrutor.
O Próximo é meu Irmão.
A Luta é minha Oportunidade.
O Passado é minha Advertência.
O Presente é minha Realidade.
O Futuro é minha Promessa.
O Equilíbrio é minha Atitude.
A Ordem é minha Senha.
A Beleza é meu Ideal.
A Perfeição é meu Destino.

Chico Xavier

segunda-feira, 27 de maio de 2013

DIRETRIZES DE SEGURANÇA - QUESTÕES 27 E 28

27
Em mediunidade, o que seriam sintonia, ressonância e vibrações compensadas?

Divaldo - A sintonia, como o próprio nome diz, é a identificação. Estamos sempre acompanhados daqueles que nos são afins. A emissão de uma onda encontra ressonância num campo vibratório equivalente. Aí temos a sintonia, como numa rádio que emite uma onda e é captada por um receptor na mesma faixa vibratória. A sintonia de Chico Xavier com o Espírito Emmanuel dá essa ressonância maravilhosa, que é a obra abençoada que o Instrutor mandou à Terra. A ressonância seria o efeito que decorre do mecanismo de sintonia. E as vibrações compensadas são aquelas que oferecem, como o próprio nome coloca, a resposta dentro do padrão de reciprocidade. Quando Chico sintoniza com Emmanuel recebe a compensação do benefício que decorre daquela onda provinda do Benfeitor, que lhe responde ao apelo através do bem-estar que lhe proporciona. Essa compensação pode ser positiva ou negativa. Se elaboramos idéias infelizes somos compensados pelas respostas das entidades afins, que se comprazem em nos utilizar na viciação toxicômana, alcoólica, tabagista ou no exagero em qualquer função ou hábito.
Quando oramos ao Cristo, ou oramos a Deus, recebemos imediatamente a compensação do bem-estar que decorre de estarmos sintonizados com o Alto.


28
Qual o papel dos centros vitais no intercâmbio mediúnico?

Raul - Encontramos os centros vitais como sendo representações do corpo psicossomático ou perispírito, correspondendo aos plexos no corpo físico.
São verdadeiras subestações energéticas.
À proporção que encontramos no mapa fisiológico do indivíduo, os diversos entroncamentos nervo­sos, de vasos, de veias, temos aí um foco de expansão de energia.
O nosso centro coronário, que é a porta que se abre para o cosmo, é a “esponja” que absorve o influxo de energia e o distribui para o centro cerebral, para o centro laríngeo, e, respectivamente, para outros centros que se distribuem com maior ou menor intensidade, através do corpo. Sabemos que tais energias, antes de atingir o corpo físico, abrigam-se no corpo espiritual. Do mesmo modo como se tivéssemos uma grande cisterna de água abastecendo uma cidade, tendo em cada residência a nossa particular, verificamos no organismo a grande “cisterna” que absorve as energias de maior vulto, que é o citado centro coronário, e as pequenas “cisternas” que vão atendendo às outras regiões: o centro cerebral atendendo às funções intelectivas do homem, acionando as funções da mente; o centro laríngeo responsável pela respiração, pela fala e todas as funções importantes do aparelho fonador; temos o centro cardíaco que está ativando as emoções, as emissões do sentimento do homem, atuando sobre o músculo cardíaco. Conhecemos o centro gástrico responsável pela digestão energética e naturalmente achamos aí, no campo da mediunidade, uma contribuição muito grande, por­que os médiuns invigilantes ou que estão nas lides sem o devido policiamento, sem as devidas defesas, quando entram em contato com atormentados, sentem as tradicionais náuseas, absorvendo energias que os alimentam de maneira negativa e provocam mal-estares de repercussão no soma, no corpo físico; a dor de cabeça, tão comum aos médiuns, são energias atingindo o centro cerebral. Lembramos, ainda, o centro esplênico, responsável pela filtragem de energia, atuando sobre o baço, do mesmo modo que este é responsável pelo armazenamento do sangue, pela filtragem; e, achamos o centro básico ou genésico, por onde absorvemos a energia provinda dos minerais, do solo, o chamado pelos yogues de “kundalini” ou “fogo serpentino”.
Esses centros espalhados são tidos como os mais importantes, mas, ao longo do corpo, temos vários outros centros por onde as energias penetram ou por onde elas são emitidas. Dessa forma, os centros de força são distribuidores de energia ao longo do corpo psicossomático que têm a função de atender ao corpo somático. Identificamos a correspondência das veias, das artérias e dos vasos no corpo físico com as “linhas de força” do corpo perispiritual. Eis porque, quando recebemos o passe, imediata­mente, sentimos bem-estar, nos sentimos envolvidos numa onda de leveza que normalmente provoca-nos emoção.
Porque as energias penetram o centro coronário e são distribuídas por essas “linhas de força”, à semelhança de qualquer medicamento, elas vão atingir as áreas carentes. Se estivermos com uma problemática cardíaca, por exemplo, não haverá necessidade de aplicarmos as energias sobre o músculo cardíaco, porque em penetrando nossa intimidade energética, aquele centro lesado vai absorver a quantidade, a parcela de recursos fluídicos de que necessita. Do mesmo modo, se temos uma dor na ponta do pé e tomamos um analgésico, que vai para o estômago, a dor na ponta do pé logo passa. Então, o nosso cosmo energético está, como diz a Doutrina Espírita, ligado célula por célula ao nosso corpo somático. Por isso, os centros de força do perispírito têm seus correspondentes materiais nos plexos do corpo carnal, ou, diríamos de melhor maneira, os plexos do corpo carnal são representantes materiais, são a expressão materializada dos fulcros energéticos ou dos centros de força, ou, ainda, dos centros vitais do nosso perispírito.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

AMA-TE A TI MESMO


Ama a ti mesmo, e faça-te merecedor de redenção.

Dedica-te ao teu íntimo, esquece-te do erro externo;
Dedica-te ao teu írmão, nega-te a ti mesmo.

Enquanto o mundo erra, segue tranquilo.
Mas quando teu irmão chora, enxugue tuas lágrimas.
Porque do mundo nada vale, porque perece.
Só não perece o que se constrói no amor,
O laço criado, o bem a ser feito.

O que dura para sempre é o que vale.
Porque se abandona teu irmão na jornada,
Tu és o próximo a ser abandonado.
Mas se tu tens indulgência e misericórdia com os miseráveis,
Obter-se-á o mesmo amor que dá.
E assim, colhemos o que plantamos,
Seja do passado, as más colheitas,
Ânimo maior, existe o bem a ser feito, acima de tudo.

Se tu tens limitações,
Ter-se-á limite na tua benção.
Se tu doas sem medir,
Tua benção não terá tamanho.

Não vos enganem, pedi e obtereis,
Trabalhe e ganhe,
Se tu sofres, dê graças a Deus,
Amanha colherá felicidade.
Porque não existirão trabalhadores sinceros,
No mundo de provas,
Que goza de bênçãos.
Há sim, trabalhadores perseverantes,
que são atacados, que sofrem,
Que suam tuas mazelas,
Que colhem erros do passado,
Que morrem todo dia,
Para ao despertar, despertar um novo “eu”.

Há sim, sofrimento para aqueles que estão no Bem,
Para no futuro, olharem todo seu esforço,
Seu suor, seu sangue, suas lágrimas, seus sacrifícios,
Ter mérito e verdadeira sabedoria, e dizerem:
“Estou aqui com muito esforço e resignação,
porque Jesus falou: “Segue-me”.
E eu o segui, sem hesitar e olhar para atrás.”

Eis aí, a verdadeira luta, verdadeira felicidade, quais a querem?
Aqueles que lutam para serem bons grãos de trigo, longe do joio, mas com indulgência a ele.
Porque muitos são chamados e poucos escolhidos.
Sendo que não existem privilégios na Lei de Deus.

Diante disso, se lhe tocou o coração,
Faço das palavras de um trabalhador sincero de Cristo,
As minhas palavras:
 “ - Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim.” – Chico Xavier.

Meus bem-amados, reflitam.
Se tu sofres, não é acaso,
É a prova de Deus,
que ele quer te iluminar com sabedoria.




quarta-feira, 22 de maio de 2013

AS TRÊS PENEIRAS


Um homem, procurou um sábio e disse-lhe:
- Preciso contar-lhe algo sobre alguém! Você não imagina o que me contaram a respeito de...
Nem chegou a terminar a frase, quando Sócrates ergueu os olhos do livro que lia e perguntou:
- Espere um pouco. O que vai me contar já passou pelo crivo das três peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- Sim. A primeira é a da verdade. Você tem certeza de que o que vai me contar é absolutamente verdadeiro?
- Não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram!
- Então suas palavras já vazaram a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira: a bondade. O que vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Não! Absolutamente, não!
- Então suas palavras vazaram, também, a segunda peneira. Vamos agora para a terceira peneira: a necessidade. Você acha mesmo necessário contar-me esse fato, ou mesmo passá-lo adiante? Resolve alguma coisa? Ajuda alguém? Melhora alguma coisa?
- Não... Passando pelo crivo das três peneiras, compreendi que nada me resta do que iria contar.
E o sábio sorrindo concluiu:
 - Se passar pelas três peneiras, conte! Tanto eu, quanto você e os outros iremos nos beneficiar. Caso contrário, esqueça e enterre tudo. Será uma fofoca a menos para envenenar o ambiente e fomentar a discórdia entre irmãos.

Devemos ser sempre a estação terminal de qualquer comentário infeliz! Da próxima vez que ouvir algo, antes de ceder ao impulso de passá-lo adiante, submeta-o ao crivo das três peneiras porque…
 Pessoas sábias falam sobre idéias;
Pessoas comuns falam sobre coisas;
Pessoas medíocres falam sobre pessoas.


segunda-feira, 20 de maio de 2013

DIRETRIZES DE SEGURANÇA - QUESTÕES 25 E 26


25
O médium pode trocar a tarefa mediúnica por outra atividade doutrinária?

Divaldo - A tarefa mediúnica estará presente na vida do instrumento, onde quer que ele se localize. É óbvio que a tarefa mediúnica foi por ele elegida e não seria lícito que a abandonasse a meio do caminho, num mecanismo de fuga à responsabilidade, para a realização de outra que, certamente, não levará adiante, O indivíduo, por exercer a mediunidade, pode e deve assumir outras tarefas que dizem respeito ao labor da Casa Espírita, mesmo porque a mediunidade não irá tomar-lhe o tempo integral, de modo que o impeça de vivenciar a programática da Doutrina Espírita em outros níveis.

Neste momento, eu vejo aqui um médium desencarnado, que viveu em Belo Horizonte. Era militar e se chama Henrique Kemper Borges. Entregou-se à mediunidade, trabalhando por longos anos a fio, sem que isso lhe perturbasse o labor da vida militar, social e doutrinária abraçado, porque a educação da mediunidade, diz ele, “faz parte do Evangelho de Jesus e, à luz da Codificação Espírita, é uma diretriz de equilíbrio no culto do dever que o espírito encarnado assume, para liberar-se do passa­do comprometido com aqueles a quem prejudicou e que ainda se encontram na erraticidade inferior, necessitando de sua ajuda e de seu apoio. Qualquer motivo que objetive desviá-lo da tarefa abraçada é mecanismo de fuga para acumpliciamento com a ociosidade.”

26
Se o médium interrompe sua tarefa mediúnica, pode isto lhe causar danos? Por quê?

Divaldo - O êxito de qualquer atividade depende do exercício da aptidão de que se é objeto. A mediunidade, segundo Allan Kardec, “é uma certa predisposição orgânica” de que as pessoas são investidas. A faculdade mediúnica é do espírito.
A mediunidade é-lhe uma resposta celular do organismo. Apresenta-se como sendo uma aptidão. Se a prática não é convenientemente educada, canalizada para a finalidade a que se destina, os resultados não são, naturalmente, os desejados. A pessoa, não conduzindo corretamente as suas forças mediúnicas, não logra os objetivos que persegue. Abandonando a tarefa a meio termo, é natural que a mesma lhe traga os efeitos que são conseqüentes do desprezo a que está relegada.
Qual­quer instrumento ao abandono é vítima da ferrugem ou do desajuste. Emmanuel, através da abençoada mediunidade de Chico Xavier, afirmou com lógica:
“Quanto mais trabalha a enxada, mais a lâmina se aprimora. A enxada relegada ao abandono vai carcomida pela ferrugem.”

Quando educamos a mediunidade, ampliando a nossa percepção parafísica, desatrelamos faculdades que jaziam embrionárias.
Se, de um momento para outro, mudamos a direção que seria de esperar-se, é óbvio que a mediunidade não desaparece e o intercâmbio que se dá muda de condutor. O indivíduo continua médium, mas já que ele não dirige a faculdade para as finalidades nobres vai conduzido pelas entidades invigilantes, no rumo do desequilíbrio.

Daí dizer-se, em linguagem popular, que a mediunidade abandonada traz muitos danos àquele que dela é portador. Isso ocorre porque o indivíduo muda de mãos. Enquanto está no exercício correto de suas funções, encontra-se sob o amparo de entidades responsáveis. Na hora que inclina a mente e o comportamento para outras atividades, transfere-se de sintonia, e aqueles com os quais vai manter o contato psíquico são, invariavelmente, de teor vibratório inferior, produzindo-lhe danos.
Também seria o caso de perguntarmos ao pianista o que acontece com aquele que deixa de exercitar a arte a que se dedica no campo da música. Ele dirá que perde o controle motor, que as articula­ções perderam a flexibilidade, a concentração desa­pareceu e ele vai, naturalmente, prejudicado por uma série de temores que o assaltam, impedindo-lhe o sucesso.

A mediunidade é um compromisso para toda “a vida” e não apenas para toda a reencarnação. Porque, abandonando os despojos materiais, o médium prossegue exercitando a sua percepção parafísica em estágios mais avançados e procurando chegar às faixas superiores da Vida.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

ORAÇÃO NOSSA



Senhor,
ensina-nos a orar sem esquecer o trabalho,
a dar sem olhar a quem,
a servir sem perguntar até quando,
a sofrer sem magoar seja a quem for,
a progredir sem perder a simplicidade,
a semear o bem sem pensar nos resultados,
a desculpar sem condições,
a marchar para a frente sem contar os obstáculos,
a ver sem malícia,
a escutar sem corromper os assuntos,
a falar sem ferir,
a compreender o próximo sem exigir entendimento,
a respeitar os semelhantes sem reclamar consideração,
a dar o melhor de nós, além da execução do próprio dever
sem cobrar taxas de reconhecimento.

Senhor,
fortalece em nós a paciência para com as dificuldades
dos outros, assim como precisamos da paciência dos outros
para com as nossas próprias dificuldades.
Ajuda-nos para que a ninguém façamos aquilo
que não desejamos para nós.
Auxilia-nos sobretudo a reconhecer que a nossa
felicidade mais alta será invariavelmente
aquela de cumprir os desígnios, onde e
como queiras, hoje, agora e sempre.

Chico Xavier


quarta-feira, 15 de maio de 2013

O RICO VIGILANTE


Tiago, o mais velho, em explanação preciosa, falou sobre as ânsias de riqueza, tão comuns em todos os mortais, e, findo o interessante debate doméstico, Jesus comentou sorridente: Um homem temente a Deus e consagrado a retidão, leu muitos conselhos alusivos à prudência, e deliberou trabalhar, com afinco, de modo a reter um tesouro com que pudesse beneficiar a família.
Depois de sentidas orações, meteu-se em várias empresas, aflito por alcançar seus fins.
E, por vinte anos consecutivos, ajuntou moeda sobre moeda, formando o patrimônio de alguns milhões.
Quando parou de agir, a fim de apreciar a sua obra, reconheceu, com desapontamento, que todos os quadros da própria vida se haviam alterado, sem que ele mesmo percebesse.
O lar, dantes simples e alegre, adquirira feição sombria.
A esposa fizera-se escrava de mil obrigações destinadas a matar o tempo; os filhos cochichavam entre si, consultando sobre a herança que a morte do pai lhes reservaria; a amizade fiel desertara; os vizinhos, acreditando-o completamente feliz, cercaram-no de inveja e ironia; as autoridades da localidade em que vivia obrigavam-no a dobradas atitudes de artifício, em desacordo com a sinceridade do seu coração.
Os negociantes visitavam-no, a cada instante, propondo-lhe transações criminosas ou descabidas; servidores bajulavam-no, com declarado fingimento quando ao lado de seus ouvidos, para lhe amaldiçoarem o nome, por trás de portas semi-cerradas.
Em razão de tantos distúrbios, era compelido a transformar a residência numa fortaleza, vigiando-se contra tudo e contra todos.
Sobrava-lhe tempo, agora, para registrar as moléstias do corpo e raramente passava algum dia sem as irritações do estômago ou sem dores de cabeça.
Em poucas semanas de meticulosa observação, concluiu que a fortuna trancafiada no cofre era motivo de desilusões e arrependimentos sem termo.
Em certa noite, porque não mais tolerasse as preocupações obcecantes do novo estado, orou em lágrimas, suplicando a inspiração do Senhor.
Depois da comovente rogativa, eis que um anjo lhe aparece na tela evanescente do sonho e lhe diz, compadecido: Toda fortuna que corre, à maneira das águas cristalinas da fonte, é uma bênção viva, mas toda riqueza, em repouso inútil, é poço venenoso de águas estagnadas…
Por que exigiste um rio, quando o simples copo dágua te sacia a sede? Como te animaste a guardar, ao redor de ti, celeiros tão recheados, quando alguns grãos de trigo te bastam à refeição? Que motivos te induziram a amontoar centenas de peles, em torno do lar, quando alguns fragmentos de lã te aquecem o corpo, em trânsito para o sepulcro?…
Volta e converte a tua arca de moedas em cofre milagroso de salvação! Estende os júbilos do trabalho, cria escolas para a sementeira da luz espiritual e improvisa a alegria a muitos! Somente vale o dinheiro da Terra pelo bem que possa fazer! Sob indizível espanto, o caçador de outro despertou transformado e, do dia seguinte em diante, passou a libertar as suas enormes reservas, para que todos os seus vizinhos tivessem junto dele, as bênçãos do serviço e do bom ânimo…
Desde o primeiro sinal de semelhante renovação, a esposa fixou-o com estranheza e revolta, os filhos odiaram-no e os seus próprios beneficiados o julgaram louco; todavia, robustecido e feliz, o milionário vigilante voltou a possuir no domicílio um santuário aberto e os gênios da alegria oculta passaram a viver em seu coração.
Silenciando o Mestre, Tiago, que comandava a palestra da noite, exclamou, entusiasta: Senhor, que ensinamento valioso e sublime!…
Jesus sorriu e respondeu: 28 Sim, mas apenas para aqueles que tiverem ouvidos de ouvir e olhos de ver.

(pelo Espírito Neio Lúcio, Do livro "Jesus no Lar", do médium Francisco Cândido Xavier)

terça-feira, 14 de maio de 2013

FEITO PARA ACABAR


Hoje, a postagem é bem diferente.
Ouvi uma música que me fez refletir sobre o seu, digamos, conteúdo espírita.
Não sei se foi essa a mensagem que o Marcelo Jeneci tentou passar, mas foi a que eu recebi:
A gente é feito pra acabar... e isso nunca vai ter fim!


Quem me diz
Da estrada que não cabe onde termina
Da luz que cega quando te ilumina
Da pergunta que emudece o coração
Quantas são
As dores e alegrias de uma vida
Jogadas na explosão de tantas vidas
Vezes tudo que não cabe no querer
Vai saber
Se olhando bem no rosto do impossível
O véu, o vento, o alvo invisível
Se desvenda o que nos une ainda assim
A gente é feito pra acabar
Ah Aah
A gente é feito pra dizer
Que sim
A gente é feito pra caber
No mar
E isso nunca vai ter fim


segunda-feira, 13 de maio de 2013

DIRETRIZES DE SEGURANÇA - QUESTÕES 21 A 24


21
Qual a finalidade de médiuns curadores ?

Divaldo - A prática do bem, do auxílio aos doentes. O Apóstolo Paulo já dizia: “Uns falam línguas estrangeiras, outros profetizam, outros impõem as mãos”...’
Como o Espiritismo é o Consolador, a mediunidade, sendo o campo, a porta por meio da qual os Espíritos Superiores semeiam e agem, a faculdade curadora é o veículo da Misericórdia para atender a quem padece, despertando-o para as realidades da Vida Maior, a Vida Verdadeira. Após a recuperação da saúde, o paciente já não tem o direito de manter dúvidas nem suposições negativas ante a realidade do que experimentou.
O         médium curador é o intermediário para o chamamento aos que sofrem, para que mudem a direção do pensamento e do comportamento, integrando-se na esfera do bem.

22
É normal que médiuns dessa natureza se utilizem de instrumental cirúrgico, de indumentária, que os caracterizem como médicos?

Divaldo - Na minha forma de ver, trata-se de ignorância do espírito comunicante, que deve ser devidamente ­esclarecido, e de presunção do médium, que deve ter alguma frustração e se realiza dessa forma, ou de uma exibição, ou, ainda, para gerar maior aceitação do consulente que, condicionado pela aparência, fica mais receptivo. Já que os espíritos se podem utilizar dos médiuns que normalmente não os usam, não vejo porque recorrer à técnica humana quando eles a possuem superior.

23
Quais os cuidados que se deve tomar para que o médium curador não se apresente como um curandeiro e não esteja enqüadrado no Código Penal, pela prática ilegal da medicina?

Divaldo - Primeiro, que ele estude a Doutrina Espírita, porque todo e qualquer médium que ignora o Espiritismo é alguém que caminha em perigo.
          Por que é alguém que caminha em perigo? Porque aquele que ignora os recursos que possui, que se desconhece a si mesmo, é incapaz de realizar um trabalho em profundidade e com equilíbrio. Se estuda a Doutrina, fica sabendo que a faculdade de que se encontra revestido é temporária, é o acréscimo de responsabilidade, também uma provação, na qual ele estará sendo testado constantemente e deve sempre, em cada exame, lograr um resultado positivo.
Depois de se dedicar ao estudo da Doutrina, deve se vincular a um Centro Espírita, porque um dos fatores básicos do nosso comportamento é a solidariedade, em trabalho de equipe. Estando a trabalhar num Centro Espírita, ele estará menos vulnerável às agressões das pessoas frívolas, irresponsáveis, dos interesseiros; terá um programa de ação, em dias e horas adrede estabelecidos. Então, não ficará à mercê da mediunidade, em função dela, mas será um cidadão normal, que tem seus momentos de atender, trabalhando para viver com dignidade e renunciando as suas horas de descanso em favor do ministério mediúnico.
Para que ele se poupe de ficar incurso no Código Penal, deve fazer o exercício da mediunidade sem prometer, sem anunciar curas retumbantes, porque estas não podem ser antecedidas, e a Deus pertencente, e não retire da mediunidade nenhum proveito imediato, porque o curandeirismo implica em exploração da ingenuidade do povo, da superstição e da má-fé. Se ele é dotado de uma faculdade mediúnica, seja qual seja, dentro de uma vida regular e equilibrada, preservar-se-á a si mesmo. Se, eventualmente, for colhido nas artimanhas e nas malhas da Lei, isto será conseqüência da Lei Divina.
Que ele saiba pagar o preço do ministério que executa, que lhe foi confiado pelo Senhor.

24
O endeusamento do médium constitui perigo para a mediunidade? Por quê?

Raul - Evidentemente que tudo aquilo que constitui motivo de tropeço na estrada de qualquer criatura naturalmente poderá levá-la à queda. Em se tratando de médium e de mediunidade, todo e qualquer endeusamento é plenamente dispensável, mesmo porque entendemos que o médium não fala por si próprio. O que ele apresenta de positivo, de nobre, de  engrandecedor, deve-se à assistência e à misericórdia dos Espíritos do Senhor, não havendo motivo, portanto, para que se vanglorie de uma virtude, de uma grandeza que ainda não lhe pertencem.
          Por outro lado, se o fenômeno ao qual ele serve de intermediário não constitui essa grandiosidade, se são fenômenos modestos, ou se houve algum equívoco ou alguma fragilidade nas colocações que alguma entidade apresentou, também não é motivo para que o médium se atormente, se entristeça, porque terá sido apenas filtro. Necessita, sim, a partir de então, de ter o cuidado de estar cada dia mais vigilante, para que esse empobrecimento não se amplie, para que não seja co-participante dessa deficiência e para que ele, cada vez mais, se dê conta de que a vaidade poderá ser-lhe prejudicial.
          Por isso, qualquer endeusamento é desnecessário, é improfícuo. Isso não dispensa que os companheiros, que estejam lidando com o médium, o possam incentivar para que ele cresça, para que ele se desenvolva cada vez mais e melhor, para que estude, para que sirva, para que trabalhe. Assim afirmamos, porque temos visto oculta por trás desse broquei do nio-endeusamento uma parte muito considerável de um personalismo infeliz, de um despeito atormentante.
Muitas vezes, diz-se que não se deve elogiar o médium, porque não haveria necessidade para tanto. Porém, não se lhe diz nenhuma palavra que o impulsione para a frente, determinando uma posição de despeito, ou de indiferença. Se não precisamos dizer à criatura que ela é um médium melhor que Chico Xavier, e todos saberão que é uma inverdade, poderemos dizer: prossiga, meu irmão ou minha irmã, vá adiante... O Chico também começou nas lutas das suas experiências iniciais, claro que estamos deixando de lado aquela continuidade de tarefas que ele vem fazendo desde reencarnações anteriores, mas, de qualquer maneira, mesmo em encarnações anteriores ele iniciou pelo simples, pelas coisas mais modestas, e se hoje ele é esse filão de grandiosa mediunidade, é porque esforçou-se, devotou-se nesse anelo da perfeição espiritual.
O endeusamento, então, será sempre dispensável, mormente para aqueles médiuns que estejam começando, mas não deveremos deixar de incentiva-los, doutrinariamente, para que não sejam desanima­dos pela onda terrível que agride médiuns e mediunidades, nesses dias, que lança descrédito e tenta jogar desdouro por sobre a tarefa mediúnica.


quarta-feira, 8 de maio de 2013

ORAÇÃO DA ESPERANÇA


Senhor!

Os homens reúnem-se no mundo para pedir, reclamar, maldizer; legiões humanas devotadas à fé entregam-se para que as comandes; multidões sintonizam Contigo buscando servir-Te.

Permite-nos agora um espaço para a gratidão por estes dias de entendimento fraternal que vivemos na Casa que nos emprestastes para o planejamento das atividades evangélicas do futuro.

Como não estamos habituados a agradecer e louvar sem apresentar o rol das nossas súplicas permite-nos fazê-lo de forma diferente.

Quando quase todos pedem pelos infelizes, nós nos atreveremos a suplicar pelos infelicitadores; quando os corações suplicam em favor dos caídos, dos delinquentes, dos que se agridem, nós nos propomos a interferir em benefício dos que fomentam as quedas, os delitos e a violência; quando os pensamentos se voltam para interceder pelos esfaimados, os carentes, os desiludidos, nós nos encorajamos a formular nossas rogativas por aqueles que respondem por todos os erros que assolam a Terra, estabelecendo a miséria social, a falência moral e a derrocada nas rampas éticas do comportamento.

Não Te queremos pedir pelas vítimas de todos os matizes, senão, pelos seus algozes, os que entenebreceram os sentimentos, a consciência e a conduta, comprazendo-se, quais chacais sobre os cadáveres dos vencidos.

Tu que és o nosso Pastor e prometeste apoio a todas as ovelhas, tem misericórdia deles, os irmãos que se cegaram a si mesmos e, ensandecidos, ateiam as labaredas do ódio na Terra e fomentam as desgraças que dominam no Mundo.

Tu podes fazê-lo, Senhor, e é por isto que, em Te agradecendo todas as dádivas da paz que fruímos, não nos podemos esquecer desses que ardem nas labaredas cruéis da ignorância, alucinados pelos desequilíbrios que os tornam profundamente desditosos.

Retira dos nossos sentimentos de amor a cota melhor e canaliza-a para os irmãos enlouquecidos na volúpia do prazer, que enregelaram o coração longe dos sentimentos de humanidade e que terão que despertar, um dia, sob o látego da consciência que a ninguém poupa.

Porque já passamos, em épocas remotas, por estes caminhos, é que Te suplicamos por eles, os irmãos mais infelizes que desconhecem a própria desdita.

Quanto a nós, ensina-nos a não fruir de felicidade enquanto haja na Terra e na Pátria do Cruzeiro os que choram, os que se debatem nos desvãos da perturbação, e, consciente ou inconscientemente, Te negam a sabedoria, o amor e a condução de ternura como Pastor de nossas vidas.

Quando os Teus discípulos, aqui reunidos, encerramos esta etapa, damo-nos as mãos, e, emocionados, repetimos como os mártires do passado: - Ave Cristo! Em Tuas mãos depositamos nossas vidas, para que delas faças o que Te aprouver, sem nos consultar o que queremos, porque só Tu sabes o que é de melhor para nós.

Filhos da alma: que vos abençoe o Pai de Misericórdia e que Jesus permaneça conosco são os votos do servidor humílimo e paternal de sempre.

Bezerra de Menezes



terça-feira, 7 de maio de 2013

ORAÇÃO PARA AÇÃO


Senhor,
deste-me olhos que são estrelas fulgurantes no céu da face para que eu possa contemplar as belezas da vida.
Ajuda-me a torná-los claridade para os que tateiam nas sombras.

Concebeste-me ouvidos para que eu logre captar a melodia dos mundos, os murmúrios da natureza e os acordes vocais de todas as coisas.
Auxilia-me a colocá-los a serviço dos que não ouvem.

Honraste-me com a voz, a fim de que a sua música me facultasse o intercâmbio com os demais seres.
Dá-me a alegria de torná-la mensagem encantadora que emocione e ensino que edifique aqueles que perderam o dom de falar.

Propiciaste-me pernas para vencer as distâncias.
Impulsiona-me a conduzi-las na direção dos irmãos da retaguarda concitando-os ao avanço.

Proporcionaste-me braços que são alavancas poderosas.
Inspira-me a usá-los para levantar os caídos e desfalecentes dos caminhos da vida.

Conferiste-me a razão para discernir.
Com ela proporciona-me a sabedoria para distinguir o que é certo e insípido do que é lícito, porém correto, porque sendo certo não é licito fazer podendo aplicá-la para a edificação do bem com os elementos da verdade libertadora.

O corpo de que me revisto, faze que eu utilize para viver e crescer no Teu amor que é a razão de toda a vida.

Alma que sou, abre-me as portas do progresso para lograr atingir esfomeados da felicidade há que me destinas.

Do Espírito Eros, por Divaldo Franco


segunda-feira, 6 de maio de 2013

DIRETRIZES DE SEGURANÇA - QUESTÕES 15 A 20


15
Que utilidade tem a mediunidade de vidência?

Divaldo - A utilidade é a de desvelar os painéis do mundo espiritual, sabendo observá-los, e, melhor ainda, mantendo discrição no traduzi-los, para não a transformar num informativo de leviandades.

16
Qual a colaboração que um médium vidente pode dar no transcurso de uma sessão mediúnica?

Divaldo - Fazendo observações, anotando pontos capitais e colaborando com o médium doutrinador, para que ele esteja informado da qualidade dos espíritos que ali se comunicam.

17
É sempre segura e permanente essa faculdade?

Divaldo - Como toda faculdade mediúnica, ela é transitória e oscilante, dependendo muito do estado moral do médium.

18
Por que dois médiuns enxergam, ao mesmo tempo, quadros diferentes?

Divaldo - Porque as percepções visuais são em faixas vibratórias, que oscilam de acordo com o grau de adiantamento do espírito do médium.
Um registra uma faixa, na qual se manifestam os espíritos, e outro registra um tipo de faixa diversa.
Ocorre, também, que a maioria dos médiuns videntes é clarividente, e, nesse caso, a imaginação, quando indisciplinada, elabora construções e ima­gens que ele não sabe traduzir, perturbando-se com aquilo que capta.

19
Podem, simultaneamente dois médiuns, em se referindo a mesma entidade, fazer descrições diferentes e serem verídicas, ambas?

Divaldo - Seria o mesmo que duas pessoas de graus de cultura diversos descrevendo uma tela. Cada uma informará os detalhes que lhe chamem a atenção, com as possibilidades da sua capacidade descritiva. Mas o conjunto geral será o mesmo.

20
Deverá ser?

Divaldo - Deve ser.

(Do livro "Diretrizes de Segurança", de Divaldo Franco e Raul Teixeira)


sexta-feira, 3 de maio de 2013

APELO AMIGO



Não se deprecie.
Não diga que você não merece a bênção de Deus.
Atendamos à realidade.

Se a Divina Providência não confiasse em você, não teria você em mãos tarefas importantes quanto estas:
uma criatura querida a proteger;
alguém a instruir;
uma casa a sustentar;
um doente para assistir;
uma profissão a exercer;
esse ou aquele encargo, mesmo dos mais simples;
algum ensinamento a compor;
essa ou aquela atividade de auxílio aos semelhantes;
algum trato de terra a cultivar; determinada máquina para conduzir.

Se a Sabedoria da Vida nada esperasse de você não lhe teria doado tantos recursos, quais sejam:
a inteligência lúcida que auxilia a discernir o certo do errado;
a noção do bem e do mal;
as janelas dos cinco sentidos;
a capacidade mental cujas manifestações você pode aprimorar ao infinito, empregando o esforço próprio;
a visão do corpo e da alma com que você realiza prodígios de observação e de análise;
a palavra, que você é capaz de educar, e com a qual você encontra as maiores possibilidades de renovar o próprio destino;
a audição com que recolhe mensagens de todos os setores da existência tão só pelo registro de sons diferentes;
as mãos que lhe complementam os braços, expressando-se por antenas hábeis de serviço;
as faculdades genésicas que, iluminadas pelo amor e dirigidas pelo senso de responsabilidade, lhe conferem poderes incomparáveis de criatividade nos domínios do corpo e do espírito;
os pés que transportam você, atendendo-lhe a vontade.

Se você detém maiores áreas de ação ou usufrui vantagens mais amplas, no que se reporta aos encargos e benefícios aqui relacionados, então você já obteve significativas promoções nos quadros da vida.

Quanto a imperfeições ou deficiências que ainda nos marquem, convém assinalar que estamos em evolução na Terra, sem sermos espíritos perfeitos.

Reflitamos nisso e aceitemo-nos como somos, procurando melhorar-nos e, ao melhorar-nos, estaremos construindo o caminho certo para a Espiritualidade Maior.


quinta-feira, 2 de maio de 2013

RECEITA DE FELICIDADE



Já parou para pensar sobre o que faz a gente evoluir?

Muitas pessoas vão dizer que é poder.
Outras vão falar que é o dinheiro, ou até mesmo a teoria Darwinista.
Mas a verdade mesmo,
o que faz a gente evoluir,
é a nossa própria vontade de mudar.

A vontade de fazer o novo, de buscar novos desafios,
de transformar a sociedade e melhorar sempre.
Essa vontade é o que nos tira da inércia,
da nossa zona de conforto,
e nos coloca cara a cara com a realidade.

E é aí que percebemos que apenas reclamar
nunca vai resolver nada.
Precisamos ser mais autores do que telespectadores da vida.
Precisamos ter aquela vontade de ajudar,
de fazer a diferença no mundo.

Olhe para o lado,
olhe ainda mias longe,
Veja por outros ângulos.
Milhares de pessoas estão em situação mais difícil que a sua.
Enquanto você escolhe o que vai comer no almoço amanhã,
muitos nem sabem se vão ter o que comer.
A água que você desperdiça diariamente,
muitos não encontram para sobreviver.

Agora,
olhe para dentro de você.
Coloque para fora tudo que encontrar de bom.
Resgate o passado, as suas origens,
as coisas que o motivaram a chegar até aqui.
Relembre as amizades, as paixões, as descobertas...
Viu? Talvez nem tenha do que reclamar.
Talvez tenha morrido de fome por apenas trinta minutos,
porque o prato demorou a ficar pronto.
Ou morrido de sede por alguns segundos,
enquanto caminhava do quarto até a geladeira.

O mundo escolheu você para ter uma vida melhor.
Não acha que está na hora de retribuir?
Cadê aquela vontade de mudar a sociedade?
De fazer mais que o possível?
Juntos é bem mais fácil!

Hoje não há espaço para o individualismo.
Vivemos em um tempo onde o que é importante para você
é importante para todos.
Um tempo onde tudo é compartilhado.
Precisamos nos evoluir ainda mais como seres humanos.
Precisamos pensar de forma coletiva
e, para isto,
basta ter vontade de mudar...

porque quando você muda,
o mundo muda junto com você.



Foto: Mar da Galileia (*Pixabay) Irmãos, que alegria estarmos todos aqui neste ambiente de paz, amor, fraternidade e luz, muita...